quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Famílias têm 30% da renda comprometida até o Natal

Famílias têm 30% da renda comprometida até o Natal O Banco Central do Brasil já alertou para o excessivo endividamento das famílias brasileiras em 2010. Dados divulgados pela autoridade monetária mostram que, nos últimos cinco anos, o número de brasileiros com dívidas superiores a R$ 5.000,00 saiu de 10 para 25,7 milhões. Na média, cada tomador teria uma dívida de R$ 20.185, o equivalente a quase 40 salários mínimos. A maior parte das dívidas se concentra no chamado empréstimo pessoal e se refere ao crédito consignado e às operações tradicionais, com débito em conta-corrente ou mesmo em carnês, seguida dos veículos e, por fim, os financiamentos para casa própria. O Bacen deixou o alerta de que o número de endividados pode ser maior, já que o estudo só avaliou a população bancarizada. Seus analistas temem que um percentual não desprezível desses endividados possam ter contraído dívidas superiores às suas capacidades de pagamento, favorecendo a inadimplência nos próximos períodos. O crescimento da economia, o aumento do emprego, da renda e a farta oferta de crédito são as principais razões para o aumento do endividamento. Agora é a vez do IPEA, com seu Índice de Expectativa das Famílias. A instituição mostrou que, em outubro, 51,4% das famílias brasileiras estavam endividadas. Revela ainda que as famílias que ganham entre cinco e dez salários mínimos e as que recebem de dois a quatro estão mais endividadas: 57,7% e 57,6%, nesta ordem. Essas famílias declaram ter dívidas, contra 43,6% dos brasileiros que ganham até um salário mínimo. O estudo revela outro aspecto curioso. Mostra que o percentual daqueles que se dizem muito endividados é maior entre os que afirmam não ter renda (16,7%). Entre os mais endividados estão famílias com renda maior do que dez salários mínimos: 11,9% afirmam estar muito endividados. Entre os que recebem de um a dois salários mínimos, o grau de endividamento alcançou 49,9%. Entre os que ganham de quatro a cinco salários, o percentual atingiu 54,7% e, dos que ganham acima de dez, 48,8% têm dívidas. Em relação aos que declaram não ter renda, 45,8% estão endividados. A pesquisa constatou que as mulheres contraem mais dívidas que os homens, 53% delas têm dívidas e 8,3% estão muito endividadas. Já entre o público masculino, os percentuais são 48,5% e 7,6%, respectivamente. Essa situação é agravada com a aproximação das festas de final de ano. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Fractal aponta que mais de 30% da renda dos entrevistados estão comprometidas com pagamentos de empréstimos até o Natal. Além disso, 11% dos endividados declararam que não será possível pagar suas dívidas. Os resultados apontam para um consumo movido a crédito e para uma inflação de demanda sustentada pelo estímulo ao endividamento excessivo. Poupança e investimentos individuais foram ao longo dos últimos anos desestimulados. As famílias consumiram muito. Entretanto, os números apontam para sua fragilidade financeira. A elevação das taxas de juros pode agravar ainda mais o quadro dessas famílias e tornar a inadimplência um fenômeno expressivo no quadro do crédito brasileiro no 1º trimestre de 2011. A investigação da Fractal revelou ainda um aumento nos gastos em alimentação. Em média, a população entrevistada na cidade de São Paulo, dedica cerca de 26% de seus ganhos com esses itens de consumo. Em camadas ainda mais pobres, o percentual chegou a até 32,5%. Esse comportamento explica o uso intensivo de cartões de crédito nos supermercados, em todas as classes. Com a alta dos preços e dos juros, o poder aquisitivo se contrai e será necessário reduzir os gastos para equilibrar os orçamentos familiares. Mas o Ministério da Fazenda insiste em afirmar que o endividamento das famílias brasileiras é um dos menores do mundo. Compara nosso grau de endividamento ao dos países desenvolvidos e conclui que a proporção do endividamento das famílias no país em relação ao Produto Interno Bruto é baixo, embora, tomado os últimos anos, o mercado de crédito brasileiro tenha crescido a uma taxa de 15% ao ano. No esforço de mostrar crescimento, o governo voltou-se à expansão do crédito. O país manteve seus investimentos calcados na poupança externa. Incentivou todas as formas de gastar e estimulou o endividamento individual. As iniciativas de solução ao problema do crédito ficaram cingidas aos agentes privados, que têm empreendido esforços para ensinar as famílias, principalmente as de menor poder aquisitivo, como estruturar sua saúde financeira e abrir possibilidades para a formação de suas poupanças, evitando o endividamento excessivo. (Fonte:Celso Grisi - Executivos Financeiros) É preciso estar de olho no orçamento familiar, para então ter ótimas festas de final de ano, sem preocupações com as dívidas que deixamos pelo ano... QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA! Comente logo abaixo; /*--*/

Analgésico é ligado a alergias em crianças

Analgésico é ligado a alergias em crianças

O uso do paracetamol em crianças pode estar ligado ao desenvolvimento de alergias e asma mais tarde em suas vidas, segundo um estudo.

Mas maiores pesquisas são necessárias para esclarecer essa descoberta, e os benefícios do paracetamol para controlar a febre ainda são maiores do que o potencial para o desenvolvimento posterior de alergias, disse Julian Crane, professor da Universidade de Otago, em Wellington, autor do estudo.

"O problema é que o paracetamol é dado livremente às crianças", afirmou.

O relatório, publicado na revista "Alergia Clínica e Experimental", é baseado no Estudo Cohort em Asma e Alergia, da Nova Zelândia, que investigou o uso de paracetamol em 505 crianças na cidade de Christchurch e 914 crianças entre 5 e 6 anos de idade na mesma cidade para ver se desenvolviam sinais de sensibilidade para asma ou alergias.

"A maior descoberta foi que crianças que usam paracetamol antes dos 15 meses de idade (90 %) tinham mais de três vezes maior probabilidade de se tornarem sensíveis a substâncias alérgicas e duas vezes mais probabilidade de desenvolver asma aos 6 anos em relação às crianças que não usam paracetamol", disse Crane, em comunicado.

"No entanto, ainda não sabemos por que isso ocorre. Precisamos de testes clínicos para ver se essas associações são causais ou não, e esclarecer o uso dessa medicação."

Mas as descobertas mostram um risco maior para aqueles com graves sintomas de asma.

Ele disse que na falta de outras opções e estudos confirmando uma ligação causal, o paracetamol deveria continuar sendo usado por enquanto.

"Se eu tivesse um filho com febre, eu lhe daria paracetamol", acrescentou. (Fonte: Folha.com)

É aquela velha história...'tudo com moderação, sempre!'

ainda mais se tratando de medicamentos!

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Até breve...muito breve!

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