segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Aposentadoria: Sete anos mais longe


Governo quer ampliar tempo de contribuição para acabar com fator previdenciário.

Entidades de trabalhadores, aposentados e especialistas em previdência são contra o estudo do governo que pretende aumentar o tempo mínimo de contribuição para os trabalhadores que se aposentam pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Com a mudança, o tempo de contribuição das mulheres, que hoje é de 30 anos, passaria para 37 anos, enquanto os homens pulariam de 35 anos de contribuição para 42 anos, de acordo com o Ministério da Previdência.

O governo acredita que esta é a solução para o fim do fator previdenciário - índice que atua como um desconto no valor do benefício.

"O fator previdenciário é pago pelo aposentado. Quem ganha, por exemplo, R$ 500 de aposentadoria recebe apenas R$ 420 porque os outros R$ 80 ficam com a Previdência Social. A luta dos aposentados é para que esse índice acabe, mas se isso acontecer quem acabará pagando a conta será o próprio trabalhador, que terá que contribuir por muito mais tempo", opina o economista do Conselho Regional de Economia do DF (Corecon), Felipe Ohana.

OPÇÕES

O presidente da Central Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF), José Eudes Oliveira, acredita que aumentar o tempo de contribuição não é a única opção. "Basta intensificar a fiscalização dos agentes públicos e das empresas sonegadoras, que recolhem a contribuição do trabalhador e não repassam para a Previdência, para compensar o fim do fator previdenciário", explica.

Segundo o secretário-geral da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Moacir Meirelles, até maio deste ano o caixa do Ministério da Previdência era de R$ 11 bilhões. "Não justifica aumentar o tempo de contribuição".
(Fonte: Sheila Oliveira - Jornal de Brasília)

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Controle de consumo de sal pode reduzir número de óbitos

A quantidade de sal consumida atualmente pela população brasileira é alarmante. De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os adolescentes do país consomem 70% de sal a mais do que o limite recomendável de 2,300 mg por dia. Os homens entre 19 e 59 anos ultrapassam esse número em 88,7% e as mulheres em 69,7%.

O excesso de sal pode levar ao desenvolvimento de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares e renais. Essas condições são particularmente perigosas por progredirem silenciosamente e serem de difícil diagnóstico, sendo muitas vezes identificadas somente em estágios avançados.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), se as pessoas adaptassem o seu consumo de sal às recomendações médicas, haveria uma redução considerável no número de mortes causadas a cada ano por doenças cardiovasculares. Atualmente, essas condições provocam 315 mil óbitos anuais.

Uma das maiores preocupações dos médicos são os alimentos industrializados. De acordo com Carlos Alberto Machado, porta-voz da SBC, “a SBC se aliou à Anvisa para que os fabricantes de alimentos industrializados sejam obrigados a divulgar nos rótulos das embalagens alertas sempre que o produto tiver quantidade elevada de gordura saturada, gordura trans, sódio e açúcar”. Por decisão judicial, essas medidas estão temporariamente impedidas. A organização espera que em breve elas sejam validadas.

A redução da quantidade de sal usada nas receitas não afeta o sabor do alimento, fato que foi debatido em reunião com o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (ABRASEL). “Sabemos que não há necessidade de tanto sal nos alimentos, tanto que em recente reunião com o ABRASEL, os representantes da entidade confirmaram que há uma tendência entre os associados a reduzirem o uso do sal nos alimentos servidos. Eles comprovaram que uma redução de 20% do nível de sódio não afeta nem o sabor nem a qualidade dos mesmos, que continuam tendo plena aceitação dos consumidores”, completa Machado.

Dessa forma, parece não haver motivos para o excesso de sal nos alimentos. O controle do consumo desse alimento é um passo importante para a prevenção de doenças e a manutenção da boa qualidade de vida em todo o país.
(Fonte: DOC Press 10 de agosto de 2011)

Você costuma controlar o consumo de sal?
 
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