Planeje a aposentadoria
É comum as pessoas afirmarem que
não guardam dinheiro suficiente para o futuro porque não ganham o suficiente para poupar e que o salário vai todo para pagar contas e o consumo de bens indispensáveis. Em muitos casos, isso é verdade. Mas, na realidade,
o brasileiro não tem o hábito de poupar como em outros países e prioriza o consumo.
No Brasil, a
maioria não se prepara para a aposentadoria. Na nossa cultura, o profissional
aumenta seus gastos, amplia o padrão de consumo e melhora o estilo de vida na mesma proporção em que cresce a remuneração.
Ele muda-se para um apartamento mais luxuoso, troca o carro por um modelo mais novo, passa a viajar para o exterior com mais frequência e habitua-se a restaurantes mais caros.
Pouco ou nada vai para a poupança.
Os executivos das melhores organizações contam com planos de previdência privada, mas a regra geral é que cada profissional cuide de seu futuro.
Os profissionais devem levar em conta vários fatores que podem comprometer uma aposentadoria mais tranquila. Nem sempre os planos mantêm a continuidade da cobertura médico-hospitalar e odontológica, cada vez mais necessária à medida que os anos avançam.
O conselho é pensar e planejar a própria cobertura médica pelo menos cinco anos antes da aposentadoria, evitando ficar descoberto ou cair em períodos arriscados de carência na mudança para um novo plano - ou mesmo tornar-se inelegível a uma nova cobertura.
O segundo conselho - e isso é verdadeiramente
importante - é que o p
rofissional planeje uma nova carreira, mesmo que venha a receber remuneração menor em relação ao que ganhava quando na ativa. Um novo emprego ou um novo negócio pode completar a aposentadoria, compensando ou pelo menos atenuando a queda de renda.
O dinheiro, porém, não é tudo. O
motivo mais essencial para continuar trabalhando tem a ver com felicidade, autoconfiança, autoestima e saúde física, mental e espiritual.
Evite a chamada "
síndrome do pijama", em que a rotina do aposentado passa a ser o chinelão, o pijama, o sofá e a televisão. E, certamente, a
depressão.
Você pode se dedicar a uma atividade criativa em um negócio próprio, em uma função interessante em alguma empresa.
Pode, também, abraçar uma causa social e trabalhar como
voluntário numa ONG. O
importante é sentir-se e ser útil e não deixar que sua vida mergulhe no vazio.
Tudo isso, porém, deve ser
planejado com antecedência. A aposentadoria não pode ser lembrada apenas quando chegar o dia da saída da empresa.
O
ideal é que seja programada com três ou cinco anos de antecedência. Assim, você não sentirá a angústia, a insegurança e as incertezas do day after.
Com planejamento, terá onde ir e o que fazer, poderá ter uma renda complementar e não correrá o risco de contrair despesas médicas sem cobertura.
Negar a aposentadoria é simplesmente adiar o inevitável.
(Fonte: Marcelo Mariaca)
Estamos sempre divulgando a importância de um bom planejamento
para a aposentadoria, pois como diz a última linha desta matéria:
"Negar a aposentadoria é simplesmente adiar o inevitável".
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