terça-feira, 13 de setembro de 2011

Obesidade infantil preocupa médicos

Casos entre crianças de 5 a 9 anos se multiplicaram nas últimas décadas.

As estatísticas apontam que a obesidade infantil é a que cresce mais rapidamente no Brasil, e o cenário agravado por mudanças nos hábitos alimentares, ampla oferta de produtos hiper-calóricos e menos atividades físicas nas horas de lazer preocupa médicos que lidam com o problema.

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, indicam que, em 20 anos, os casos de obesidade mais do que quadruplicaram entre crianças de 5 a 9 anos, chegando a 16,6% (meninos) e 11,8% (meninas).

"É de chorar como está vertiginoso o aumento, como o ritmo está maior", diz a nutricionista Inês Rugani, professora da Uerj e sanitarista do Instituto de Nutrição Armes Dias.

Segundo ela, a obesidade vem aumentando faz tempo entre os adultos, mas não era observada na infância dessa forma.

"Tratamos a obesidade infantil como uma epidemia pelo ritmo vertiginoso de aumento que está tendo no mundo, e o Brasil está acompanhando esse fenômeno", diz Rugani, apontando que, em contrapartida, o processo de desnutrição está em processo de superação no país.

Excesso de calorias

Quando se consideram também as crianças com excesso de peso, o problema é ainda mais alastrado. De 1989 para 2009, o sobrepeso mais do que dobrou entre meninos, e triplicou entre meninas.

Hoje, um em cada três meninos e meninas de 5 a 9 anos está acima do peso normal para a idade. O fenômeno é grave também entre pessoas de 10 a 19 anos, faixa de idade em que o excesso de peso gira em torno de 20%.

Entre os fatores que levam ao aumento de peso ainda na infância, especialistas destacam mudanças no padrão alimentar, redução da prática de atividades físicas nas horas de lazer e diferentes hábitos nas refeições não raro feitas de frente para a televisão.

O aumento do consumo de alimentos de alto valor calórico, muitas vezes industrializados, também contribui para a obesidade - assim como o hábito de fazer refeições ou lanches fora de casa.

De acordo com dados do IBGE, quase 50% dos adolescentes comem fora de casa no dia a dia. Entre os itens mais consumidos na rua estão salgadinhos (fritos, assados ou industrializados), pizza, refrigerante e batata frita.
(Fonte: Povo)

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Lidar com as finanças vira assunto de família

Quando passou a atender empresas do mercado financeiro, como bancos, o analista de sistemas Agnaldo Almeida, de 47 anos, sentiu que precisava entender melhor do assunto constantemente abordado no ambiente de trabalho.

Percebeu também que estava perdendo dinheiro por não saber investir. Há quatro anos, começou a ler livros de negócios e finanças pessoais.

“Achei interessante e aprendi a lidar com dinheiro de outra maneira, diz. “Por exemplo, há um bônus na mesada das minhas filhas de acordo com o número de livros que leram durante o mês. Comportamento também conta”, afirma Almeida.

As meninas, de 12 e 14 anos, já chegaram a guardar R$ 500 seguindo as novas recomendações do pai. E ganharam o livro Meninas Normais Vão ao Shopping, Meninas Iradas Vão à Bolsa (Editora Saraiva).

Almeida, no entanto, diz que os livros são a ponta do iceberg que desperta para a busca de informações mais aprofundadas.

“A leitura é o início. Depois, tem que ir atrás de palestras e cursos para desenvolver o conhecimento”, afirma o analista de sistemas, que é frequentador da ExpoMoney, evento de educação financeira, cuja próxima edição em São Paulo ocorre em setembro.

Já o assistente de logística Bruno de Souza, de 24 anos, não conseguiu colocar em prática os ensinamentos de livros como Pai Rico, Pai Pobre (Editora Campus/Elsevier).

“Essas obras literárias afirmam que é preciso investir na Bolsa, em imóveis, entre outras coisas. Mas não tenho capital para arriscar. O que eu ganho, eu gasto”, diz o assistente. Ainda assim, ele pretende ler outros livros do segmento para encontrar soluções para sua situação financeira.

Autores locais

Para o administrador Marcelo Pereira, de 36 anos, o mais importante é ler obras de autores brasileiros. “Nossa realidade é diferente da de outros países. Impostos caros, juros altos e outras características. Escritores estrangeiros podem falar de situações que não correspondem ao que vivemos.”

Já a servidora pública Michele Campos, de 33 anos, conta que os livros de finanças pessoais a ajudaram a amadurecer ideias e tomar coragem para realizar sonhos, como comprar a casa própria.

“Com planejamento, eu e meu marido conseguimos pagar nosso apartamento em seis anos. A última parcela foi em agosto”, diz Michele.
(Fonte: Suzane G. Frutuoso - Agência Estado)

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