sexta-feira, 15 de abril de 2011

Começar a beber mais cedo associa consumo de álcool a estresse

Pessoas que começam a consumir bebidas alcoólicas muito jovens têm mais chances de desenvolverem o hábito de usar esse consumo como uma forma de lidar com o estresse.

Pesquisadores usaram 306 pessoas que estavam participando de um estudo desde a infância para responderem a um questionário quanto ao uso de álcool. Todos os jovens tinham tendência ao alcoolismo, e eles foram entrevistados durante a adolescência e aos 22 anos.

Os participantes que passavam por mais situações estressantes do que o normal e começaram a beber aos 13 anos consumiram duas vezes mais a quantidade de álcool do que outros que começaram a beber quando eram mais velhos.

A pesquisadora Dorothea Blomeyer (do Central Institute of Mental Health in Mannheim, na Alemanha) explica que os participantes agiam de acordo com um padrão que relaciona o consumo de álcool ao estresse – bebendo mais em quantidade de bebida, e não em quantidade de dias. Os motivos que levavam essas pessoas a beber eram problemas sérios, como complicações no trabalho. Pequenos aborrecimentos diários não os levavam a esse comportamento.

Ela acredita que isso pode acontecer porque o álcool causa efeitos fisiológicos em cérebros em desenvolvimento e pode alterar os circuitos de recompensa, fazendo com que o consumo do álcool sob situações estressantes seja mais recompensador e se torne uma forma de lidar com os problemas.
(Fonte: Live Science)

Você já passou por esta situação? Consumiu o álcool
como recompensa em momentos de estresse? Comente.

QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA!
E um MA-RA-VI-LHO-SO fim de semana!

Geração moderninha

O que fazem e o que pensam as pessoas que, hoje, passam dos 50 anos.
Aquele senhor que passava as manhãs na praça jogando xadrez. Lembra? A vovó que adorava tricotar em frente à televisão. Manja? E os domingos cercados de netos por todos os lados? Vaga lembrança? Pois é. Os tempos são outros.

Os jogos e passatempos, também. De forma bem diferente do que fizeram as gerações passadas, quem chega aos 50 anos, hoje, rejeita rótulos e regras. Adeptos à piercings, tatuagens e afins, essa nova leva de vovôs está cada vez mais, digamos, moderninha.
Não é só a internet que tem caracterizado o avanço desse público atualmente. Quem vive essa maturidade moderna quer viagens, diversão e boa vida. A palavra de ordem é ação. Segundo a psicóloga e mestre em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) Mariele Correa, a terceira idade, hoje, agrega outras características ao envelhecimento. Sobretudo, a vitalidade.

“O idoso, hoje, começa a ser uma pessoa ativa, cada vez mais presente nos espaços públicos, detentor de um nível der renda razoável, garantido pela aposentadoria. As mulheres, maioria nessa faixa etária, também gozam de autonomia financeira. É o perfil dessa mulher o que mais sofreu modificações recentemente”, afirma a professora.

A pedagoga Nazaré Sady, 59 anos, hoje aposentada, tem exatamente o perfil ao qual a psicóloga se refere. Já percorreu o caminho de Santiago de Compostela,na Espanha, adora tomar banho de cachoeira, pratica Yoga e musculação e ainda quer mais, muito mais. Palavras dela, que sabe, exatamente, o ponto de mutação.

“Tudo começou logo após a minha separação, entrei para um curso de alpinismo e não parei mais. Faço ginástica, viajo todo ano para Europa onde minhas filhas moram, saio à noite para dançar e adoro receber os amigos para um bom vinho. Gosto de superar meus limites, e ainda tenho muitos pela frente. Ainda quero conhecer a África, o Tibet e a Índia”, conta ela.

O mundo está cheio de possibilidades. “Há uma série de importantes acontecimentos nos últimos anos que auxiliaram na quebra de vários preconceitos contra as pessoas de mais idade: hoje a terceira idade é um projeto de vida, a aposentadoria não se configura necessariamente como a morte do sujeito produtivo, o envelhecimento não é a derrocada da realização da sexualidade e diferentes possibilidades de se viver essa fase da vida se abrem para essas pessoas”, explica Correa.

A aceitação do resto do mundo ainda causa controvérsias e desconfortos. Mas, ninguém duvide que, aos olhos deles mesmos, quanto mais diferente, melhor. Tatuagens, piercings e outros apetrechos têm virado moda entre os mais maduros. “Em 2006, resolvi inovar e aderi à tatuagem e ao piercing. Quando cheguei em casa, as filhas resolveram me crucificar, então eu disse à elas: Vocês tem ainda todo tempo de mundo para decidir como vão viver, o meu é agora.

Ganhei um visual moderno, dinâmico e me enchi de energia. A mulher de hoje deve descobrir seu novo papel na sociedade e se reinventar. Abrir a janela da sua vida, redescobrir novos horizontes, sendo plena em tudo que fizer”, aconselha Sady.

Moderno ou convencional, não importa. A grande conquista da maturidade é o respeito às diferenças e escolhas de cada um. "A beleza da vida está exatamente na multiplicidade, na diferença de jeitos de ser. A maior conquista da velhice hoje é essa: ser um campo aberto de experiências possíveis, seja vivendo no ambiente familiar ou religioso; ou rompendo preconceitos e estigmas; explorando a sexualidade ou vivendo a casta viuvez; aprendendo e aprimorando conhecimentos, enfim, cabe a cada um a escolha daquilo que lhe é aprazível e daquilo que se dá conta de viver, sempre respeitando a sua escolha e a do outro", finaliza a psicóloga.
(Fonte: Mais de 50)

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