quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Um exame que pode salvar a sua vida

Câncer do Colo do Útero.

Você conhece a síndrome de burnout?

Baixa concentração, ceticismo, cansaço físico extremo. Estas são algumas características de um risco ocupacional que tem merecido diversos estudos, a síndrome de burnout. Segundo estudiosos, essa síndrome – um dos agentes causadores de doenças profissionais segundo o Regulamento da Previdência Social do Brasil – é um risco ocupacional principalmente para profissões que envolvem cuidados com saúde, educação e serviços humanos. De acordo com o artigo Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos, dos médicos Telma Ramos Trigo, Chei Tung Teng e Jaime Eduardo Cecílio Hallak, nos Estados Unidos há lugares em que até 70% dos médicos são afetados por ela. Quem apresentava a maior porcentagem era o grupo que trabalhava nos setores de emergência, doenças infecciosas, oncologia e medicina geral. Outros profissionais atingidos são os professores. No livro Educação: Carinho e Trabalho, o doutor em Psicologia Wanderley Codo diz que estudos sobre este público apontou que 26% de uma amostra de 30 mil professores em todo o Brasil estava exausto emocionalmente. Ana Maria Rossi, do Isma-BR, comenta que geralmente quem apresenta a síndrome são pessoas que consideram-se injustiçadas, como aquelas que não têm uma promoção profissional por mais que trabalhem para tal. Os autores do artigo mencionado acima também elencam as características de personalidade que podem levar ao burnout. Normalmente, são indivíduos competitivos, impacientes, pessimistas, perfeccionistas, controladores. Outros fatores influenciam, como o nível educacional – os mais estudados têm mais probabilidade de desenvolverem a doença – e o estado civil – os solteiros, viúvos e divorciados também têm maior propensão à síndrome. (Gazeta do Povo) O que você achou sobre esta matéria? Deixe aqui o seu comentário! Até breve!

A vista ou parcelado?

A vista ou parcelado? Você sabe qual é a melhor opção?

Enriquecendo com disciplina

A diferença entre sonhar e realizar está na ação que empregamos em direção ao nosso sonho. Qual a diferença entre um atleta excepcional e um medíocre? Entre um chef de cozinha premiado e um simples cozinheiro? Entre um artista admirado e um ator anônimo? Entre um sedentário obeso e uma barriga enxuta e bem definida? Entre uma família próspera e outra com problemas financeiros? Nada de sorte, genética ou dom. O que diferencia as conquistas dos fracassos é a dedicação, que pode ser traduzida em disciplina para estabelecer metas e persegui-las. A diferença entre sonhar e realizar está na ação que empregamos em direção ao sonho. Já dizia Peter Drucker que a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo. Enquanto alguns sonham com uma promoção, outros dedicam horas a cursos de especialização para agregar valor a seu currículo. Enquanto alguns sonham em viajar para o exterior, outros agendam suas férias e mergulham nas pesquisas de promoções e parcelamentos de agências de viagem. Planejar é muito mais do que organizar e fazer contas. Envolve questionar detalhes, ver e rever suas escolhas várias vezes, estudar alternativas, debater dúvidas e soluções, enfim, focar em seus objetivos e ajustar regularmente suas ações, com base em novos conhecimentos. Esse pacote de ações pode ser traduzido como disciplina. Com ela, ficam mais curtos os caminhos para alcançarmos todos os nossos objetivos pessoais, sejam eles profissionais e financeiros ou não. O fato é que cultivar a disciplina em nossa rotina pessoal e familiar pode trazer grandes ganhos. Pais disciplinados com a hora das refeições e do banho criam filhos disciplinados em todas as áreas, da alimentação às finanças pessoais. Esses jovens serão bem menos propensos ao descontrole financeiro e serão mais capazes de planejar a superação de dificuldades. Por outro lado, filhos de pais indisciplinados terão maior dificuldade em se planejar, ou aprenderão com o antiexemplo dos pais, sob algum grau de sofrimento que pode ser evitado. Não se deve confundir, porém, o fomento da disciplina com a anulação da individualidade e da personalidade. Existem pessoas mais predispostas à disciplina do que outras. Enquanto o "mão santa" Oscar treinava arremessos durante horas após o final dos treinos, o tetracampeão Romário insistia em fugir dos treinos para brincar de bola com amigos. Sua disciplina em ser indisciplinado criou uma posição única em campo, competente apesar da pouca técnica. Porém, é inegável que um aluno estudioso terá mais facilidade em perscrutar detalhadamente contratos de financiamento na vida adulta, expondo-se menos ao erro, do que aquele que nunca conseguiu se debruçar com dedicação sobre textos simples. Isso não quer dizer que pessoas indisciplinadas estejam fadadas ao fracasso ou à pobreza. Com um punhado de criatividade e boas escolhas, é possível terceirizar nossa disciplina. Para aqueles que não conseguem se lembrar de pagar as contas ou de investir o valor mensal para a futura faculdade do filho, existem conveniências como o débito automático ou a aplicação programada em fundos de investimento. Se você não se dá bem com contas e pensa que planejar o futuro é um bicho de sete cabeças, uma única conversa sobre planos de previdência com um corretor de seguros experiente pode resolver definitivamente seu problema. Outra solução para quem não consegue concretizar planos devido a sua indisciplina é contar com a disciplina dos outros. Está difícil acordar cedo para frequentar a academia? Que tal convidar um amigo para irem juntos? Uma solução interessante para quem quer investir em ações, mas não consegue acompanhar os fatos do mercado, é criar um clube de investimento com amigos e discutir as estratégias em animadas mesas regadas a cerveja. O que não pode servir de desculpa é sua propensão natural à indisciplina. Um dia você perceberá que essa desculpa lhe custará caro. ( Gustavo Gerbasi - Folhapress) O que você achou desta matéria? Deixe aqui o seu comentário.