sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Regras para evitar a automedicação

Regras para evitar a automedicação Resolução muda no balcão das farmácias na hora de comprar remédios. Muita gente tem o costume de se automedicar, o que é um hábito muito errado. Às vezes a mãe ou pai indicam um remédio e a gente acaba tomando. Só que geralmente não faz efeito. E aí que está o perigo. Só quem pode indicar um medicamento é o médico. A situação fica ainda mais perigosa quando se trata de antibióticos. Agora uma medida da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estabelece regras para evitar a automedicação. As mudanças, que atingem diretamente as farmácias, devem entrar em vigor ainda nessa semana. Karina Santos não esconde o comportamento perigoso. Já tomou antibiótico por conta própria várias vezes. A auto-medicação coloca em risco o sistema imunológico. O médico Claudio Campos Jr. Explica que o uso de antibióticos sem orientação só potencializa a ação das bactérias. A partir de agora uma resolução da Anvisa vai tornar a venda de antibióticos mais rígida e segura. Na hora de comprar o remédio uma das vias da receita vai ficar retida na farmácia. A mudança também deverá constar na embalagem. Quatro tipos antibióticos serão controlados pela anvisa: amoxicilina, azitromicina, cefacexina e sulfametoxazol. As farmácias terão trinta dias para se adequar. A mudança agrada quem sabe a importância de cuidar da saúde. (Fonte:Tem Mais) O que você achou desta nova resolução da Anvisa? Comente! Até breve! /*--*/

Educação financeira muda segundo estrutura familiar

Educação financeira muda segundo estrutura familiar Os procedimentos usados na educação financeira das crianças mudam de acordo com a estrutura familiar. A conclusão consta na tese de doutorado "Procedimentos utilizados pelas famílias na educação econômica de seus filhos", defendida neste ano por Valéria Cantelli, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Para o trabalho, foi realizada pesquisa com uma amostra de 270 famílias de uma cidade da Região Metropolitana de Campinas, com pelo menos um filho com idade entre três e 16 anos. Conclusões De acordo com a autora, em lares chefiados por mães, há um maior envolvimento dos filhos no planejamento do orçamento e uma análise sistemática da situação financeira antes das compras. "O uso menos frequente de cheques pré-datados ou cartão de crédito na família monopaternal indica melhor controle dos gastos. Este elemento deve ser destacado, pois a conduta do responsável direto pela criança serve de referência para a formação de hábitos mais equilibrados em relação ao consumo", afirmou Valéria. A pesquisa ainda mostrou que pais em segunda união priorizam o ensinamento de economia e poupança, para ajudar os filhos a usar de forma responsável o dinheiro. "O diálogo e as negociações estão presentes e revelam a opção por práticas educativas mais coerentes com um estilo democrático de criação dos filhos". Famílias De forma geral, o estudo revelou que os pais acreditam que uma educação financeira é importante para as crianças, mas fazem pouco para fomentar hábitos de consumo adequados. Valéria disse que, para enfrentar o consumismo infantil, é preciso resgatar comportamentos mais austeros. "Assumir uma postura mais racional pode nos ajudar a educar a vontade de consumo. Os pais não devem ceder. Devem ensinar a criança a diferenciar o que compramos por necessidade e o que compramos porque queremos; ensinar a esperar para ganhar um presente", concluiu. (Fonte:Flávia Furlan Nunes) Uma ótima sexta-feira! Agradecemos o seu acesso ao Blog das Fundações Sanepar! Comente! Até breve...muito breve!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não é mito. Pular o café da manhã ajuda a engordar

Não é mito. Pular o café da manhã ajuda a engordar Apesar das frases “Não saia de casa sem comer” ou “Não esqueça o café da manhã” serem mais da sabedoria popular do que científica, já é comprovado que pular a primeira refeição do dia pode trazer prejuízos para a saúde. Os especialistas são unânimes: não comer nada ao acordar faz com que a pessoa exagere nas refeições seguintes, facilitando o ganho de peso. Pesquisa da Universidade de Minnesota (EUA) com 2.200 adolescentes mostrou que o grupo que consumia o café da manhã mantinha uma dieta saudável e era mais ativo fisicamente, em comparação ao que ficou sem a refeição. Outro estudo, publicado no International Journal Of Obesity, traz uma conclusão polêmica: um desjejum com alimentos mais gordurosos pode facilitar a queima de calorias no resto do dia, já que o metabolismo, recebendo esses alimentos, ficaria “programado” para gastar mais gordura. “Um pouco de gordura ajuda a deixar o açúcar mais estável”, diz a chefe do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Regina Maria Vilela. Mas o benefício só vale quando não há exageros. A refeição ideal para um café da manhã saudável, segundo a nutricionista, é composto por uma fruta, uma fonte de proteína (como leite, ovo mexido ou bebida de soja), outra de carboidrato integral (pão ou cereais) e um pouco de gordura (como a manteiga no pão, por exemplo). A regra é seguida à risca pela advogada Renata Bertolini Braga. Há quatro anos, ela modificou os hábitos alimentares e nunca sai de casa sem tomar café da manhã. Quando está muito atrasada, prepara um lanche em casa (geralmente, iogurte com granola e mamão) e leva para o escritório. Ela também faz refeições com menos quantidade de comida e come várias vezes ao dia, para manter o metabolismo acelerado e não ter falta de concentração no trabalho. Para aprender a se alimentar melhor, Renata consultou nutricionistas e leu muito em revistas especializadas e na internet. “Nunca compro lanche fora de casa e tomo café da manhã na padaria, no máximo, nos fins de semana. O fato de eu já ter morado em uma cidade de praia (Florianópolis, SC), impulsionou os cuidados.” Comer doces logo pela manhã ou ingerir apenas o café preto em jejum não é indicado. “A absorção do alimento muito doce é rápida e faz sentir fome logo. Só o café estimula a acidez no estômago, que pode causar queimação e dores”, explica a nutricionista da Paraná Clínicas Dagmárcia Tumeo. Regina Vilela lembra que a falta de energia logo pela manhã afeta o rendimento físico (a pessoa fica com uma sensação de “moleza”) e mental (como o mau humor). “A falta de energia prejudica a atividade cerebral. A pessoa tende a ficar desconcentrada e até com dor de cabeça.” Algumas pessoas podem desenvolver um quadro de hipoglicemia, levando a mal-estar ou desmaio. A coordenadora da Clínica de Nutrição da PUCPR, Louise Saliba, salienta que pular o café da manhã engorda, por mais que não se tenha consumido calorias naquele período. “Tudo que a pessoa não ingeriu de manhã vai para os outros períodos. Ou seja, ela vai ter uma fome além da esperada e exagerar nas próximas refeições." Regina Vilela, da UFPR, explica que, ao acordar, o metabolismo sai do estado de repouso e se altera, pedindo energias para as primeiras atividades rotineiras. “Muita gente acha que, não comendo de manhã, há perda de peso. E isso é uma armadilha. Depois de algumas horas, as reservas de açúcar e energia no sangue caem, e a sensação de fome é muito grande. E aí, a pessoa come a primeira coisa que vê, geralmente nada saudável.” Jejum Quem sente enjoo pela manhã e, por isso, deixa de se alimentar, pode estar colaborando para que o sintoma piore. O sintoma é causa, na maioria das vezes, justamente por conta de um longo período sem comer. “Outra hipótese é ter realizado uma refeição pesada muito tarde no dia anterior”, diz Dagmárcia. Para quem tem preguiça de acordar mais cedo, a nutricionista orienta deixar a mesa arrumada na noite anterior ou comer algo que não precise de preparo, como um copo de leite, iogurte ou uma fruta. “Vai ajudar a não sair sem comer nada. O café da manhã é uma mudança de hábito, e deve ser incorporado ao dia a dia.” (Fonte: Gazeta do Povo) Não esqueça o seu café da manhã! Aliás, você já se alimentou hoje? Somente café puro não vale! Até breve... /*--*/

Como controlar o orçamento?

Como controlar o orçamento? Veja uma seleção de dicas muito importantes para que você aprenda a controlar o seu orçamento e mantenha a sua vida econômica em dia. Seguindo à risca as dicas abaixo, você estará dando um grande passo na direção de manter seu orçamento saudável e assim afastando-se do problema do endividamento. Vamos às dicas: 1. Nunca gaste mais do que você ganha. Embora seja uma dica básica, muita gente esquece! 2. Faça um levantamento de todos os seus ganhos e todos os seus gastos mensais. Faça uma “planilha”. Coloque tudo no papel. Assim você consegue identificar os seus gastos e saber se foram necessários ou não. Desta forma, fica mais fácil reduzir ou cortar gastos desnecessários e o dinheiro começa a sobrar no final do mês; 3. Lembre-se dos imprevistos! Desemprego, doenças, divórcios não têm hora para acontecer e você deve ter uma reserva para estes casos; 4. Pense antes de comprar! Muitas pessoas compram por impulso, ou seja, estão passando na frente de uma loja, olham o produto e compram, sem pensar no final do mês. É importante pensar se o produto é necessário, se o preço é bom, se cabe dentro do orçamento e se aquele dinheiro não vai fazer falta para comprar algo mais importante; 5. Compre à vista! Ao invés de pagar em 24 vezes, se você economizar o valor da prestação por 12 a 15 meses, terá dinheiro para comprar à vista, quando normalmente lhe dão desconto de 10%, e assim estará economizando quase 50%; 6. Procure nunca usar crédito ou dinheiro emprestado. No Brasil, com as maiores taxas de juros reais do mundo, para quem não tem muito controle sobre seu orçamento, isto é um suicídio financeiro; 7. Se o uso de crédito ou empréstimos for inevitável, antes de usa-los, faça uma pesquisa em vários bancos e financeiras, e peça demonstrativos com os valores que serão usados, os juros que serão cobrados e os valores que serão pagos, para ter certeza se é um bom negócio e qual seria a melhor opção. Não use o crédito por impulso. Seja racional antes para não se arrepender depois; 8. Diminua ou elimine os supérfluos – Gastar em bobagens que lhe trarão uma satisfação momentânea pode lhe trazer dores de cabeça duradouras no futuro, pois pode faltar para pagar produtos e serviços importantes para você e sua família; 9. Controle-se no Supermercado - Ao ir ao supermercado leve sempre a lista dos produtos que estão faltando em casa e que devem ser comprados e somente compre produtos fora da lista se você tiver certeza de que o mesmo está bem mais barato que nos outros supermercados (promoção), com bom prazo de validade, que haja local de estocagem em sua casa e que este será consumido dentro do prazo de validade; 10. Economize – Faça uso racional de tudo, desde energia elétrica até a alimentação. O excesso de consumo reflete no excesso de gastos; 11. Poupe – sempre é bom ter uma poupança. Não precisa poupar 30% do salário, mas é sempre bom ter uma reserva para as horas de aperto e necessidade. Portanto, tente poupar 10% ou 5% de seu salário, mas poupe, pois assim, você estará guardando uma reserva, que poderá ser utilizada para diversos fins. Lembre-se que doenças, demissões e apertos financeiros não marcam hora, eles simplesmente aparecem! 12. Evite compras a prazo, faça isso somente se você tem total controle de sua vida financeira, sabendo exatamente o que terá que pagar nos finais de cada mês e que estes valores caberão com folga em seu orçamento; 13. Pesquise preços. Algumas horas de pesquisa podem significar a economia de muitos dias de trabalho. Vale a pena! 14. Cuidado com a conta de telefone! Filhos pequenos e adolescentes adoram ficar pendurados no telefone. Se sua conta não para de crescer, tenha uma séria conversa com eles e desconte de suas mesadas. Se isto não resolver, a solução é mandar desligar a linha, ao menos por um tempo, até que aprendam o valor do dinheiro; 15. Não use o celular. Se precisar, use o telefone público ou mande uma mensagem de texto, é muito mais barata; 16. Evite fazer refeições em restaurantes, ou limite-as a datas importantes. Estes gastos freqüentes acabam por comprometer o orçamento familiar; 17. Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Não pague uma conta de loja, que tem juros de 2% ao mês com o cartão de crédito que tem juros de 12% ao mês, somente se você tiver o dinheiro para pagar o total da fatura no final do mês. Assim, mais vale ficar com a dívida da loja em aberto e quitar o cartão, do que usar o cartão e criar uma bola de neve de dívidas; 18. Aproveite os finais de ano para quitar dívidas. Nesta época os credores estão precisando fazer caixa e ficam muito mais abertos a dar descontos para quitação de dívidas, que podem chegar a 90%; 19. Não caia no conto do CRÉDITO FÁCIL! Nada é fácil na vida, e o crédito muito menos. Ninguém sai por aí distribuindo dinheiro sem querer nada em troca. Muito menos no Brasil. O “crédito fácil” vem acompanhado de juros e taxas absurdamente altos e que acabam por torna-lo extremamente caro e inviável ao consumidor brasileiro assalariado. Muitos acabam por ceder a tentação do dinheiro fácil e acabam se super endividando em alguns meses, chegando a ponto de ter que deixar de pagar contas, vender pertences, carros e até casas para pagar os juros destes créditos. Portanto, tenha muito CUIDADO com a palavra “fácil”; 20. Tenha apenas uma conta bancária e não aceite todos os produtos e serviços o que o banco lhe empurrar. Aceitar cheque especial, cartões de crédito, financiamentos, planos de previdência, seguros, títulos de capitalização e outros, somente se você tiver plena certeza que serão úteis, que terá condições de administra-los e que terá condições de pagá-los; 21. Cuidado com a venda casada! Normalmente os bancos obrigam os clientes que querem um empréstimo, um cheque especial, um cartão de crédito, a assinarem também um contrato de pecúlio, seguro, previdência, título de capitalização e outros. Isto é considerado prática abusiva, pois ninguém é obrigado a adquirir um produto ou serviço para ter acesso a outro. Denuncie e se for preciso, procure a Justiça. 22. Ao pensar em comprar um carro, lembre-se dos gastos! Em média, os custos com combustível, estacionamento, seguro, impostos e manutenção equivalem ao preço de um carro a cada três anos. Portanto, se você vai comprar um carro de R$ 20.000,00, vai gastar cerca de R$ 7.000,00 para mantê-lo; 23. Em caso de carros financiados o custo anual do carro acaba subindo, porque há ainda os juros que são cobrados nestas operações; 24. Tenha apenas um cartão de crédito. Se um cartão de crédito já consegue arruinar a vida de muita gente sem controle, mais de um será a falência total; 25. Use seu cartão de crédito com inteligência: a) Ao fazer compras no cartão, mantenha controle de todos os gastos para não ter uma infeliz surpresa quando sua fatura chegar. A falta de controle financeiro, acaba por causar grandes prejuízos econômicos; b) Nunca pague o cartão de crédito com atraso; c) Nunca pague apenas o “mínimo” da fatura, é a pior coisa que pode acontecer. Nestes casos é melhor até pegar um empréstimo ou usar o cheque especial para pagar a fatura, pois os juros do cartão são de cerca de 12% ao mês e o dos empréstimos e cheque especial, normalmente ficam em torno de 5%. 26. Tenha disciplina e respeite o seu orçamento. Ao conseguir equilibrar as contas, é muito importante manter o equilíbrio. Um deslize e pode ser o fim de meses de esforço; 27. Sempre que tiver dúvidas e antes de fazer qualquer negócio, procure orientação! Entre no Fórum gratuito clicando no link http://www.endividado.com.br/forum/forum.php ou procure as associações de defesa do consumidor, os Procons, a Defensoria Pública, o Ministério Público ou um advogado de sua confiança. Isto pode fazer toda a diferença entre você entrar em numa fria ou não. (Fonte: Assprevisite-Lisandro Moraes) E aí, você já segue estas dicas? Quantas delas? Comente! Uma ótima quinta-feira! Até breve..muito breve!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Papel dos idosos nas famílias

Papel dos idosos nas famílias Idosos ocupam mais o papel de chefes de família do que de dependentes, diz Ipea. A dependência dos idosos diante de seus familiares tem caído e, hoje, eles já apresentam posição importante como chefes de suas residências. Em 2009, aproximadamente 13,8 milhões de idosos brasileiros chefiavam seus lares, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Por outro lado, 1,9 milhão de idosos moravam na casa de filhos, genros ou outros parentes, por não terem autonomia para lidar com atividades do cotidiano ou por falta de renda. “Os idosos brasileiros de hoje estão invertendo a tradicional relação de dependência apontada pela literatura. A maioria tem assumido o papel de provedor, mesmo dependendo de cuidados”, diz o Ipea. Rendimento dos idosos Nas famílias em que os idosos eram chefes ou cônjuges com filhos adultos, eles contribuíam com mais da metade da renda familiar, ou 54,8%. Já nas famílias com idosas morando na casa de filhos, genros ou outros parentes, elas contribuem com aproximadamente 23,1% da renda familiar. As mulheres representam 76% dos idosos que moram com parentes, porque vivem mais e ficam, portanto, viúvas mais cedo. Fonte de renda A previdência social cobria aproximadamente 77% da população idosa em 2009, o que representa 16,6 milhões de pessoas. Embora a maior parte da renda dos idosos seja originária desta fonte, o trabalho representa uma parcela expressiva de 32,6% para os homens e de 11,9% para mulheres. O trabalho para os idosos é bom como fonte de renda, mas também como indicador de autonomia e de integridade social. Para o Ipea, a participação deles no mercado de trabalho tende a crescer. “Isso ocorrerá, em grande parte, devido ao ingresso maciço das mulheres no mercado de trabalho, ocorrido a partir dos anos 1970. Por outro lado, o envelhecimento da população em idade ativa aliado às pressões no sistema previdenciário levam à necessidade de se manter o trabalhador na ativa o maior número de anos possível”, diz o estudo. Para isso, porém, o estudo aponta que serão necessárias políticas de saúde ocupacional para reduzir as saídas do mercado de trabalho via aposentadoria por invalidez, redução de preconceitos em relação ao trabalho de idosos e capacitação para que eles possam acompanhar as mudanças tecnológicas. (Flávia Furlan Nunes - InfoMoney) Gostou desta matéria? Comente! Ótima quarta-feira! Até breve /*--*/

Anorexia aumenta entre as mulheres acima de 30 anos

Anorexia aumenta entre as mulheres acima de 30 anos A anorexia e a bulimia, antes relacionadas à adolescência, agora atingem mulheres adultas de 30, 40, 50 e até de 60 anos. Algumas das razões são crises nos relacionamentos, desemprego, menopausa, perda dos pais ou mesmo quando os filhos saem de casa, de acordo com o site do jornal britânico The Guardian. Outro motivo que leva a esses transtornos alimentares é a pressão por parecer mais jovem quando se chega aos 40 ou 50 anos, tendo como modelos celebridades como Madonna e Sharon Stone, que têm o físico elogiado e comentado no mundo todo por "não aparentarem a idade que têm". Segundo a psiquiatra Sylvia Dahabra, em entrevista para o site, casos de pessoas mais velhas com problemas alimentares eram mais raros há cinco ou dez anos, como uma vez a cada um ou dois anos. Hoje, ela trata cinco novos pacientes nessa faixa etária com indícios de anorexia ou bulimia a cada ano. Sylvia diz que acontecimentos marcantes, como perda de emprego ou problemas no relacionamento, podem afetar o humor da pessoa a ponto de ela desenvolver algum tipo de depressão. Como resultado, há a perda de apetite e de peso. Dessa forma, ao perceber que ficou mais magra e que se sente "melhor" quando não come, a pessoa acaba por fugir do seu real problema e se foca em perder cada vez mais peso. É sempre bom ressaltar que a anorexia e a bulimia não são doenças exclusivamente femininas. Os homens estão propensos a desenvolverem os distúrbios, também causados por estresses emocionais e mentais. No entanto, nem todas as mulheres que passam a fazer dieta ou mesmo pular refeições desenvolvem algum transtorno alimentar, mas os motivos ainda são desconhecidos. (Fonte: Site Terra) Você já passou por algum transtorno alimentar? Comente sua experiência. Até breve...muito breve!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tuberculose - Os cuidados

O vídeo abaixo nos mostra os cuidados que devemos ter para evitar a Tuberculose. Ela é transmitida pelo ar, por meio da tosse, da fala ou do espirro. Fique atento aos sintomas. Confira abaixo. Aguardamos o seu comentário! Até breve...muito breve!

Comparação de Preços

Bom dia! O vídeo postado abaixo relata sobre a Comparação de Preços. Você compara os preços em pelo menos 3 lojas antes de comprar? O preço pode variar muito! Gostou do vídeo? Comente! Até breve...muito breve! /*--*/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Componente do curry pode tornar quimioterapia mais eficaz

Componente do curry pode tornar quimioterapia mais eficaz Um componente do tempero indiano curry pode tornar a quimioterapia mais eficaz, segundo pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra. A equipe tem utilizado a curcumina, um extrato da raiz do açafrão-da-índia, para orientar células resistentes ao tratamento. A líder do estudo, Karen Brown, disse ao jornal Daily Mail que testes prévios em laboratório mostraram que o extrato ataca e destrói essas células, o que ajudaria até a prevenir o retorno da patologia. A pesquisa tem como meta identificar tipos de pacientes mais suscetíveis a se beneficiar com a curcumina no futuro. O potencial do produto tem sido investigado em todo o mundo para colaborar com pessoas que têm doença de Alzheimer, artrite, entre outras enfermidades. (Fonte: Site Terra) O que você achou desta pesquisa? Comente! Uma ótima semana; Até breve, /*--*/

Estratégias para educar financeiramente os filhos

Estratégias para educar financeiramente os filhos Engana-se quem pensa que a educação financeira já faz parte da rotina das famílias brasileiras. Não poderia ser diferente, se pensarmos nos anos e anos que o Brasil viveu em meio à hiperinflação. Mas os tempos de estabilização vieram para ficar e, agora, mais do que nunca, é possível planejar o orçamento, bem como ensinar aos filhos como fazer isso. De acordo com o educador financeiro Álvaro Modernell, os pais não conseguem educar os filhos financeiramente porque encontram três problemas: como se aproximar das crianças, como falar do assunto na linguagem delas e como despertar o interesse dos filhos para o assunto. "Cada um tem de encontrar uma maneira, não tem uma receita de bolo", ressaltou. Porém, tratar o tema de maneira muito séria não vai ser interessante para os pequenos. A forma mais adequada, na opinião de Modernell, seria aliar a educação financeira a um assunto de interesse das crianças. Como fazer isso? Ele exemplificou da seguinte maneira: seu filho adora futebol e quer uma bola nova. Antes de comprá-la, pesquise preços, escolha a melhor marca e reflita sobre a necessidade da aquisição. "Não diga o ´não pelo não` nem o ´sim pelo sim`. Neste último caso, você se livra de um problema dizendo sim, mas perde a oportunidade de educar seu filho financeiramente", disse Modernell. De acordo com ele, os filhos devem estar envolvidos no orçamento, mesmo que eles não queiram saber das contas da família. "Mostre com base em um interesse que ele possui". A partir de quando? Uma dúvida que muitos pais têm é em relação a que idade começar a falar de finanças com os filhos. A resposta do educador financeiro é "depende muito da maturidade da criança, mas, a partir dos cinco, seis, sete anos de idade, pode-se usar a estratégia do interesse". Já a planejadora financeira Myrian Lund disse que, a partir do momento em que a criança está alfabetizada e aprende a lidar com os números, o que acontece em torno dos sete anos, ela já pode começar a ser estimulada. "Primeiro ela tem de ter essa noção dos números", destacou. A planejadora ainda disse que, além de dar uma mesada, o que ajuda bastante na educação financeira, os pais devem aprender a premiar os filhos que conseguem guardar dinheiro. "É preciso estimular a juntar dinheiro, que é a grande cultura que falta hoje. Isso ainda é uma dificuldade na população em geral". Um outro passo interessante é, à medida que o filho crescer, fazer uma poupança para ele, com o dinheiro que for guardado ao longo do tempo. "Quando a criança junta, o ideal é que o dinheiro fique na mão dela. Depois, abre-se uma poupança com o nome dela, desvinculada da conta dos pais", acrescentou, para que não haja o risco de os adultos mexerem nesse dinheiro. Deixe as crianças darem sugestões Myrian afirmou que os pais têm de se acostumar a fazer uma "mesa redonda" com os filhos, para que eles os escutem. "Por exemplo: a conta de telefone disparou. Então, você faz uma reunião e diz ´estamos com problemas, o que faremos para resolver?`. Normalmente, os pais já chegam com uma solução, mas o que ajuda os filhos é colocar o problema e deixar que eles deem soluções". Para isso, porém, é preciso estar aberto ao diálogo, o que ajudará a criança a ter um relacionamento melhor com o dinheiro no futuro. (Fonte: Flávia Furlan Nunes) Você educa financeiramente seus filhos? Nos conte sua experiência! Comente logo abaixo. Até breve...muito breve!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Faculdade dos filhos x aposentadoria

Faculdade dos filhos x aposentadoria Como planejar esses momentos? A partir do momento em que o Brasil conquistou a estabilidade econômica, a população conseguiu fazer um planejamento financeiro de longo prazo, já que a inflação não impedia mais que se pensasse no futuro. Com isso, começaram a surgir questões polêmicas no orçamento, sendo que, entre elas, está a dúvida sobre como poupar para a aposentadoria e ainda conseguir arcar com o estudo dos filhos. “Tanto um assunto quanto o outro são novidades para os brasileiros”, disse o educador financeiro Álvaro Modernell. “Pela cultura inflacionária, a prática de planejamento financeiro tinha sido abolida. Mas nos últimos 15 anos, as pessoas dos mais diversos níveis estão vendo a importância de planejar, para ter tranquilidade na vida, ou seja, menos sobressaltos, menos preocupação e mais felicidade”, destacou. E quais desses aspectos priorizar na vida financeira: a faculdade dos filhos ou a aposentadoria? De acordo com Modernell, ambos devem ser considerados no planejamento financeiro, o que pode mudar de acordo com vários fatores, como a etapa de vida da pessoa e as condições do orçamento doméstico. O que colocar na balança? Nos Estados Unidos, um desses fatores considerados é o cenário econômico. Uma pesquisa feita pela empresa de produtos e serviços financeiros Country revelou que o número de norte-americanos que pensam que pagar a universidade dos filhos é um bom investimento caiu 16 pontos percentuais em 2010, frente a 2009, passando a 64% da população. O motivo para isso? O cenário de incertezas. Desta forma, houve uma troca nas prioridades da população norte-americana. Ao contrário do ano passado, mais americanos disseram que a aposentadoria é mais importante do que a universidade dos filhos, com 43% e 41% das respostas, respectivamente. O grupo daqueles que apontaram a aposentadoria em primeiro lugar cresceu dois pontos percentuais, ante a queda de seis pontos percentuais no grupo dos que apontaram como prioridade a educação dos filhos. No Brasil, a aposentadoria também deveria ser uma preocupação da população, ainda mais se pensarmos nas contas públicas. “É preciso conversar muito sobre o tema, para evitar situações constrangedoras e a diminuição da renda neste período. Sem o preparo, a aposentadoria deixa de ser motivo de comemoração, para se tornar uma séria dificuldade para o trabalhador”, disse o especialista em gestão financeira e instrutor da Dtcom, Samuel Marques. Educação dos filhos x aposentadoria Segundo Modernell, é difícil dizer o que é mais importante, entre a educação dos filhos e a aposentadoria. O que as pessoas devem fazer é guardar uma quantidade do salário mensal e destinar parte disso para essas despesas. "Um parâmetro razoável é guardar 10%, porque é factível. Quem tem mais disciplina consegue chegar a 20%, que seria o ideal. Se for menos de 10%, o resultado é muito pequeno e, acima de 20%, é muito difícil”, afirmou o educador financeiro. Deste valor guardado, separe uma quantidade para a educação dos filhos e uma para a aposentadoria. “Quando um precisar de mais, destine mais dinheiro, mas o ideal é que nenhum deles seja zerado”, explicou Modernell. Já Marques indica às pessoas que separem o dinheiro para a universidade e para a aposentadoria em aplicações distintas. "O dinheiro da previdência deve ser investido em contas de previdência privada. Para a faculdade dos filhos, existem também opções específicas nos bancos", destacou. Ao utilizar produtos específicos, ele disse que o nome, a tributação, os prazos e os juros serão adequados ao motivo da poupança. Isso ajuda a poupar sem que um atrapalhe o outro. Além disso, Marques lembra que é possível que o custo da faculdade diminua o montante poupado para a previdência, mas que ele deve ser retomado assim que o curso acabar. Dicas x disciplina De qualquer forma, segundo o educador financeiro, não existe uma "receita de bolo" quando o assunto é planejamento financeiro, já que as regras para uma pessoa mais nova são diferentes daquelas destinadas às pessoas com mais idade, bem como para aquelas que moram em locais diferentes. "O indicado é que se pegue as dicas e reflita sobre a própria realidade", finalizou. Marques ressalta ainda que poupar para o futuro exige muita disciplina, porque haverá a tentação de gastar com uma necessidade do presente. "É difícil deixar de fazer uma viagem ao exterior com os amigos tendo R$ 30 mil investidos no banco". (Flávia Furlan Nunes - InfoMoney) Como você está planejando o seu futuro? Comente! Que você tenha uma ótima sexta-feira! E um maravilhoso fim de semana! Até breve, /*--*/

Dê adeus à culpa e descubra os vícios que você pode manter

Dê adeus à culpa e descubra os vícios que você pode manter Permissão autorizada. Você pode parar oficialmente de se sentir culpado por incluir alguns hábitos não tão saudáveis em sua rotina de vida. São alguns dos hábitos que consideramos nocivos à saúde, mas na verdade alguns deles podem até trazer benefícios. Uma pesquisa divulgada pelo site de notícias norte-americano CNN listou alguns vícios que na verdade fazem bem. Saber dosar as quantidades e atitudes é a melhor opção para os que não querem se privar de nada. Comer chocolate todo dia faz bem, mas não é por isso que vamos cair de boca naquela barra de chocolate que os confeiteiros usam para decorar bolos e sobremesas. Certo? Veja lista: Tirar uma soneca O sono é gratuito e praticamente não tem inconvenientes à saúde. Esse tempo de descanso dá energia, fortalece o sistema imunológico, aumenta a sua memória e até ajuda a manter a forma. Sem uma boa noite de sono, fica mais difícil tomar decisões e o risco de desenvolver sintomas como ansiedade e depressão aumenta. Falta de sono também está associada com a hipertensão, intolerância à glicose e gordura na barriga, fatores de risco para doença cardíaca. Estudos mostram que dormir entre sete a oito horas por noite é o ideal. Comer chocolate diariamente Você pode comer chocolate todos os dias, sim. Quem disse que não? Desde que em quantidades pequenas do tipo amargo para minimizar a ingestão de açúcar e gordura, e maximizar os benefícios. Chocolate amargo e cacau ainda podem ajudar a baixar a pressão arterial, reduzir o risco de derrame, e proporcionar outros benefícios cardiovasculares. Segundo pesquisa, comer 40 gramas de chocolate escuro por dia durante duas semanas reduz hormônios de estresse em pessoas altamente ansiosas. Verifique se há pelo menos 75% de cacau na composição do chocolate. Comer coisas gordurosas Não há necessidade de privar-se de alimentos gordurosos. Ingira diariamente pelo menos 10% de gorduras monosaturadas (encontradas em óleos vegetais, abacate, nozes e sementes). Essas gorduras reduzem os riscos de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Os ácidos graxos ômega-3 (encontrados em peixes como salmão e atum, e em semente de linhaça e nozes) também apresentam menor risco de doença cardíaca e podem ajudar a diminuir os sintomas da depressão, artrite reumatóide e outras doenças. Ainda assim, a ingestão de gorduras diária não deve superar 30%. Tomar café Beber café moderadamente na meia-idade tem sido associado com menor risco de demência e Alzheimer. E uma revisão de 2009 constatou que para cada xícara de café adicional que você bebe todos os dias o risco de desenvolver diabetes tipo 2 reduz em 7%, possivelmente porque os produtos químicos na bebida melhoram a sensibilidade do seu corpo à insulina e aumentam o metabolismo. Consuma até dois copos por dia; mais do que isso pode deixá-lo nervoso ou roubar seu precioso prazer número um, o sono. Vinho no jantar O vinho tem propriedades saudáveis para o coração. Seus antioxidantes podem manter os vasos sanguíneos flexíveis e as células renovadas. Embora o álcool seja nocivo para a saúde com nenhuma propriedade nutritiva, é preciso ter moderação: um copo por dia. Mais do que isso pode elevar a pressão arterial e lhe fazer acumular alguns quilos. (Fonte: Cecília Paterno – Site Terra) Quem é que recusa um chocolatinho, ou um café? Melhor ainda os dois juntos? São ótimos vícios, porém, sempre com moderação. Comente! Até breve...muito breve!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Planejando a sua aposentadoria

Matéria looonga, PÓREM, vale a pena conferir até o final! Planejando a sua aposentadoria Antigamente, falar em aposentadoria era tabu. Hoje, isso mudou. A sensação de ser um peso para a sociedade, ou mais claramente, passar a sentir-se uma pessoa sem utilidade depois de anos de dedicação a uma empresa é uma realidade cada vez mais distante dos profissionais brasileiros, e não só porque o dinheiro recebido da aposentadoria ser, na maioria das vezes, pouco, mas sim porque as pessoas estão vivendo mais, e querem viver esse mais de maneira cada vez melhor. Segundo estudos do IBGE, a população idosa no País, acima dos 60 anos, era de pouco mais de 10 milhões em 1991. No censo de 2000, esse número já era de cerca de 15 milhões, e as estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá ultrapassar os 30 milhões, chegando a representar quase 13% da população. Hoje, os idosos representam 8,6% da população. Muitas empresas, visualizando essa nova realidade, já estão implantando programas de incentivo e apoio à aposentadoria, programas esse que, além de ajudar o profissional na preparação e no planejamento da sua segunda carreira, o apóiam na concretização deste projeto, oferecendo, inclusive, apoio psicológico. Mas como planejar uma segunda carreira, seja ela vinda da aposentadoria ou por outro motivo? Segundo o diretor da consultoria francesa BPI, Gilberto Guimarães, o usual é a pessoa começar a pensar nessa segunda carreira no momento da aposentadoria, mas isso não significa que tenha que ser assim. “Às vezes, a empresa demite, e esse é o outro momento, quando você é demitido e percebe que não gostava do que fazia ou que ninguém mais quer te pagar para fazer o que você fazia. Ou, ainda, você não gosta ou aquilo não é mais importante para o mercado. Outro momento é quando você realmente não gosta do que faz, a ponto de estar ficando doente por isso”, avalia Guimarães. Para o consultor, é importante planejar quando parar e o que fazer na segunda carreira, que hoje em dia deve durar 1/3 do que durou a primeira. Isso significa que alguém que se aposentou depois de 35 anos de carreira, ainda terá muito pra fazer, portanto, precisa planejar esse futuro. Mas, qual caminho seguir? Muitas vezes, quando chega esse momento, é difícil para a pessoa decidir, principalmente se ela passou sua vida inteira dedicando-se a uma mesma profissão. Dúvidas surgirão, certamente, e a sensação de só se sentir capacitado para aquele tipo de tarefa, aquela exercida durante anos, também. Nesse momento, é hora de parar e buscar aquilo que mais se gosta de fazer, procurando, é claro, alguém que o remunere por isso. “Não importa o que seja. Sempre haverá cliente para aquilo que ele quer fazer. A moeda, nessa fase, não é mais a remuneração, os ganhos financeiros, mas sim o sentir-se útil, se ocupar, ser desafiado intelectualmente. No momento em que inicia a segunda carreira, o profissional, normalmente, está de volta à fase de precisar de menos dinheiro, e pode trabalhar por prazer, sim”, comenta Guimarães. A primeira coisa a fazer, então, é definir um projeto de vida em que se possa usar o que se gosta e sabe fazer. Encontrar quem o pague na moeda que lhe permita a sobrevivência e que permita a remuneração adicional na moeda em que o profissional mais quer ser pago, que pode ser reconhecimento, status, poder... Cada um tem a sua. “O trabalho tem um significado muito maior do que uma simples estratégia de sobrevivência econômica. Ninguém trabalha só para sobreviver. O trabalho significa auto-estima, sentir-se útil, fazer o que gosta, portanto, ‘curtir a vida’ pressupõe trabalhar, pois se você não tem uma atividade, você vai ser excluído socialmente, e isso não é curtir a vida”, alerta Guimarães. Esse alerta vale para aqueles que sonham, depois da aposentadoria, em ficar em casa apenas descansando. Essa segunda carreira, por exemplo, pode ser colocada em prática em um negócio próprio, numa consultoria, atuando como professor ou em uma ONG. Guimarães ressalta que o profissional não deve pensar na aposentadoria, mas sim em como se preparar para estar eternamente ocupado, sendo útil, trabalhando. “A aposentadoria é legal e não social. É apenas um estágio que lhe permite parar de pagar para o Estado e começar a receber.” Para o consultor Rodrigo Peixoto, do Grupo Catho, o profissional que está em idade de se aposentar normalmente é aquele profissional maduro, com muitos conhecimentos e experiências. “Para atuar como professor, existe a necessidade de possuir licenciatura, ou se desejar dar aula no ensino superior, é fundamental que tenha cursado Mestrado, pois esta é uma das exigências atuais. No entanto, uma ótima opção é demonstrar interesse em atuar como consultor, pois além de ser um profissional experiente, não sairá muito caro para a empresa, uma vez que a mesma não terá nenhum vinculo empregatício com o profissional. Essa é uma excelente maneira do aposentado continuar no mercado de trabalho, utilizando-se de toda sua experiência”, comenta Peixoto. Quando começar? Esse processo deve ocorrer o tempo todo. Segundo Guimarães,o profissional tem que administrar sua carreira e pensar nisso sempre. “Ele não deveria ficar parado nem um minuto; essa transição deveria ser automática. Basicamente, é importante ter um apoio de conselheiros, pois dificilmente uma pessoa é capaz de pensar seu projeto de vida sozinho, assim como é praticamente impossível fazer a auto-análise, a auto-ajuda, os processos psicológicos, sozinho. É sempre bom ter alguém apoiando, que pode ser alguém da família, um amigo, ou pessoa que você confie, mas o ideal é um profissional de RH”. Iniciar o processo de pensar em uma segunda carreira acontece à medida que a primeira se encerra. Mas quando se encerra a primeira? “Depende de cada um, mas o importante é estar com tudo engatilhado para fazer a transição sem traumas”. Um outro detalhe deve ser observado, comenta Peixoto: pela legislação, o profissional que almejar uma segunda aposentadoria poderá atuar somente no órgão público se a primeira carreira for feita em órgão privado, e vice-versa. “Com isto, o profissional, mesmo que tenha contribuído durante uma carreira toda até a aposentadoria, deverá contribuir novamente para a previdência social para obter esta segunda aposentadoria”. (Fonte:www.catho.com.br) Esta matéria nos mostra toda a importância que precisamos ter em relação ao futuro. Você planeja ou planejou sua aposentadoria desde cedo? Comente! Até breve, muito breve. Uma ótima quinta-feira!

Benefícios do Aleitamento Materno

Benefícios do Aleitamento Materno O leite materno é um alimento completo. Isso significa que, até os 6 meses, o bebê não precisa de nenhum outro alimento (chá, suco, água ou outro leite). Depois dos 6 meses, a amamentação deve ser complementada com outros alimentos. É bom que o bebê continue sendo amamentado até 2 anos ou mais. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe. Benefícios para o bebê - O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os 6 meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão do que qualquer outro leite, porque foi feito para ele. - Funciona como uma verdadeira vacina, protegendo a criança de muitas doenças. - Além disso, é limpo, está sempre pronto e quentinho. - A amamentação favorece um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê. - Sugar o peito é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, ajuda a ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter uma boa respiração. Benefícios para a mãe - Reduz o peso mais rapidamente após o parto. - Ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia de anemia após o parto. - Reduz o risco de diabetes. - Reduz o risco de câncer de mama e de ovário. - Pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros seis meses desde que a mãe esteja amamentando exclusivamente (a criança não recebe nenhum outro alimento) e em livre demanda (dia e noite, sempre que o bebê quiser) e ainda não tenha menstruado. (Fonte: Ministério da Saúde) "O leite materno é um alimento completo. Quanto mais tempo o bebê mamar no peito, melhor para ele e para a mãe". Aguardamos o seu comentário! Até breve /*--*/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Plano de previdência para crianças

Plano de previdência para crianças É preciso aproveitar o fator tempo. Muitas famílias começam a se preocupar desde cedo com o futuro financeiro das crianças. Tanto é assim que planos de previdência voltados para esse público começam a ganhar cada vez mais espaço. Pesquisa feita pela Brasilprev mostra que a base de clientes de planos júnior da empresa, voltados para pessoas de 0 a 21 anos de idade, cresceu 10% em apenas um ano. “Tal comportamento mostra que os responsáveis financeiros sabem que a previdência privada é um investimento de longo prazo”, afirmou o gerente de Clientes e Mercado da Brasilprev, Sandro Bonfim. O valor médio das contribuições dos planos também cresceu e passou de R$ 93, em 2009, para R$ 100 neste ano. A pesquisa ainda mostra que os planos são contratados, em 89% dos casos, pelos pais dos beneficiados, seguidos pelos avós, com 7%. O levantamento indica que a idade média dos beneficiados foi reduzida. No período de 2008 para 2010, a idade média das crianças beneficiadas pelos planos caiu de 12 para 10 anos. A família utiliza o fator tempo para garantir, essencialmente, a educação dos beneficiados, apontou outra pesquisa feita há dois anos pela Brasilprev. Pensando no futuro Para o especialista em educação financeira, Álvaro Modernell, o espaço dos planos de previdência para crianças ainda é muito tímido, uma vez que os brasileiros ainda são pouco adeptos à educação financeira. Contudo, ele acredita que esse tipo de plano é uma forma de desenvolver na criança atitudes que a tornarão um adulto consciente e responsável com o próprio dinheiro. “Investir em um plano de previdência para as crianças é muito positivo, porque a família utiliza o fator tempo a seu favor”, afirma o especialista. “Via de regra, o tempo compensa todo o aspecto negativo de um investimento”. Para Modernell, quanto mais cedo a família se preocupar com essa questão, melhor. “Quanto maior o tempo de investimento, menor a incidência de tributos e maior o rendimento”, explica. E nada de esconder o plano da criança. Muitos pais costumam comunicar sobre a existência desse investimento quando os filhos já estão crescidos. Modernell aconselha adotar postura contrária. “Falar sobre essas questões desde cedo ajuda a criança desenvolver o interesse por elas. E isso só contribui para que elas se tornem adultos conscientes”, explica. Quanto custa Na Brasilprev, é possível adquirir um plano de previdência Júnior VGBL por R$ 25. "E o cliente ainda pode optar por alocar a totalidade ou parte dos recursos nos fundos Ciclo de Vida, que acompanham as fases da vida do cliente ajustando automaticamente sua composição entre fundos de renda fixa e variável ao longo do tempo e, assim, maximizando os retornos", explica Bonfim. No plano de previdência do Santander/Real, o Prev Educar, o cliente aplica mensalmente um valor mínimo de R$ 70. Ao final do investimento, ele pode escolher entre retirar a quantia toda de uma vez ou receber uma renda fixa todo o mês. "Desenvolvemos o Prev Educar como uma opção rentável para quem deseja adquirir o hábito de poupar e investir na formação profissional de seus filhos", explicou o diretor executivo de Previdência, Seguros e Capitalização do Santander, Gilberto Abreu. Planos para crianças De acordo com os últimos dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), a arrecadação da previdência privada aberta atingiu R$ 3,9 bilhões - um crescimento de 27,33%, na comparação com julho. No resultado acumulado, de janeiro a agosto, os planos individuais obtiveram o melhor desempenho com arrecadação de R$ 22,7 bilhões, um crescimento de 22,79%. Somente os planos para menores arrecadaram R$ 897,9 milhões neste ano, conforme os dados. A Brasilprev ficou em segundo lugar no ranking de arrecadação, que cresceu entre julho e agosto 22,19%. O Bradesco Vida e Previdência ficou em primeiro lugar. Seus planos de previdência arrecadaram 33,69% a mais em agosto. O Itaú Vida e Previdência registrou crescimento de 16,72% e ficou na terceira colocação. Já o Santander Seguros registrou aumento de 11,29% e a Caixa Vida e Previdência ficou em 6,66%, ficando em quarto e quinta colocações. (Camila F. de Mendonça - InfoMoney) "É preciso aproveitar o fator tempo" Você aproveita? Comente! Uma ótima quarta-feira para todos! /*--*/

Cientistas apontam oito sintomas mais comuns do câncer

Cientistas apontam oito sintomas mais comuns do câncer Pesquisadores na Grã-Bretanha identificaram os oito sintomas mais comuns em pessoas que são diagnosticadas com câncer. Só de ouvir a palavra câncer muita gente fica assustada. Identificar alguns sintomas pode ajudar no tratamento precoce da doença. Segundo informações da BBC Brasil, a pesquisa da Keele University, na cidade inglesa de Newcastle-under-Lyme, identificou oito sintomas: sangue na urina, anemia, sangramento anal, sangramento ao tossir, nódulo no seio, dificuldade para engolir, sangramento pós-menopausa e nódulo na próstata. De acordo com os cientistas, pessoas com estes sintomas têm probabilidade maior do que uma em 20 de ter algum tipo de câncer. Quanto mais cedo os pacientes identificarem a doença, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido. Os cientistas analisaram os resultados de outras 25 pesquisas. Ainda segundo a BBC, de todos os sintomas, apenas dois deles são considerados mais graves entre pessoas com menos de 55 anos: nódulos nos seios e próstata. Os demais são particularmente mais perigosos em pessoas com mais de 55 anos. A entidade Cancer Research UK, de pesquisa sobre a doença, disse que quaisquer mudanças no corpo devem levar as pessoas a procurarem os médicos. "Os sintomas identificados neste estudo já são sinais importantes de câncer, mas há mais de 200 tipos de câncer, com muitos sintomas diferentes", disse um porta-voz da entidade. "Então se houver uma mudança no corpo, é importante checar isso. Quando o câncer é diagnosticado cedo, o tratamento tem maiores chances de sucesso." (Gazeta Online) Devemos estar sempre atentos com o nosso corpo, e quando encontrarmos algo diferente, procurar o quanto antes um médico. Comente, aguardamos a sua mensagem! Até breve, muito breve... /*--*/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A influência da alimentação na saúde da pele

Confira o vídeo "A influência da alimentação na saúde da pele" E saiba se alimentos gordurosos, como frituras, chocolates, podem causar espinhas! O que você achou deste vídeo, comente! Até breve, muito breve... /*--*/

Compras no supermercado com crianças

Assista ao vídeo "Compras no supermercado com crianças" Como agir nesta situação? O que você achou do vídeo? Aguardamos o seu comentário. Até breve! /*--*/

Moderno é envelhecer

Moderno é envelhecer Ribeirão Preto - Jornada sobre o envelhecimento debate a sustentabilidade do sistema de saúde. Como já dizia Arnaldo Antunes, “a coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer”. A música do ex-titãs abriu a 10ª Jornada Pronep no dia 27 de setembro/10. Um grupo de oito idosos, homens com chapéu Panamá e mulheres de salto e lenço no pescoço, ficou responsável pela recepção do público. Os convidados assistiram a discussão de especialistas do Brasil e do exterior sobre como promover a qualidade de vida dos 22 milhões de idosos que vivem no país. Foram abordados temas como telessaúde, controle de doenças crônicas, envelhecimento populacional acelerado, estratégias do sistema de saúde e até o lançamento da dieta amazônica. Em 50 anos, houve um crescimento 700% na população de idosos. “Daqui a algum tempo, morrer antes dos 85 anos será fato raro”, observou Professor Renato Veras, da Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Veras foi um dos palestrante do painel sobre envelhecimento populacional, moderado pelo jornalista Sidney Rezende. Hans Dohmann, Secretário de Saúde do Município do Rio de Janeiro, que também participou do painel, alertou sobre a relevância de programas de prevenção a doenças crônicas nos idosos. “É a ferramenta de maior efeito nessa faixa etária”, garantiu. Já o Superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar e Ex-Ministro da Previdência Social, José Cechin, complementou o tema ao expor a previsão de gastos em saúde. “Estimamos um aumento de 40% nas despesas médias per capta em saúde só com o envelhecimento. A prevenção é a única maneira de conter o avanço”, disse. Euler Ribeiro, da Universidade do Amazonas, aproveitou a jornada para lançar a dieta amazônica, resultado de 10 anos de estudo sobre o envelhecimento do homem da floresta. “Na cidade de Maués, no Norte do país, por exemplo, não é raro ver homens com mais de 80 anos, pais de crianças na faixa dos dez”, disse o Professor. A situação comprova a eficácia da dieta baseada no guaraná, fruto típico da região. O alimento possui os nutrientes benéficos do vinho, do azeite e do óleo. “É um alimento três em um”, brincou Ribeiro. No mesmo painel, sobre as novidades para lidar com o envelhecimento, o Professor Dr. Chao Lung Wen, da USP, falou sobre a telessaúde, que utiliza a moderna tecnologia da informação e comunicação, para qualificar e aperfeiçoar os profissionais da área. Numa conferência temperada com muito humor, o escritor Zuenir Ventura falou a respeito do livro Conversa sobre o tempo. A obra é um diálogo entre Zuenir e o também escritor Luis Fernando Veríssimo, mediado pelo jornalista Arthur Dapieve. A conferência foi moderada por Sidney Rezende, que incrementou as ideias de Zuenir a respeito de paixões, vida, amizade e morte. “Meu tempo é agora muito mais que ontem”, conclui Zuenir, que encerrou a Jornada sambando com a Velha Guarda da Portela. (JorNow) "A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer” Comente! Que você tenha uma ótima semana! /*--*/ Até breve...

Brasil será país "maduro" em 2040

Brasil será país "maduro" em 2040 O Brasil passou por mudanças acentuadas no padrão demográfico nesta década. De acordo com as informações preliminares do Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira passa por um processo de envelhecimento que deverá durar 30 anos, levando à expectativa de que o país deixe de ser majoritariamente jovem, como hoje, e se torne um país maduro em 2040. "O Brasil deixará de ser um país jovem para se tornar um país adulto. As pessoas idosas de hoje terão mais filhos do que netos, já que a tendência é de que as novas gerações tenham cada vez menos filhos. Esse é um processo que vai durar nos próximos 30 anos. Então, em 2040 o Brasil já será um país adulto", disse o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes. Apesar de a proporção das faixas etárias mais baixas estar caindo, a população brasileira total só vai começar a decrescer na hora em que o número de nascimentos for menor do que o número de óbitos, o que ainda não ocorre. Os brasileiros com idade entre zero a quatro anos somavam 9,64% da população total em 2000, proporção reduzida para 7,17% do total este ano, de acordo com os dados preliminares do Censo. A queda da taxa de fecundidade é um movimento liderado pelas grandes cidades. Levando-se em conta apenas a área urbana, a população mais nova caiu de 9,25% em 2000 para 7,02%, enquanto na área rural a participação das crianças mais jovens ainda é de 8,16% em 2010. Além da queda na taxa de fecundidade, o envelhecimento da população brasileira é decorrência também do aumento da expectativa de vida. "No Brasil, o processo de envelhecimento da população está acontecendo de uma forma mais acelerada do que foi em outros países", disse Pereira Nunes. Até o levantamento atual do Censo, ainda não concluído, na população com mais de cem anos de idade, há 17.615 pessoas. No total registrado no país em 2000, havia cerca de 14 mil pessoas com mais de cem anos de vida. O maior número absoluto de pessoas com essa idade foi registrado na Bahia, onde foram contadas até agora 2.473 pessoas centenárias. A expectativa do IBGE é terminar a coleta de dados antes do prazo de 31 de outubro. Até agora, já foram recenseados 57 milhões de domicílios, cerca de 89% do total, e 153 milhões de habitantes. (Juliana Ennes - Valor Online) Você já respondeu o Censo 2010? Comente, /*--*/ Até breve, muito breve...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um remédio para dormir

Um remédio para dormir. Especialistas alertam para o uso indiscriminado de medicamentos entre aposentados. Como se fosse água com açúcar ou chá de camomila, o paciente pede "o senhor poderia me receitar uma caixa de Vallium? É que meu pai, um senhor muito idoso, só dorme com esse remedinho". O médico, prontamente, prescreve. Longe do consultório, nas rodas de amigos e na família, há sempre quem tenha uma caixa sobressalente para casos de "emergência". A ciranda prossegue e os psiquiatras alertam: são os próprios médicos que recomendam o uso de tranquilizantes. O problema é que eles nem sempre enxergam quando termina a necessidade e começa a dependência. Pelo menos, 9,7% dos jovens, 19,5% dos maiores de 50 anos e 24% dos idosos maiores de 65 tomam regularmente Lorax, Lexotan, Vallium, Diazepan ou remédio semelhante para diminuir a ansiedade, de acordo com pesquisa conjunta da UNIFESP, UFBA e UFRS. Mais recentemente, um levantamento feito pelo Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID) constatou um aumento do uso desses remédios. Segundo o levantamento, 56% da população acima dos 35 anos já fez uso desse tipo de medicação. Sendo o Diazepan e o Lexotan os mais usados, com um índice de 3,05% e 1,54%, respectivamente. Desde então, essa situação não mudou muito, na opinião do coordenador da pesquisa e de dois profissionais dos maiores núcleos de estudo sobre drogas no Brasil. Nem a comunidade científica se esforçou para conscientizar os médicos sobre o uso indiscriminado dos remédios tranquilizantes. Os receituários partem, na grande maioria das vezes, de clínicos gerais, cardiologistas, reumatologistas e outros especialistas. "Muitas vezes, os médicos prescrevem tranquilizantes para acalmar os ânimos e melhorar a saúde física. Só que esquecem de alertar para o risco de dependência do medicamento", diz o psiquiatra e pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas, Jairo Werner. A origem do problema pode estar na formação do médico, defende a maioria. "As escolas de medicina pouco abordam as questões do psiquismo humano e as drogas", afirma o psiquiatra da UNIFESP, Sérgio Blay, um dos autores da pesquisa sobre os psicotrópicos. Por trás da compulsão pelo remédios, podem estar dores psíquicas, a necessidade de luto, de entendimento das perdas, de orientação familiar, de diálogo. Mas os médicos ignoram tanto as causas latentes quanto a possibilidade de diagnósticos e tratamento dos males psíquicos. "Falta insistir no assunto em programas de educação continuada, congressos, encontros de especialidade", completa Sérgio Blay. "É preciso saber quando termina o papel do médico e quando começa o do psiquiatra", completa Jairo Werner. As campanhas contra as drogas, na opinião dos psiquiatras, também são equivocadas. Nelas, estimatiza-se a imagem do jovem como viciado, enquanto os tranquilizantes ou ansiolíticos como objeto de dependência e os idosos, seus principais usuários, sequer são citados. "Acredito que 10% dos dependentes químicos que atendo têm como objeto de vício as drogas legalizadas", afirma Werner. Nos casos mais graves, eles furtam receituários ou mesmo os próprios medicamentos dos hospitais. Nos mais brandos e, portanto, menos detectáveis, os dependentes sofrem a diminuição da capacidade de raciocínio, riscos de tontura e desmaio, perdas de memória e problemas de sono. Além dos médicos, é preciso alertar a população sobre o uso de medicamentos sem a orientação médica. Muitos são os "amigos" que trocam remédios entre si. "Há uma banalização dos medicamentos, como solução imediata para os males", analisa Jairo Werner. Como explicava o site do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), que pertence à UNIFESP, a população valoriza o poder de cura dos medicamentos legalizados, ainda que existam restrições sobre a compra deles, e subestima as drogas ilegais. Como se as drogas pudessem ser separadas em categorias, boas ou más. Mas, o uso de cada medicamento pode pender para o bem ou para o mal, depende principalmente dos que as receitam e dos seus usuários. "O bom profissional é o que sabe e busca ajustar a dose para cada paciente", afirma José Carlos Galduroz, coordenador do CEBRID. (Fonte: Mais de 50) É preciso pensarmos sempre se realmente precisamos do medicamento que estamos comprando, além é claro, da indicação médica para o mesmo. Comente logo abaixo; Uma ótima sexta-feira para você! E um excelente fim de semana!! Até breve, muito breve. /*--*/

Especialistas recomendam que adultos deixem "modismo" e voltem a tomar leite

Especialistas recomendam que adultos deixem "modismo" e voltem a tomar leite O Ministério da Saúde americano adverte: a intolerância ao leite é rara e o produto está liberado para grande parte dos adultos, e não o contrário. Não se justifica retirá-lo da dieta sem ter certeza de que o problema realmente existe. O alerta feito nos Estados Unidos tenta combater teorias contra o leite que ultrapassaram as fronteiras e chegaram a vários países, entre eles o Brasil. Por aqui, cientistas organizaram um tribunal científico sobre o produto, cujas análises foram publicadas no livro Leite para Adultos - Mitos e Fatos Frente à Ciência (Editora Varella). O leite de vaca é saudável, apontam. A intolerância e as alergias são raras. E não há evidências científicas de que cause doenças respiratórias como a asma, por exemplo. Por outro lado, ainda é controverso que o leite seja benéfico para úlceras, como diz a sabedoria popular. A nutricionista Adriane Antunes, professora de Nutrição na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas e uma das organizadoras do livro, ao lado de Maria Teresa Pacheco, do Instituto de Tecnologia de Alimentos, de São Paulo, diz que "o leite é um alimento muito rico do ponto de vista nutricional e seu consumo por pessoas sem componentes restritivos é salutar". Segundo Adriane, cortar o leite na idade adulta se tornou um tipo de modismo, impulsionado por polêmicas como as geradas pelas campanhas que nasceram nos EUA: a Got Milk? - pela substituição dos refrigerantes pelo leite - e Not Milk - pelo veto do produto nas dietas em razão de supostos riscos do alimento. Não há motivo, portanto, para a maioria da população não seguir a orientação que consta no Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, que recomenda três porções de leite e derivados por dia - uma porção é um copo de leite, por exemplo. Segundo o documento, o leite é a melhor fonte de cálcio, mineral essencial para a saúde dos ossos, mas o país registra redução de consumo. A recomendação só não deve ser seguida se houver diagnóstico claro de problemas, como as alergias e a intolerância - possível por meio de testes específicos. No entanto, alguns profissionais no Brasil ainda defendem restrições com veemência para alguns pacientes. (Fonte: R7 ) Você consome leite diariamente? Comente, aguardamos a sua resposta. Até breve! /*--*/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fortalecer classe média é chave para desenvolvimento

Fortalecer classe média é chave para desenvolvimento Segundo Jim O'Neill, próximo governo deve manter estabilidade macroeconômica para 'manter ímpeto'. Políticas públicas para fortalecer a classe média podem ser a chave para que o Brasil deixe de ser apenas um país emergente para se estabelecer como um país desenvolvido, na avaliação do economista britânico Jim O'Neill, considerado "pai" dos Brics. O'Neill, que está deixando o cargo de economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs para gerir a divisão de administração de ativos da instituição, cunhou o acrônimo Bric para se referir aos quatro gigantes emergentes da economia mundial - Brasil, Rússia, Índia e China. O economista é um dos especialistas ouvidos pela BBC Brasil como parte da série 'O que falta ao Brasil?, que discute os desafios do Brasil para se tornar um país desenvolvido. "Se há uma diferença específica entre uma economia tipicamente desenvolvida e uma em desenvolvimento, é talvez o tamanho da classe média. E a melhor maneira para (a classe média) aumentar e prosperar é por meio da elevação da renda real", avalia O'Neill. Uma pesquisa divulgada neste mês pela Fundação Getúlio Vargas, com base em dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, indica que esse crescimento da classe média parece já estar em curso. Segundo o estudo, a classe C passou no ano passado a representar mais da metade da população brasileira (50,5%), com a incorporação de 29 milhões de pessoas entre 2003 e 2009, e ultrapassou as classes A e B em pode de compra. Jim O'Neill credita essa evolução brasileira à estabilidade promovida pelo atual governo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso. "Acho que o período após a eleição do sucessor de Lula é muito importante", afirma. "Sob sua liderança, o Brasil emergiu em uma maneira impensável nos 30 anos anteriores, com um crescimento forte do PIB, inflação baixa e estável e aumento da prosperidade, mas mais importante, uma classe média em crescimento rápido." Para O'Neill, o próximo governo, para "manter o ímpeto e transformar o Brasil de uma economia em desenvolvimento para uma economia desenvolvida", deve manter a estabilidade macroeconômica para que a inflação se mantenha baixa. "Isso permitiria que mais dezenas de milhões de brasileiros comuns vissem suas rendas aumentarem, permitindo que a classe média aumente ainda mais dramaticamente", afirma. (BBC Brasil/Agência Estado) Você acredita que fortaler a classe média, pode ser a chave para que o Brasil se transforme em um país desenvolvido? Até breve...muito breve! Aguardamos a sua opinião! /*--*/

Superbactéria é alerta para hospitais

Superbactéria é alerta para hospitais A superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), que pode ter causado 18 mortes no Distrito Federal neste ano, já circula por UTIs de grandes hospitais de São Paulo desde 2008. Só no Hospital das Clínicas, foram 70 casos no período. A situação preocupa porque não há antibiótico capaz de contê-la. Ao mesmo tempo, ela encontra terreno fértil para a proliferação nos hospitais por falta de higiene. O alerta é de Artur Timerman, 57, um dos infectologistas mais conceituados no país. "Se você vai a qualquer um dos grandes hospitais de São Paulo, público ou privado, vai ver que o índice de lavagem de mãos não chega a 40%", diz o chefe do serviço de controle de infecções hospitalares do hospital Edmundo Vasconcelos. Timerman também atua no Dante Pazzanese e no Albert Einstein. No Brasil, os primeiros registros de KPC são de 2005, em São Paulo. Há casos no Paraná, Rio, Recife, João Pessoa, Vitória e Rio Grande do Sul. Nos EUA, o problema é endêmico em várias regiões. A seguir, trechos da entrevista de Timerman à Folha. Folha - A velocidade dos registros da KPC tem aumentado muito no Brasil. O momento é preocupante? Artur Timerman - A situação é perigosa. Temos isolado cada vez mais bactérias intratáveis, e a KPC é a que mais preocupa no momento. E o que se faz diante disso? É preciso uma vigilância mais estrita, um isolamento mais rigoroso. A KPC tem a ver com a gravidade da doença, mas também com a falta de cuidados básicos, como lavar as mãos corretamente. Mas isso não ocorre por quê? Para começar, não há funcionários suficientes. Para cada paciente grave, deveríamos ter um atendente [de enfermagem]. Hoje, a média é de um atendente para cinco ou seis pacientes. Isso leva à infecção cruzada, se ele não lava a mão de forma correta. Os cateteres de acesso venoso, as sondas urinárias, os tubos do pulmão têm de ser trocados sempre que preciso e isso nem sempre acontece. Sem contar o uso indiscriminado de antibióticos. Às vezes, você vê paciente tomando seis antibióticos. Parece que querem matar as bactérias afogadas de antibióticos. A maior preocupação é só com os pacientes internados ou as pessoas da comunidade também correm algum risco? Risco sempre tem. A história da bacteriologia mostra isso. A UTI é o foco onde as bactérias surgem e depois se espalham para a comunidade. Não é logo que vai haver a disseminação, mas é um risco em potencial. Não é para causar pânico, mas a situação é de alerta. Estamos no limiar de uma situação que pode vir a ser muito grave. Estamos perdendo a batalha para as superbactérias? A corrida já foi perdida. Nenhum dos antibióticos novos trata a KPC. Paciente com KPC deveria ser isolado, manuseado por uma pessoa só, para evitar a transmissão cruzada. Preocupa porque é fácil falar, mas difícil de implementar. Em qualquer um dos grandes hospitais de São Paulo, público ou privado, o índice de lavagem de mãos não chega a 40%. Falo de lavar as mãos direito, um minuto lavando dos dois lados. O que pode ser feito? As autoridades, os hospitais têm que se mexer, senão vai virar uma calamidade. Alguns autores já vêm tratando essa fase como início da "era pós-antibiótico". Ou seja, temos superbactérias e não temos recursos de tratamento. (CLÁUDIA COLLUCCI - Folha de S.Paulo) Mais um motivo para lavarmos sempre as mãos, e lavarmos bem, sem relógios, pulseiras, aneis, etc. Você já notou quantas vezes lava as mãos em um único dia? Comente! Até breve... /*--*/

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quitomzilla do Firefox para fumantes

Quitomzilla do Firefox para fumantes. Quem diria que tecnologia poderia auxiliar no combate ao tabagismo? Estranho, mas verídico. Com a intenção de ajudar o fumante a largar o terrível vício ao cigarro, o Firefox criou uma extensão batizada de ‘Quitomzilla’. Como? Ele envia ao usuário um lembrete de quanto foi poupado para a saúde e quanto de dinheiro foi economizado desde o último cigarro. Para utilizar este serviço a pessoa deve instalar esse plug-in, depois ajustá-lo desde quando parou de fumar. Ou seja, basta utilizar o calendário que a extensão oferece. Assim que terminar de marcar o início do tratamento em seu calendário, o navegador do Firefox ganhará mais um ícone, uma boca sorridente, lá no canto inferior direito. É aí que está localizado o contador. Toda vez que o cursor é posto em cima deste contador, é indicado quanto dinheiro deixou de ser gasto e quantos cigarros deixaram de ser fumados na abstinência. Outro esforço muito bem vindo na dura luta para largar um vício. (Fonte: ACT (Aliança do Controle do Tabagismo) Fumantes, não deixem de baixar este plug-in, acesse o link abaixo. addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/444/ Até breve /*--*/

Terceira idade detém 17% do poder de compra

Terceira idade detém 17% do poder de compra Idosos se destacam em número e em potencial na expansão da economia nacional. Há menos de 10 anos, os bancos se recusavam ou criavam muitos impedimentos na hora de conceder empréstimo para maiores de 60 anos. Hoje, a terceira idade tem papel importante na economia do País. Só em julho, os bancos conveniados ao INSS somaram R$ 2,3 bilhões em 809.211 operações de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas. É só uma demonstração da força desse grupo que, segundo o instituto alemão GfK, movimenta R$ 13 bilhões ao ano, 17% do poder de compra no País. Eles não ficam mais só no mercado de shows, espetáculos e bailinhos dançantes. Idosos estão nas academias de ginástica, nas universidades e ocupam local de destaque no segmento de estética. A montadora Fiat contabiliza que 12% dos compradores de seus carros têm mais de 50 anos. A estimativa é a de atingir 20% em 2020. No Turismo, o programa oficial ‘Viaja Mais, Melhor Idade’ registrou que 500 mil já fizeram viagens pelo sistema, que começou com destinos em baixa temporada e um ano para financiar. Hoje, tem roteiros internacionais e até três anos para parcelar. Eles fazem dinheiro Eles não só gastam como fazem dinheiro. A Associação Brasileira de Franchising do Rio (ABF Rio) detectou que um em cada cinco franqueados tem mais de 60 anos ou é aposentado. Ao entrar para a inatividade, idosos aplicam suas economias ou verbas de aposentadoria na abertura de negócios. Assim, a ABF-Rio criou o Programa Produtiva Idade, para cadastrar idosos e convidá-los para palestras e atividades gratuitas didáticas. (Fonte: O Dia Online) Um ótimo dia para você! Até breve...muito breve!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Drama de quem espera por um transplante de coração

Drama de quem espera por um transplante de coração No Paraná, pelo menos 46 pessoas aguardam por um transplante de coração. A dona de casa Rosenilda Moreira Pereira, de 41 anos, sabe bem o que é essa espera. Duas de suas filhas (uma com 7 e outra com 12 anos de idade) estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, há seis meses, aguardando este órgão vital. Neste caso, seriam dois corações que voltariam a bater, sadios, e que renderiam a vida das duas meninas. Porém, até agora não apareceu um órgão compatível. O drama de Rosenilda iniciou há 12 anos, quando dois de seus filhos morreram com o mesmo problema, a miocardiopatia dilatada. Na época, a doação de órgãos era ainda mais difícil, ainda mais nas cidades do interior (Rosenilda mora com o marido e os outros sete filhos em Piraí do Sul, a cerca de 300 km de Curitiba). Hoje, infelizmente, ela “mora” no hospital. Não arreda o pé de lá porque quer ficar perto das filhas, e também porque não é fácil viajar para longe com frequência. “Tenho fé em Deus, se não for ele, quem é que vai iluminar os médicos?”, indaga ela, emocionada. Rosenilda lembra de uma situação muito comum nos dias de hoje: a negativa das famílias em doar. “As pessoas não querem ver o ente querido ser enterrado sem um órgão, vazio, e eu também tinha essa visão até ver minhas filhas precisarem”, lamentou. Pela mesma situação passa o contador Sandro Zanchettin. Sua filha de dez anos de idade está internada há três meses aguardando um coração. “Agora eu e minha família vivemos cada dia, e a fé se renova. Acho que doar deveria virar lei”, afirma o pai. A dona de casa Ana Paula Spaniol conta que não conseguiu doar o coração de seu filho, falecido há seis anos em Sulina, no sudoeste do Paraná. Segundo ela, o sistema de captação de órgãos na cidade não conseguiu viabilizar o procedimento. Hoje ela está com sua filha de apenas dez dias internada em Curitiba. Ela fez uma cirurgia no coração, por ironia do destino. Cardiopatias De cada mil crianças nascidas no Brasil, oito têm problemas cardíacos congênitos. A cada ano, cerca de 30 mil crianças nascem com problemas no coração, em todo o país. O cardiologista Fábio Sallum explica que a as cardiopatias mais comuns são a comunicação entre os dois lados do coração (interatrial e interventricular); a transposição dos grandes vasos da base; a hipoplasia do ventrículo esquerdo e a miocardiopatia. A grande maioria das cardiopatias ou são congênitas ou são adquiridas, sendo muito difícil preveni-las. Para o médico, um grande problema hoje é o transplante. “Temos a baixa remuneração das equipes de captação de órgãos, as dificuldades na captação e ainda os problemas culturais e religiosos, que fazem com que as famílias não doem. Na minha opinião, a lei deveria estipular que só deve receber um órgão quem doa”, afirma o médico. (Mara Andrich – Paraná Online) Você é a favor de uma lei "só recebe quem doa?" Deixe abaixo o seu comentário. Uma ótima segunda-feira! Até /*--*/

Jovem Investidor: Poupança perde preferência

Jovem Investidor: Poupança perde preferência Corretoras criam carteiras voltadas para crianças e adolescentes. A boa e velha caderneta de poupança vem perdendo espaço quando o assunto é planejar um investimento para o futuro de filhos e netos. Com o tempo contando a favor, o investimento para as crianças pode ser dividido entre a segurança da previdência privada e do tesouro direto e a rentabilidade das ações. "A poupança não está protegida nem da inflação. A longo prazo, não é um investimento de boa rentabilidade", diz o professor de finanças do Ibmec, Breno de Campos. O professor de economia financeira da Estácio de Sá, Ricardo Moysés Resende, diz que a tradição de presentear os pequenos com uma caderneta de poupança deve ser, aos poucos, substituída por uma carteira de ações, como acontece em países como os Estados Unidos. "Quem me dera meu pai tivesse me dado umas açõezinhas quando eu era criança", brinca. Ele explica que quem quer buscar essa opção, deve diversificar os investimentos, mesclando aplicações de renda fixa e variável. Os dois especialistas alertam que antes de contratar fundos, tesouro direto, ações ou previdência privada é preciso ficar atento às taxas de carregamento e/ou administração cobradas pelos bancos e corretoras. Taxas de até 1% são consideradas razoáveis, mas há no mercado taxas de até 4%. Nas corretoras, as carteiras indicadas aos jovens são as mais arrojadas. "A empresa pode crescer junto com a criança", diz a diretora da Aporte, Rita Mundim. A corretora tem o BH Baby, um clube de investimento voltado para os pequenos e que já tem 51 sócios. A cota custa R$ 4,77 e já valorizou mais de 300% desde a criação. "A ideia é que eles façam pequenos investimentos, com a mesada", diz. A carteira é dividida ao meio, entre ações conservadoras, de grandes empresas como Vale, Petrobras e bancos, e empresas da chamada "nova economia", das áreas de tecnologia e energias renováveis, por exemplo. Em uma carteira tradicional, essas empresa mais novas entram, no máximo, em 20% da composição. Clubes de investimentos. Na corretora Geraldo Corrêa, os clubes com perfil mais agressivo também são os mais indicados para os jovens investidores. "A gente estuda o perfil do cliente, mas os jovens têm tempo para acumular capital e podem arriscar", afirma o encarregado de investimentos, Orlando Segadaes. Para investir em nome dos pequenos é preciso que eles tenham apenas CPF e conta ou poupança no banco. Educação financeira também se faz por meio da internet Jogos, fábulas, vídeos e quadrinhos. Elementos do universo infantil estão reunidos no site Turma da Bolsa (www.turmadabolsa.com.br), destinado a despertar o interesse de crianças de sete a dez anos para o mercado financeiro. Cerca de 5.000 crianças estão cadastradas e, de uma maneira lúdica, têm o primeiro contato com os conceitos básicos do mundo das ações. Esse é um dos programas de popularização desenvolvidos pela Bovespa. Segundo a coordenadora desses programas, Patrícia Quadros, o objetivo dos projetos de educação financeira é mudar a cultura de investimento. "Eles ensinam as pessoas a planejarem as finanças e, assim, é possível mudar de vida", diz. “Economia é mais forte com mais investidores” Qual a importância de se formar uma nova geração de investidores? O recurso mais barato para capitalizar uma empresa é o de ações. A pessoa passa a ser sócia, não está emprestando para a empresa. Com empresas bem capitalizadas e com dinheiro barato, a economia se torna forte e estável. O Brasil tem pouca tradição em investimento em mercado de capitais se comparado a outros países? Sim, especialmente se comparado a alguns países como Estados Unidos e os países europeus. Nesses países, o investimento de pessoas físicas é maior e não é volátil, comprar hoje para vender amanhã, quando a ação estiver mais cara. É um investimento mesmo de longo prazo. A pessoa escolhe boas empresas, que pagam dividendos para ter uma renda para a aposentadoria. O Brasil pode chegar a ter esse perfil ? Eu não tenho dúvidas disso e esses programas de popularização são muito importantes para isso. Ter mais investidores é importante para a pessoa, mas para a economia é fundamental. Com qual idade uma criança pode começar a ter contato com os conceitos do mercado financeiro? Eu colocaria uns seis anos. Tem sites voltados para crianças, elas podem aprender de forma bastante lúdica. É a melhor forma de despertar o interesse delas e depois dar prosseguimento a esse interesse. Como escolher um bom investimento para crianças? Isso depende de vários fatores, do tempo disponível, do perfil de quem vai fazer o investimento, da disposição para correr riscos. É preciso lembrar que quanto maior a possibilidade de retorno, maior o potencial de risco, mas o mercado de valores, a longo prazo, se apresenta como alternativa razoável. (Ana Paula Pedrosa e Queila Ariadne - O Tempo) Gostou desta matéria? Você planeja o futuro de seus filhos e netos? Comente! Até breve.