sexta-feira, 25 de março de 2011

Diabete sem dramas

Bem humorada, boa aluna na escola e uma fera no hipismo. Com 14 anos, a estudante Margot Oliveira coleciona bons resultados, mas um detalhe faz toda a diferença em sua história: há três anos, ela foi diagnosticada com diabete tipo 1. Ao invés de lamentar a doença crônica, ela decidiu enfrentar o problema e nem mesmo as mudanças na rotina da família viraram motivo de tristeza. “A diabete não me atrapalhou em nada. Saio com minhas amigas, vou ao cinema, pratico esportes e tenho a vida comum de uma garota da minha idade. A única diferença está na hora de arrumar a bolsa. Não vou a lugar algum sem o glicosímetro [aparelho que mede a glicose no sangue] e o kit com insulina e seringas”, diz. Margot descobriu a doença com 11 anos, por acaso, em uma consulta de rotina. “Foi muita sorte. Todos os anos fazia exames e nunca apareceu nada de diferente. Naquele ano, minha glicose estava tão alta que tive que refazer o exame. Foi aí que descobri a diabete tipo 1.” Sem histórico do problema na família, a estudante conta que, na época, a surpresa foi grande. Por não ter qualquer sintoma, a adaptação foi bastante lenta. “No dia em que descobri, foi um baque e só conseguia pensar que, de um dia para o outro, teria que me furar, parar de comer doces e mudar a rotina da minha família.” Hoje ela diz que se acostumou com as injeções de insulina diárias e as restrições alimentares, tudo com o apoio da família e dos amigos. “Desde o início, meus pais adequaram o cardápio, diminuíram o consumo de massas e doces e passaram a comprar refrigerantes e sucos diet, tudo para eu não me sentir sozinha. Minhas amigas desde então vivem no meu pé e sempre me cobram quando exagero ou como alguma coisa que não posso.” Para garantir qualidade de vida – e evitar os puxões de orelhas das amigas –, ela garante que agora tem cuidado redobrado com a saúde. “O negócio é me cuidar. Decidi manter um ritmo de vida saudável, me alimentar bem, continuar praticando esportes e não deixar a doença me vencer. Tinha duas opções, ou perdia tempo me lamentando ou aceitava que a doença faz parte de mim, não tem cura e que tenho de conviver da melhor maneira com ela. Fiz esta escolha e sou muito feliz.” (Fonte: Gazeta do Povo

Proteja o seu bolso

Todo mês é a mesma coisa: você recebe o seu salário e tenta ajustá-lo para o pagamento de uma infinidade de contas como água, luz, telefone, escola, plano de saúde, aluguel etc.Como, em geral, a maioria das pessoas tende a quebrar a primeira regra do planejamento financeiro, e gasta mais do que recebe, seja por necessidade ou falta de controle do orçamento, quase sempre o resultado é o mesmo: no final do mês, você acaba no vermelho. Para ajudá-lo a evitar que esta situação se torne rotina, vale a pena conferir as dicas abaixo:Cortando supérfluos Sua primeira providência: cortar os gastos supérfluos, mantendo apenas os itens essenciais, ou seja, os gastos dos quais não pode abrir mão. Fazem parte desta categoria o aluguel, condomínio, impostos, luz, água e telefone, alimentação e transportes.Porém, mesmo entre os essenciais, é preciso bom senso. É bem verdade que você precisa ter um telefone, mas isso não significa comprar um celular de mais de R$ 900, ou gastar mais de R$ 300 com a conta do aparelho. Quando encontrar dificuldade em ceder à tentação, lembre-se que o que conseguir economizar poderá ser usado para quitar as suas dívidas.Mudando hábitos de consumo Exatamente por isso, o momento é propício para rever antigos hábitos. Aproveite para economizar também nos gastos essenciais, como luz, água, telefone etc. Nada de banhos demorados ou de deixar todas as luzes acesas à noite. O racionamento de energia nos ensinou que esses gastos podem ser drasticamente cortados; basta querer.No caso do telefone, as principais vilãs são as ligações interurbanas e para telefones celulares. Opte pelos horários estratégicos quando as tarifas são reduzidas, normalmente entre 21h e 06h nos dias úteis, e o dia inteiro aos domingos e feriados. Evite ligar para o celular quando pode optar pelo telefone fixo. Caso não seja possível, restrinja a conversa ao tempo necessário. Nada de jogar papo fora.Na renegociação, cautela Com o orçamento equilibrado, é hora de pensar na renegociação das dívidas. No entanto, a principal dúvida é o que, ou para quem, pagar primeiro. Dê prioridade para o pagamento de dívidas que envolvam avalistas ou que estejam em nome de outras pessoas. Afinal, ninguém deve ter o nome encaminhado para protesto por conta dos seus problemas.Em seguida, faça um levantamento das dívidas e planeje sua quitação. Avalie a possibilidade de quitar à vista e com desconto suas dívidas de menor valor. Desta forma, você tem menos negociações a fazer. Mas, cuidado ao negociar. Alongar prazos ajuda, pois reduz o valor da prestação, mas se você não conseguir uma redução dos juros, acabará pagando ainda mais pelo financiamento.Procure negociar um desconto sobre o saldo devedor: dependendo do valor envolvido, você pode vender algum bem e quitar a dívida de forma mais eficiente.Levantar empréstimo para pagar outras dívidas é uma estratégia arriscada, que exige muito cuidado, e que só é válida se sua intenção for consolidar várias dívidas em uma única, cujas condições são melhores. Evite os agiotas, as chances dos seus problemas aumentarem são grandes. Procure orientação especializadaTalvez você não saiba, mas, mesmo sendo devedor, você está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Portanto, deve procurar a Justiça ou órgãos de defesa, como o Procon, caso se sinta pressionado a aceitar um acordo que não lhe pareça justo. É claro que, como se trata de um momento de fragilidade, o primeiro impulso é aceitar a primeira proposta e ponto final, mas é preciso cuidado para não acabar cedendo a exigências abusivas.Por isso, a ajuda de profissionais especializados pode ser muito útil para que você não caia em uma fria. Vale lembrar que, para registrar uma queixa ou então pedir orientação, você deve ter em mãos dados como: nome, endereço do credor e detalhes sobre a dívida ou sua renegociação. Só depois que estiver certo de ter escolhido a melhor opção comece então a quitar suas dívidas e retomar sua credibilidade no mercado de crédito. Boa sorte!(Fonte: Finanças Práticas)