quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Testes com a vacina da dengue

Testes com a vacina da dengue Dentro de dez anos a dengue poderá ser erradicada no mundo se forem concluídos com sucesso os testes de uma vacina contra a doença que está sendo desenvolvida pelo laboratório Sanofi Pasteur, conforme adiantou o JT há três semanas. Nesta terça-feira, 21, a empresa fez o anúncio oficial do produto, estimando que ele esteja mundialmente disponível dentro de uma década. No Brasil, os testes, já aplicados em humanos, são feitos em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo. A vacina, que atualmente está na fase 2 de testes, já foi aplicada a 56 voluntários (de 9 a 16 anos) de Vitória, capital capixaba, e mais 100 crianças serão imunizadas até o final desta etapa. Depois, o medicamento entrará em sua terceira e última fase, com testes em mais 1.500 pessoas de outras quatro capitais brasileiras. Campo Grande, Goiânia, Natal e Fortaleza serão as próximas cidades que receberão os testes, escolha que levou em conta a incidência de casos. “Quando testamos onde a dengue é endêmica, temos certeza de que a vacina está sendo aplicada dentro do pior cenário possível”, explica o vice-presidente associado de desenvolvimento clínico da Sanofi Pasteur para a América Latina, Fernando Noriega. Fabricada com um vírus recombinante, a vacina terá eficácia contra os quatro tipos de dengue. O vírus presente na dose tem o mesmo núcleo do agente responsável pela febre amarela, semelhança que permitiria a produção de proteínas que estimulam a criação de anticorpos contra as duas doenças. “Vacinas de vírus vivos costumam proteger a pessoa por anos”, afirma Noriega. Como a vacina é eficiente na proteção contra os quatro tipos conhecidos de dengue, a diretora do laboratório, Lúcia Bricks, diz que não serão necessárias novas aplicações. “Diferentemente do vírus da gripe, que muda constantemente, só existem quatro tipos de infecções da dengue e a vacina poderá proteger contra todas essas variações”, afirma. Segundo o chefe do laboratório de virologia clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Celso Granato, com a população imunizada o vírus não terá como se reproduzir. “A dengue, até aonde sabemos, só afeta seres humanos. Com a vacina aplicada em toda a população não terá como esse vírus se multiplicar e a doença será erradicada”. (Lais Cattassini - Jornal da Tarde) Com ou sem vacina, é muito importante não deixar a água parada em vasos, pneus, para evitar o mosquito da dengue. Até breve!! Que você tenha uma ótima SEXTA-FEIRA! /*--*/

Metade dos brasileiros vive com até um salário mínimo

Metade dos brasileiros vive com até um salário mínimo Um pouco mais da metade da população brasileira vivia com uma renda mensal de menos de um salário mínimo em 2009. É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada na sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O mínimo da época era de R$ 465. A pesquisa considera que, dos 191,2 milhões de brasileiros, 56,8% tinham renda familiar entre zero e R$ 465. Das pessoas residentes em domicílios particulares, a pesquisa mostra que 29% viviam com menos de R$ 232,50 (meio salário mínimo). Em relação ao grupo que ganha de um a dois salários mínimos (R$ 930), o número de pessoas chegava a 22,5% da população. Outros 15,8% ganhavam a partir de dois salários mínimos. Já 2,3% da população não tinha renda alguma, enquanto 3,2% não declararam quanto ganham. Em valores, o grupo formado pelos 10% mais ricos tinha renda média de R$ 3.293,08, segundo a pesquisa do IBGE. Na ponta de baixo da pirâmide, os 10% mais pobres ganhavam R$ 82,28 por mês – ou 40 vezes menos do que o rendimento dos ricos. Comparando com o valor do salário mínimo, os 10% mais ricos ganhavam 7,08 salários, enquanto os pobres levavam uma fatia de 0,18 do mínimo. Desigualdade de renda caiu Apesar da grande distância que separa os ricos dos pobres, o IBGE vê uma boa notícia: as desigualdades caíram entre 1999 e 2009, em decorrência da melhora no mercado de trabalho de lá para cá e da expansão dos programas de distribuição de renda. - A expansão recente de programas de transferência de renda focalizados na população mais pobre, como o Bolsa Família, o BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social), entre outros de âmbitos estadual e municipal, vem contribuindo para uma redistribuição interna entre as diversas partes componentes do rendimento familiar total. O resultado foi o aumento significativo das chamadas “outras fontes” em detrimento dos rendimentos de trabalho e de aposentadoria e pensões. Entram nesse grupo os ganhos vindos de aposentadoria, de pensão, de programas de previdência ou de assistência social, e de programas oficiais de auxílio educacional (como o Bolsa Escola) ou social (Renda Mínima, Bolsa Família, entre outros). Para o total das famílias, os rendimentos de “outras fontes” representavam 5% do total de rendimento familiar; os rendimentos do trabalho correspondiam a 76,2%; e os rendimentos de aposentadoria e pensão, a 18,8%. Para as famílias com renda familiar per capita de até um quarto de salário mínimo (R$ 116,25), os rendimentos de “outras fontes” representavam 28% do total da renda familiar em 2009, ao passo que, em 1999, essa participação era de apenas 4,4%. Nordeste ainda é o mais pobre Segundo o IBGE, o grande problema da desigualdade ainda está ligado à região: 76,5% da população de 53,8 milhões de pessoas ganhavam até um salário mínimo, na região Nordeste; 70,2% dos 15,5 milhões de pessoas estavam nesse grupo, no Norte; e 53,6% dos 13,9 milhões de brasileiros estavam nessa faixa, no Centro-Oeste. No Sul, ganhavam até R$ 465 uma parcela de 43,9% dos 27,6 milhões da população. No Sudeste, essa fatia correspondia a 46,1% dos 80,2 milhões de pessoas. - As desigualdades de renda na sociedade brasileira estão bastante enraizadas nas diferenças territoriais. Os indicadores de condições de vida referentes à população residente na região Nordeste são sistematicamente menos favoráveis do que aqueles registrados no Sudeste. (Fonte:R7) Pois é, metade dos brasileiros vive com até um salário mínimo, Você acredita que a desigualdade está diminuindo? Comente logo abaixo, Até /*--*/