sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Faculdade dos filhos x aposentadoria

Faculdade dos filhos x aposentadoria Como planejar esses momentos? A partir do momento em que o Brasil conquistou a estabilidade econômica, a população conseguiu fazer um planejamento financeiro de longo prazo, já que a inflação não impedia mais que se pensasse no futuro. Com isso, começaram a surgir questões polêmicas no orçamento, sendo que, entre elas, está a dúvida sobre como poupar para a aposentadoria e ainda conseguir arcar com o estudo dos filhos. “Tanto um assunto quanto o outro são novidades para os brasileiros”, disse o educador financeiro Álvaro Modernell. “Pela cultura inflacionária, a prática de planejamento financeiro tinha sido abolida. Mas nos últimos 15 anos, as pessoas dos mais diversos níveis estão vendo a importância de planejar, para ter tranquilidade na vida, ou seja, menos sobressaltos, menos preocupação e mais felicidade”, destacou. E quais desses aspectos priorizar na vida financeira: a faculdade dos filhos ou a aposentadoria? De acordo com Modernell, ambos devem ser considerados no planejamento financeiro, o que pode mudar de acordo com vários fatores, como a etapa de vida da pessoa e as condições do orçamento doméstico. O que colocar na balança? Nos Estados Unidos, um desses fatores considerados é o cenário econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de produtos e serviços financeiros Country revelou que o número de norte-americanos que pensam que pagar a universidade dos filhos é um bom investimento caiu 16 pontos percentuais em 2010, frente a 2009, passando a 64% da população. O motivo para isso? O cenário de incertezas. Desta forma, houve uma troca nas prioridades da população norte-americana. Ao contrário do ano passado, mais americanos disseram que a aposentadoria é mais importante do que a universidade dos filhos, com 43% e 41% das respostas, respectivamente. O grupo daqueles que apontaram a aposentadoria em primeiro lugar cresceu dois pontos percentuais, ante a queda de seis pontos percentuais no grupo dos que apontaram como prioridade a educação dos filhos. No Brasil, a aposentadoria também deveria ser uma preocupação da população, ainda mais se pensarmos nas contas públicas. “É preciso conversar muito sobre o tema, para evitar situações constrangedoras e a diminuição da renda neste período. Sem o preparo, a aposentadoria deixa de ser motivo de comemoração, para se tornar uma séria dificuldade para o trabalhador”, disse o especialista em gestão financeira e instrutor da Dtcom, Samuel Marques. Educação dos filhos x aposentadoria Segundo Modernell, é difícil dizer o que é mais importante, entre a educação dos filhos e a aposentadoria. O que as pessoas devem fazer é guardar uma quantidade do salário mensal e destinar parte disso para essas despesas. "Um parâmetro razoável é guardar 10%, porque é factível. Quem tem mais disciplina consegue chegar a 20%, que seria o ideal. Se for menos de 10%, o resultado é muito pequeno e, acima de 20%, é muito difícil”, afirmou o educador financeiro. Deste valor guardado, separe uma quantidade para a educação dos filhos e uma para a aposentadoria. “Quando um precisar de mais, destine mais dinheiro, mas o ideal é que nenhum deles seja zerado”, explicou Modernell. Já Marques indica às pessoas que separem o dinheiro para a universidade e para a aposentadoria em aplicações distintas. "O dinheiro da previdência deve ser investido em contas de previdência privada. Para a faculdade dos filhos, existem também opções específicas nos bancos", destacou. Ao utilizar produtos específicos, ele disse que o nome, a tributação, os prazos e os juros serão adequados ao motivo da poupança. Isso ajuda a poupar sem que um atrapalhe o outro. Além disso, Marques lembra que é possível que o custo da faculdade diminua o montante poupado para a previdência, mas que ele deve ser retomado assim que o curso acabar. Dicas x disciplina De qualquer forma, segundo o educador financeiro, não existe uma "receita de bolo" quando o assunto é planejamento financeiro, já que as regras para uma pessoa mais nova são diferentes daquelas destinadas às pessoas com mais idade, bem como para aquelas que moram em locais diferentes. "O indicado é que se pegue as dicas e reflita sobre a própria realidade", finalizou. Marques ressalta ainda que poupar para o futuro exige muita disciplina, porque haverá a tentação de gastar com uma necessidade do presente. "É difícil deixar de fazer uma viagem ao exterior com os amigos tendo R$ 30 mil investidos no banco". (Flávia Furlan Nunes - InfoMoney) Como você está planejando o seu futuro? Comente! Que você tenha uma ótima sexta-feira! E um maravilhoso fim de semana! Até breve, /*--*/

Dê adeus à culpa e descubra os vícios que você pode manter

Dê adeus à culpa e descubra os vícios que você pode manter Permissão autorizada. Você pode parar oficialmente de se sentir culpado por incluir alguns hábitos não tão saudáveis em sua rotina de vida. São alguns dos hábitos que consideramos nocivos à saúde, mas na verdade alguns deles podem até trazer benefícios. Uma pesquisa divulgada pelo site de notícias norte-americano CNN listou alguns vícios que na verdade fazem bem. Saber dosar as quantidades e atitudes é a melhor opção para os que não querem se privar de nada. Comer chocolate todo dia faz bem, mas não é por isso que vamos cair de boca naquela barra de chocolate que os confeiteiros usam para decorar bolos e sobremesas. Certo? Veja lista: Tirar uma soneca O sono é gratuito e praticamente não tem inconvenientes à saúde. Esse tempo de descanso dá energia, fortalece o sistema imunológico, aumenta a sua memória e até ajuda a manter a forma. Sem uma boa noite de sono, fica mais difícil tomar decisões e o risco de desenvolver sintomas como ansiedade e depressão aumenta. Falta de sono também está associada com a hipertensão, intolerância à glicose e gordura na barriga, fatores de risco para doença cardíaca. Estudos mostram que dormir entre sete a oito horas por noite é o ideal. Comer chocolate diariamente Você pode comer chocolate todos os dias, sim. Quem disse que não? Desde que em quantidades pequenas do tipo amargo para minimizar a ingestão de açúcar e gordura, e maximizar os benefícios. Chocolate amargo e cacau ainda podem ajudar a baixar a pressão arterial, reduzir o risco de derrame, e proporcionar outros benefícios cardiovasculares. Segundo pesquisa, comer 40 gramas de chocolate escuro por dia durante duas semanas reduz hormônios de estresse em pessoas altamente ansiosas. Verifique se há pelo menos 75% de cacau na composição do chocolate. Comer coisas gordurosas Não há necessidade de privar-se de alimentos gordurosos. Ingira diariamente pelo menos 10% de gorduras monosaturadas (encontradas em óleos vegetais, abacate, nozes e sementes). Essas gorduras reduzem os riscos de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Os ácidos graxos ômega-3 (encontrados em peixes como salmão e atum, e em semente de linhaça e nozes) também apresentam menor risco de doença cardíaca e podem ajudar a diminuir os sintomas da depressão, artrite reumatóide e outras doenças. Ainda assim, a ingestão de gorduras diária não deve superar 30%. Tomar café Beber café moderadamente na meia-idade tem sido associado com menor risco de demência e Alzheimer. E uma revisão de 2009 constatou que para cada xícara de café adicional que você bebe todos os dias o risco de desenvolver diabetes tipo 2 reduz em 7%, possivelmente porque os produtos químicos na bebida melhoram a sensibilidade do seu corpo à insulina e aumentam o metabolismo. Consuma até dois copos por dia; mais do que isso pode deixá-lo nervoso ou roubar seu precioso prazer número um, o sono. Vinho no jantar O vinho tem propriedades saudáveis para o coração. Seus antioxidantes podem manter os vasos sanguíneos flexíveis e as células renovadas. Embora o álcool seja nocivo para a saúde com nenhuma propriedade nutritiva, é preciso ter moderação: um copo por dia. Mais do que isso pode elevar a pressão arterial e lhe fazer acumular alguns quilos. (Fonte: Cecília Paterno – Site Terra) Quem é que recusa um chocolatinho, ou um café? Melhor ainda os dois juntos? São ótimos vícios, porém, sempre com moderação. Comente! Até breve...muito breve!