Alimentos vão continuar direcionando a inflação este ano
A inflação deste ano tem sido e continuará sendo diretamente determinada pela
flutuação dos preços dos alimentos, avalia a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina dos Santos.
A alta de 4,38% acumulada este ano até outubro já superou o nível apurado em todo o ano de 2009, de 4,31%. Por conta dos alimentos, o aumento de 0,75% do mês de outubro ficou próximo à máxima registrada nos últimos dois anos. Entre junho e agosto desse ano, o índice de preços havia ficado estável. O IPCA voltou a subir em setembro, se acentuando em outubro.
O avanço de 0,75% é o maior para o mês de outubro desde 2002, quando foi de 1,31%. Naquele ano,
a alta do dólar teve impacto forte sobre os preços dos alimentos.
"É uma característica desse ano o IPCA acompanhar de perto o comportamento dos alimentos, que estão sendo donos do comportamento da inflação de 2010", disse Eulina.
Os preços dos alimentos estão sofrendo impacto em todo o mundo, devido a variações climáticas.
A inflação para os alimentos atingiu alta de 1,89% em outubro, que foi o maior resultado desde junho de 2008, quando ficou em 2,11% no mês.
Comparando-se apenas os meses de outubro, este ano registrou o avanço mais forte desde de 2002, quando subiu 2,79%.
Na comparação regional, a inflação dos alimentos foi mais forte em Curitiba e em Goiânia, onde já chegou a 8,75% e 8,4%, respectivamente, no acumulado do ano.
O
item que mais sofreu foi o feijão, cuja cultura é bastante doméstica. Devido a remunerações não muito atrativas no ano passado, 2010 registrou redução da área plantada de feijão, o que diminuiu a safra.
Além disso,
a seca também afetou a produção, com queda de 3,4% na primeira safra e de 15% na segunda safra. Então, a oferta de feijão se reduziu bastante e os preços dispararam.
(Fonte: Valor)
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