quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sou sua bolsa, não seu armário

O grande poeta Carlos Drummond de Andrade já mostrou em uma crônica, ainda em 1962, que a mulher carrega mesmo muita coisa na bolsa. Na história, o pertence esquecido em um banco de coletivo tinha de tudo: de lápis para cílios e escovinha até atadura adesiva e flanela para óculos.

Da mulher dos anos 60 para a geração do século 21, a situação piora. Elas aderiram às bolsas tamanho GG para poder carregar tudo o que precisam ou que acreditam ser necessário. O resultado é que essa escolha pode gerar uma série de problemas para o corpo.

Especialistas apontam que o modelo que costuma ser o predileto de grande parte delas, as bolsas de uma alça para serem colocadas em um dos ombros, são as que causam mais danos à coluna e às articulações. Carregar a bolsa de um lado altera a simetria do corpo, gerando dores musculares no pescoço, nos ombros e no antebraço. “Aumenta ainda o risco de problemas posturais, nas articulações e principalmente na coluna”, explica a fisioterapeuta e coordenadora do curso de Ortopedia e Osteopatia da Faculdade Inspirar Luciana Lopes Costa.

E nem os membros inferiores ficam livres dos problemas. “São frequentes as queixas de dores no quadril e no joelho, já que as bolsas usadas de maneira incorreta provocam um desequilíbrio do peso gravitacional e o organismo tende a compensar esse problema afetando várias articulações”, afirma o médico ortopedista Márcio Kume, do Hospital Santa Cruz. Em alguns casos, as dores são tão fortes que exigem tratamento com medicamentos e fisioterapia.

Limpeza

Será que é preciso carregar tanta coisa assim? A recomendação dos especialistas, para evitar problemas, é fazer uma faxina na bolsa de vez em quando. “Pense bem o que você pode deixar em casa porque quanto menos objetos, melhor”, orienta Luciana. Se precisar carregar laptop, livros e agendas, o ideal é não distribuir em várias bolsas ou pastas, porque, no geral, você vai continuar carregando um peso excessivo. “Para isso, prefira uma mala de viagem, daquelas com rodinhas”, diz.

Para evitar dores desnecessárias, o ortopedista Kume sugere investir em bolsas que deixem os dois lados do corpo em equilíbrio. “O ideal é usar uma mochila pequena, já que ela divide o peso dos objetos entre os dois ombros, diminuindo o desgaste do corpo.”

Como o modelo mochila não faz muito a cabeça das mulheres, principalmente na hora de sair à noite, o médico ortopedista recomenda optar pelas bolsas com alças transversais, indicadas porque distribuem o peso entre o ombro direito e o lado esquerdo do quadril ou vice-versa. “Mochilas e bolsas transversais devem sempre ser usadas na altura do quadril. Acima ou abaixo disso, o efeito é danoso e pode gerar as temidas dores nas articulações”, explica Luciana.

Para quem não abre mão do modelo tradicional (a de um ombro só), ou mesmo para quem usa bolsas transversais, a dica é sempre revezar o uso entre os dois ombros a cada meia hora.

Já mãos e antebraços devem ficar sempre livres, porque as alças nessas regiões podem machucar o cotovelo e atrapalhar a circulação sanguínea na região. Além disso, com as mãos livres o equilíbrio é maior e, no caso de uma queda, facilitam a reação da pessoa.
(Fonte: Gazeta do Povo)

Algumas pessoas não levam apenas o "armário", mas sim a "casa" dentro da bolsa,

e isso pode gerar sérios problemas nas articulações.  

Siga estas dicas, leve apenas o que realmente for necessário. 
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA! 

Conheça melhor seu dinheiro e faça com que ele trabalhe para você

Responda rápido: é melhor trabalhar pelo dinheiro ou fazer o dinheiro trabalhar para você? Já consigo imaginar alguns dizendo algo como "eu não tenho dinheiro para trabalhar por mim, por isso fico com a primeira opção".

Mas, se esse não é seu caso (e provavelmente escolheu a segunda alternativa), como vai seu "poder de persuasão" sobre seu próprio dinheiro? Você consegue, de alguma forma, "convencê-lo" a trabalhar por você? Via de regra, nas relações pessoais, profissionais e, por que não, financeiras, "conhecer" é um bom caminho para "convencer". O quanto você conhece sobre seu dinheiro? Conheça-o um pouco mais, para adquirir um maior controle sobre ele.

Tenho quatro orientações para conhecer melhor seu dinheiro e tomar decisões financeiras mais sensatas que o levarão a se relacionar melhor com ele. São elas:

Acompanhe o seu dinheiro

Esta talvez seja a parte mais difícil. Quando um especialista em finanças resolve mostrar para uma plateia uma planilha de controle financeiro, os bocejos e a vontade de sair correndo para fazer algo melhor são quase irresistíveis. Mas, acredite, vale a pena. O famoso Lorde Kelvin (como era conhecido o físico irlandês William Thomson, criador da escala Kelvin de temperatura) já dizia que "aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar". Meça suas finanças e elas melhorarão. Agora, por favor, pare de bocejar e comece a fazer sua planilha de controle financeiro.

Não tenha medo do seu dinheiro

É uma variação do item anterior. Muitas pessoas têm verdadeiro pavor de ver seu próprio extrato bancário, particularmente aquelas que têm o descontrole financeiro como estilo de vida. O argumento padrão dessas pessoas é "eu sei que minha conta está negativa e estou pendurado no cheque especial, então nem quero ver para não me aborrecer".

A pessoa que pensa assim está em sério estado de negação e isso só serve para piorar uma situação já ruim. Fugir de um problema para não "se aborrecer" é uma péssima estratégia, e, em um país com taxas de juros criminosas como o nosso, as consequências podem ser nefastas. Por isso, seja honesto consigo mesmo e avalie sua situação financeira. Se algo estiver errado, assuma o erro e comece já a trabalhar para mudar essa situação.

Se você tem dívidas, nem sonhe em investir dinheiro

Cuidado com o fenômeno da "contabilidade mental", que é o hábito de separar mentalmente o dinheiro em "potinhos", cada um com uma destinação. Por exemplo, um indivíduo compra um carro com prestações a perder de vista, gerando uma dívida que paga juros altíssimos, mas, ao mesmo tempo, mantém um dinheiro rendendo uma mixaria na caderneta de poupança para a "faculdade das crianças", e esse dinheiro não pode ser tocado.

Essa decisão pode trazer algum alívio psicológico, mas é totalmente irracional do ponto de vista financeiro. Nenhum investimento na face deste planeta dará, consistentemente ao longo dos anos, retornos em taxas superiores àquelas que são praticadas em empréstimos e financiamentos. Então, se você tem dívidas e ao mesmo tempo tem dinheiro sobrando, não perca seu tempo e não pense duas vezes: pague suas dívidas!

Pense em ganhar mais dinheiro

Uma vida financeira equilibrada e organizada é um bom começo para uma vida mais rica e mais próspera, mas será cada vez mais difícil enriquecer simplesmente poupando dinheiro. Seja você um empresário, um profissional liberal ou empregado em uma empresa, procure pensar em formas de aumentar seu valor e, consequentemente, seus rendimentos. Invista pesadamente em educação, informação e networking.

Você prefere trocar de carro a fazer aquela pós-graduação que pode alavancar sua carreira? Ótimo, mas tenha em mente que colocar uma grande quantia de dinheiro em um bem que só deprecia, enquanto você tem a opção de fazer algo que gerará mais valor, não é uma decisão financeira muito inteligente. A escolha é sua, e as consequências também. Escolha ter e gerar mais valor!
(Fonte: Administradores)

Você conhece o seu dinheiro?  

Consegue fazer com que ele trabalhe por você? 

 
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Até breve...muito breve! /*--*/