sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Regularizar as dívidas para ter crédito no Natal

Regularizar as dívidas para ter crédito no Natal Todo mês, cerca de 1,5 mil pessoas buscam informações para tentar regularizar pendências e retirar o nome das listas de inadimplência. Em novembro, esse número costuma saltar para 2 mil e chegar a 2,5 mil às vésperas do Natal, como afirma o economista-chefe da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Marcel Solimeo. E todo ano é assim: os consumidores tentam sanar dívidas para voltar a ter crédito e fazer as compras de fim de ano. Para quem pensa que não dá mais tempo para recuperar o poder de compra, pode começar a organizar as contas. “É possível regularizar as pendências para as compras de fim de ano e isso costuma ocorrer até a semana do Natal”, afirma Solimeo. Segundo ele, o número de pessoas que buscam sanar os débitos cresce nessa temporada devido ao décimo terceiro salário, que ajuda os consumidores a pagar dívidas, e também porque as empresas facilitam a negociação. Afinal, com dinheiro no bolso e crédito na praça o consumidor passa a comprar mais. “Isso facilita e aumenta as vendas”, ressalta o economista. Por isso, Solimeo aconselha os consumidores para que, se puderem, utilizem o décimo terceiro para deixar as contas em dia. Se não for possível e a única saída for mesmo a negociação, o economista alerta: “para normalizar a renda é preciso planejamento. Não adianta negociar se não for possível cumprir com o acordo”, afirma. Reorganize as contas... Seguindo o conselho do economista, o ideal antes de tentar limpar o nome é organizar o orçamento para saber se dá para pagar a dívida integralmente ou mesmo descobrir até quanto dá para comprometer a renda com uma negociação. “O problema da inadimplência é, além de uma falta de planejamento financeiro do próprio consumidor, a concessão de crédito pelas financeiras superior à capacidade de pagamento das pessoas”, acredita o presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudos e Defesa das Relações de Consumo), José Geraldo Tardin. “Assim, os deslizes são inevitáveis”, completa. Para evitar esses deslizes, Tardin recomenda atenção e dá algumas dicas para se livrar ou amenizar o impacto das dívidas no orçamento. Uma delas, como já aconselhou Solimeo, é aproveitar o décimo terceiro para quitar os débitos. Caso tenha dívidas no cartão de crédito, o Ibedec recomenda que o consumidor procure a administradora do cartão para ver a possibilidade de acordo para cancelar ou suspender o cartão, reduzir a dívida e parcelar o pagamento. Trocar a dívida cara pela mais barata também pode ajudar o consumidor a regularizar as contas. Contratar um empréstimo tipo CDC sai mais em conta que deixar o cartão no rotativo, porque os juros costumam não ultrapassar os 3% ao mês contra os mais de 10% da moeda de plástico. O mesmo vale se a dívida for no cheque especial. Segundo Tardin, caso o consumidor não consiga um acordo ou uma linha de financiamento para quitar a dívida, ele pode recorrer à Justiça. ...e limpe o seu nome Depois que você planejou os meios e formas de pagar as dívidas, é hora de colocar o plano em ação. Para a advogada do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) Mariana Feltrin, é preciso ficar atento com as contas, porque se o consumidor deixar de efetuar o pagamento na data do vencimento, o nome dele já pode ser encaminhado para os registros de inadimplência. “Uma notificação será encaminhada ao consumidor para prevenir a inclusão do nome nas listas”, explica Mariana. A advogada também ressalta que o fornecedor não pode se abster de vender para o consumidor que tiver o nome inscrito. “Entendemos que essa discriminação é abusiva”, afirma. Mariana aconselha os consumidores a buscar seus credores a fim de negociar seus débitos, mas ressalta que as empresas não são obrigadas a aceitar o acordo. Depois da negociação, a instituição tem até cinco dias para retirar o nome do consumidor da lista. (Fonte: InfoMoney) E você, está planejando bem o seu décimo terceiro salário? Comente. /*--*/ Que você tenha UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA e um MARAVILHOSO FIM DE SEMANA!

Com os passos mais firmes

Com os passos mais firmes O número impressiona: cerca de 90% das fraturas ósseas em idosos decorrem de quedas que geralmente acontecem em atividades cotidianas, como andar pela casa ou passear pela rua. As consequências desses acidentes aparentemente simples são variadas, mas podem causar internações e até levar à morte. Foi justamente de olho na possibilidade de diminuir esses riscos entre pessoas com mais de 60 anos que um estudo realizado na Universidade Federal do Paraná chegou à confirmação de que a prática regular de exercícios de musculação é altamente eficaz para prevenir quedas e evitar fraturas em idosos. A pesquisa, realizada como dissertação de mestrado em Educação Física pela fisioterapeuta Leslie Persch, fez tanto sucesso esse ano que um artigo desenvolvido a partir dela se tornou o segundo em número de downloads na Clinical Biomechanics, uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo. Para a pesquisa, idosas selecionadas fizeram um treinamento de 12 semanas de musculação só para os membros inferiores, com aulas de uma hora três vezes por semana. Nas reuniões, as participantes faziam uma série de exercícios para quadril, joelho e tornozelos com cargas adequadas à sua força. “Ao final, tivemos resultados surpreendentes. Naturalmente, há uma diminuição na força muscular conforme as pessoas envelhecem, mas algumas idosas mostraram até 200% mais força depois do treinamento, principalmente nos joelhos, e ganharam índices importantes de massa muscular, o que aumentou a proteção dos ossos e diminuiu sua fragilidade”, diz a autora, que é professora do curso de Fisioterapia da Universidade Positivo (UP). Outro benefício foi que as idosas passaram a levantar mais os pés ao andar e o passo ficou maior, assim como acontece com as pessoas mais jovens. Leslie explica que isso é importante porque, com o passar do tempo, o pé não levanta tanto em relação ao solo e os passos ficam mais lentos e arrastados – o que aumenta a possibilidade de acidentes, como enroscar os pés em tapetes e tropeçar em degraus e no meio-fio. “Com essa melhora, o número de quedas deve diminuir substancialmente, assim como a incidência de fraturas”, comenta. Segundo o professor do departamento de Educação Física da UFPR e responsável pelo projeto de pesquisa, André Rodacki, uma conclusão importante é que alguns grupos musculares precisam ser mais exercitados entre os idosos. “Tanto os flexores quanto os extensores de joelho (músculos responsáveis por dobrar a perna) têm papel importante, já que quanto mais fracos eles estão, maiores os riscos de quedas.” Artigo Publicada como artigo no fim de 2009, a dissertação de mestrado de Leslie rendeu frutos. “O pessoal da UFPR continua com pesquisas nessa área e agora estamos desenvolvendo na Universidade Positivo o Centro de Estudos em Geriatria, dentro do curso de Fisioterapia, para desenvolver estudos relacionados a esse tema”, conta Leslie. Quanto ao artigo ser um dos mais lidos da revista Clinical Biomechanics, Rodacki garante que é ótimo por revelar a qualidade do trabalho desenvolvido. “É muito gratificante ver o reconhecimento dos especialistas e descobrir que a pesquisa é utilizada como referência em outros países. Melhor ainda é provar que os brasileiros também fazem estudos de qualidade e podemos ser um polo de pesquisas científicas”, acrescenta Leslie. (Fonte: Saúde-Gazeta do Povo) "BORALÁ" se EXERCITAR, mas é claro, sempre com ACOMPANHAMENTO de um profissional, pois ao contrário, a musculação poderá trazer resultados inesperados. Até breve...muito breve! /*--*/