quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Como lidar com as emoções negativas

Todos já passaram por situações que resultaram em emoções negativas, e cada um teve que encontrar uma maneira de lidar com elas. Pesquisadores norte-americanos analisaram duas técnicas mais comumente usadas pelas pessoas para modular suas emoções: distrair-se ou reavaliar a situação.

Para avaliar essas modulações, os estudiosos pediram aos participantes que escolhessem como regular as emoções negativas induzidas por imagens que produzem baixa ou alta intensidade dessas emoções.

Os resultados mostraram que quando a emoção negativa foi de baixa intensidade, os participantes preferiram reavaliar a situação. Já quando a experiência foi intensa, eles preferiram se distrair.

(Fonte: Uol – Natália Barbosa)

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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA! 

Pais e filhos: pensar como se não houvesse amanhã

Você certamente já ouviu falar em ano sabático. No velho testamento já há referência, quando a terra ficaria sem cultivo por um período, para depois se iniciar um novo tempo de fertilidade.

Transpondo para a vida moderna, a expressão significa "dar uma parada" profissional para dedicar-se a outras atividades prazerosas, como viajar, estudar, escrever um livro etc... Mas como parar com as atividades profissionais, ficar um ano inteiro sem rendimentos, licenciado, sem prejudicar sua vida financeira?

Como sou professor, sempre penso em orientar os jovens. Já escrevi algumas vezes, sobre planejamento financeiro, fazendo, inclusive, algumas simulações. Em nosso país, infelizmente, não há nas escolas de ensino fundamental a disciplina de educação em finanças.

Recordo-me que na época da faculdade não tive nenhum professor que me sugerisse constituir um fundo de aposentadoria complementar, por exemplo. Talvez venha daí essa verdadeira obsessão que tenho sobre o tema.

O ponto relevante é que a expectativa de vida vem aumentando, face às descobertas e avanços da medicina. Como viver com qualidade, mantendo o padrão de vida, sem se planejar? Cabe lembrar que o teto de aposentadoria oficial não é lá dos maiores, além dos eternos deficits, o que não é nada inspirador.

O lamentável é constatar que são raríssimos os meninos e meninas que pensam na idade avançada. Uma pena que seja assim! Em relação às finanças não cabe a linda frase de Renato Russo na música "Pais e Filhos": "como se não houvesse amanhã".

Mas voltando ao assunto inicial, desenvolvi uma planilha, a pedido de um amigo, que contempla, ao mesmo tempo, aposentadoria e ano sabático. Um programa muito simples, no qual supus que uma pessoa, a partir de uma determinada idade, inicie sua programação de depósitos mensais iguais, assim procedendo até os sessenta e cinco, quando, teoricamente, poderia se aposentar.

Em relação ao ano sabático, escolhe-se a idade que pretende desfrutá-lo e quanto gastará mensalmente nesse período. As duas variáveis restantes são a taxa de juros anual bruta, em que os recursos serão aplicados, e a taxa de administração anual do fundo. Para os cálculos utilizei a alíquota de 15% de IR sobre o ganho de capital.

Vamos a um exemplo efetivo: depósitos mensais de R$ 500 a contar dos vinte e cinco anos; taxa de juros anual bruta de 10%; taxa de administração do fundo de 1% ao ano; gasto mensal no ano sabático (supondo-o aos 50 anos) de R$ 10 mil. Considerando que nesse ano não se irá fazer os aportes mensais (afinal, é para se desligar de tudo), o montante, ao final do sexagésimo quinto aniversário, será de R$ 771 mil.

É evidente que a taxa de juros e o valor dos depósitos são determinantes no resultado alcançado. Todavia, gostaria de salientar o impacto das variações na taxa de administração sobre o montante final. Outro ponto interessante, que modifica bastante o resultado, é a escolha do ano sabático. Quanto mais cedo, menor o valor acumulado.

Outra alternativa, que a planilha permite, é usar a caderneta de poupança como o investimento, no lugar de um fundo. Nesse caso há algumas vantagens, como não incidência de taxa de administração, tampouco do IR sobre o ganho. Assumindo a TR média anual de 1,4%, no exemplo acima o resultado acumulado ultrapassa R$ 1 milhão.

Um aspecto interessante na discussão é que cada vez mais aumenta o número de pessoas se permitindo tal desfrute. Muitos estão negociando com seus empregadores para que não seja interrompido o fluxo de remuneração nesse período, funcionando como um salário indireto.
Vale a dica!
(Fonte: Alexandre Espirito Santo - Valor)

Quando era criança, adolescente você já pensava no amanhã?
 
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