terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobrepeso e obesidade são reflexos de hábitos alimentares aprendidos em casa

Sobrepeso e obesidade são reflexos de hábitos alimentares aprendidos em casa Entender os fatores que influenciam a tendência para desenvolver o sobrepeso e a obesidade é alvo de diversas pesquisas no mundo todo. Um novo estudo feito por John Spence, da Universidade de Alberta, no Canadá, aponta que esses fatores devem ser acompanhados já na infância. A equipe do pesquisador elegeu 1.730 crianças para o estudo meninos e meninas em quantidades similares – e acompanhou esse grupo nos primeiros anos da idade escolar. Crianças e pais foram entrevistados sobre diversos assuntos, incluindo hábitos alimentares, como preferências por certos alimentos e condições de saúde. Os resultados da pesquisa, que durou dois anos, também focou nas respostas emocionais quanto à comida – como alimentação excessiva ligada a estresse, satisfação com a alimentação, sensibilidade à saciedade, ritmo na hora de comer – se comiam muito rápido ou devagar – e nível de atividade após uma refeição. “Não é surpreendente que os resultados apontaram que crianças que descontam suas frustrações comendo excessivamente quando nervosas ou entediadas, têm uma maior tendência a desenvolver o sobrepeso em contraste com aquelas que comiam mais devagar ou que não ficavam muito atentas ao horário das refeições (um comportamento de evitação). Mas a questão é: o que faz essas crianças criarem esse tipo de resposta aos alimentos?”, pontua Spence. “Nosso modelo sugere que o comportamento copiado ou reforçado pelos pais – como ganhar um doce por uma boa ação – induz as crianças a certas relações emocionais com a comida. Da mesma forma, a evitação alimentar também é algo que vem do ambiente familiar”, continua. É preciso identificar como esses ambientes e relações influenciam os hábitos alimentares das crianças, dizem os pesquisadores. Fatores como promoção – ou a falta – de atividades físicas, interação com alimentos de forma a compensar ou punir certos comportamentos, e outros hábitos familiares podem se refletir no desenvolvimento da obesidade.Será que há algo que possamos fazer para educar os pais?”, questiona Spence. “Se identificarmos e entendermos essas relações é possível criar programas de intervenção bastante efetivos.” Os pesquisadores agora tentam ampliar o público observado e adicionar mais variáveis para serem observadas, além de tentar entender as interações entre os dados analisados. “Nas crianças que têm uma relação positiva com a comida – o que leva a um aumento do consumo alimentar – também observamos se há uma preferência pelas comidas ‘que são ruins para a saúde’ e qual o motivo dessas escolhas”, finaliza. (Fonte: Uol – Saúde) Como você cuida e "administra" a alimentação de seus filhos? Comente; QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA!

Para ser um bom investidor, é preciso ser um bom poupador

Para ser um bom investidor, é preciso ser um bom poupador O primeiro passo para ser um bom investidor em ações é antes de tudo ser um bom poupador. A afirmação é do escritor Rodrigo Puga, autor do livro Formação de Investidores. "Muita gente diz que quer investir, mas nem consegue poupar. Antes de pensar em alocar dinheiro em ações é preciso gastar menos do que se ganha. Quando me perguntam qual é o primeiro passo para ser um bom investidor, sempre respondo: ser um bom poupador". Puga explica também que, além de gastar menos do que se ganha, é preciso ter o cuidado de não investir dinheiro que já está comprometido. "Às vezes a pessoa consegue guardar R$ 1.500 por mês. Mas ela tá juntando esse dinheiro porque precisa pagar uma prestação grande do apartamento que está comprando. Esse dinheiro não deve, de forma alguma, ser alocado em ações, porque se a economia enfrentar mais uma crise, a pessoa corre o risco de perder o apartamento por não conseguir pagar no momento certo", explica. Curto e longo prazo O escritor afirma também que é possível sim investir em ações caso seu objetivo seja de curto prazo. "Vamos imaginar que você quer fazer uma viagem dentro de um ano. Dá sim para você conseguir um bom rendimento neste período. Mas é importante ressaltar que, investimentos de curto prazo em ações devem acontecer quando você tem um objetivo e quer concretizá-lo com aquele dinheiro. Mas de forma alguma, como já disse antes, recomendo colocar um dinheiro que já está comprometido na Bolsa. No caso da viagem, se algo der errado, você simplesmente deixa de viajar, mas não perde sua casa própria". Para isso, Puga afirma que é preciso que o investidor se utilize do ferramental correto. "Muitos investidores se baseiam em análise técnica e fundamentalista para decidir onde alocar seu dinheiro. Quem quer bons rendimentos em um curto espaço de tempo precisa utilizar a análise técnica, que indica os bons pontos de entrada e saída do papel. A análise fundamentalista também indica quais empresas são boas, mas por estudar a empresa, ela aponta companhias que renderão bons dividendos no futuro". Outra dica que o escritor dá para os investidores novatos é analisar de forma criteriosa os custos de operação cobrados pela corretora que você escolher para realizar suas ordens. "Obviamente não estou falando que a melhor corretora é a mais barata. A melhor é a que oferece melhor custo benefício. Se uma cobra R$ 50, mas não te oferece uma boa equipe de análise técnica, com bons relatórios, e uma outra cobra R$ 150, mas oferece tudo isso, obviamente a segunda é melhor para você. Como iniciante você terá que contar com a ajuda desses analistas, e contratar esse serviço independentemente custa mais de R$ 300". E faz um alerta: "Mas cuidado para não jogar dinheiro fora. Não contrate serviços mais sofisticados do que os que você vai realmente usar. Todo dinheiro gasto inutilmente poderia ter sido poupado e investido". (Fonte: Tabata Pitol Peres) Você consegue poupar? Se a resposta for sim, você já está a um passo para ser um bom investidor, seguindo as dicas citadas na matéria. Comente! Até breve... muito breve