terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pensar em atividade física pode aumentar o apetite

Se você quer perder peso, saiba que só o ato de pensar em uma atividade física pode fazer com que se coma mais. A conclusão é de uma pesquisa americana, realizada por Brian Wansink, da Universidade Cornell. Ele e outros cientistas dividiram os voluntários em três grupos aleatoriamente. Dois deles foram convidados a ler um folheto que descreve uma caminhada de 30 minutos, enquanto um ouvia música e o outro teve de focar no exercício. O terceiro não fez nada (grupo controle). Depois, todos tinham à disposição guloseimas doces e salgadas. Os que conferiram o texto sobre caminhada ingeriram 58,9% mais doces e 51,9% mais salgados do que o grupo controle. Aqueles que tiveram de se concentrar na leitura saborearam mais - 701calorias cada, em comparação com 361 do grupo controle e 616 do que relaxou com uma canção. Segundo os cientistas, o efeito deve ter relação com uma teoria da recompensa subconsciente que sugere que, quando o esforço físico ou mental é gasto com exercício, as pessoas se recompensam com um número maior de alimentos. Uma possível solução, mencionada por Wansink ao jornal Daily Mail, seria descrever a prática esportiva como uma forma de tonificar, fortalecer os ossos e melhorar a postura, em vez de relacioná-la diretamente à perda de peso. (Fonte: Terra.com) Comente esta pesquisa, aguardamos sua mensagem! QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA! /*--*/

Criança aprende finanças na sala de aula

Escola ensina estudante a administrar dinheiro da mesada e a fazer poupança para comprar objetos de desejo. Educadores sugerem que pais acompanhem o gasto da mesada, mas não socorram os filhos em apuro financeiro. Crianças e adolescentes estão aprendendo na sala de aula como cuidar do bolso. Temas de finanças pessoais -como administração da própria mesada-farão parte do currículo das escolas públicas a partir de 2012, mas já são desenvolvidos em alguns colégios particulares. O conteúdo é dosado de acordo com a habilidade da criança de reconhecer números e fazer as operações matemáticas básicas, normalmente no terceiro ano do ensino fundamental. Nada de ensinar a colocar moeda no porquinho. Na sala de aula, os pequenos são orientados a dimensionar o valor de produtos do dia-dia -lanches, brinquedos, roupas-, atribuir um julgamento -caro, barato, necessário, supérfluo- e discutir qual decisão cabe melhor dentro do seu bolso ou da mesada. Para exercitar o aprendizado da aula, a criança precisa ter autonomia para administrar uma pequena quantia; não precisa ser uma mesada nem os pais devem se abster completamente de influenciar a decisão. O importante, segundo os educadores, é que a criança tenha maturidade para fazer escolhas e se responsabilizar pelas consequências do que faz com o próprio dinheiro. "A mesada é um instrumento de educação financeira que dá trabalho para os pais. Tem que ter disciplina, acompanhar, pagar sempre no mesmo dia, dar o dinheiro trocado e manter o valor combinado; não pode aumentar se o filho tirar nota mais alta. O filho não é um empregado, remunerado por desempenho", disse Cássia d'Aquino, especialista em "finanças infantis" e autora de "Educação Financeira", da coleção Expo Money. "Mesada é para o pai que pode e quer fazer isso. Mas deve ter regras e uma delas é: se gastar tudo antes do tempo, não vai ter mais. Se usava esse dinheiro para comprar o lanche e acabou antes do tempo, ela vai levar o lanche de casa. Vai ter que ter responsabilidade sobre aquilo", afirmou a escritora infanto-juvenil Maria Cristina Von, que organizou as dicas do site do Santander de finanças pessoais para crianças. PLANEJAMENTO Para estabelecer o valor da mesada, os educadores sugerem que o pai se sente com o filho para saber de quanto ele precisa. Depois, deve incluir um pouco a mais para a criança fazer uma poupança de curto prazo para comprar, por exemplo, um brinquedo. "A criança precisa saber que pode conquistar o que deseja. Quando consegue alcançar um objetivo, tem uma sensação maravilhosa: eu posso, eu consigo e, pensando bem, eu sou bastante bom nisso", diz d'Aquino. Alguns pais, no entanto, se sentem tão ansiosos com a dificuldade do filho de juntar moedas para conquistar um objetivo distante, como comprar uma bicicleta, que resolvem fazer um aporte extra no cofrinho. "Esse pai está dizendo ao filho: você não vai conseguir nunca. Você vai sempre precisar do papai para te socorrer", afirmou Cássia. (Fonte: Toni Sciarreta - Folhapress) O que você acha da inclusão deste tema na sala de aula? Comente logo abaixo. Até breve...muito breve! /*--*/