segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bebedeiras nos fins de semana aumentam o risco cardíaco, diz estudo

Bebedeiras nos fins de semana aumentam o risco cardíaco, diz estudo

Homens moradores da cidade de Belfast, Irlanda do Norte, local aonde beber grandes quantidades de bebidas alcoólicas nos fins de semana é um fato comum, são muito mais propensos a sofrer complicações cardiovasculares do que os homens franceses, cujo consumo total de álcool costuma ser maior,no entanto, é distribuído uniformemente ao longo da semana. Esta é a principal constatação de pesquisadores franceses da Universidade de Toulouse (França).

Um estudo que inclui cerca de 10.000 homens de meia-idade descobriu que os homens de Belfast apresentam um risco relativo 76% maior de sofrer uma infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou morte de origem cardíaca, quando comparados com os homens franceses da mesma idade, após o ajuste de outros fatores de risco cardiovascular.

O consumo regular e moderado de álcool ao longo da semana, padrão típico dos homens de meia idade na França, está associado a um baixo risco de doença isquêmica do coração (obstruções das artérias do coração por placas de gordura), enquanto que as grandes ingestões de álcool nos fins de semana (padrão binge drinking), mais prevalente entre os homens de Belfast, confere um maior risco cardiovascular", disseram os autores do estudo.

Os abstêmios franceses eram significativamente mais propensos a sofrer eventos cardiovasculares do que os bebedores regulares, que apresentaram uma taxa de risco um pouco menor. Esta associação não foi observada entre os homens de Belfast.

"Existem fortes evidências que o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas, seja o vinho, cerveja ou destilados, ajuda a prevenir um ataque cardíaco. Embora o presente estudo apresente limitações, os homens de meia idade devem estar cientes de que, se eles são bebedores irregulares e pesados, as possíveis propriedades cardioprotetoras do consumo moderado de álcool se perde, e, ao contrário, eles podem estar sob um risco aumentado de ter um ataque cardíaco. Vale a pena ressaltar que o consumo regular e moderado de álcool não deve ser estimulado com a finalidade de proteger o coração", concluem os autores do estudo.

(Fonte: Uol – Saúde - British Medical Journal)

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Quantos anos a mais você quer? Descubra os hábitos que prolongam a vida e saiba como ganhar até dez anos extras. O brasileiro vive mais e, ano a ano, ganha mais tempo, diz o IBGE. Chegamos a uma expectativa média de 73,17 anos, em 2009, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Se a esperança de vida já se alonga, é possível esticar, na prática, esse tempo, apregoam cientistas em todo o mundo. Sabendo escolher a pesquisa a seguir, é possível ganhar até dez anos além. O casamento, por exemplo, quem diria, pode render pelo menos quatro anos, dependendo do tipo de união e de convivência que se estabeleça. Consumir álcool com moderação, mas diariamente, também rende frutos na tábua da longevidade. Nós reunimos os principais estudos que demonstram a chave para chegar lá. Confira abaixo. Comer chocolate: um ano. Um estudo realizado na Universidade de Harvard resultou em uma ótima notícia para os chocólatras. Os participantes da pesquisa que comiam de uma a três barras de chocolate meio amargo por mês viviam cerca de um ano a mais que os abstêmios do doce. O chocolate pode prolongar a vida porque o cacau, sua matéria prima, é riquíssimo em antioxidantes, e isso evita o envelhecimento da pele, ajuda a controlar o colesterol e traz diversos outros benefícios. “Ele ajuda a combater o envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Andréia Gomes. Sem exageros, o chocolate pode ser comido sem culpa. Beber álcool: de dois a cinco anos. Um estudo publicado no The Journal of Epidemiology and Community Health (Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária, em tradução livre) comprovou que além de trazer benefícios à saúde, como o Maisde50 já mostrou, o álcool pode aumentar a expectativa de vida. A pesquisa acompanhou 1.400 homens por 40 anos e observou que aqueles que ingeriam uma média de 20 gramas de álcool por dia viviam cerca de dois anos a mais que os que não bebiam ou exageravam na quantidade. Se também fossem consumidas dois gramas diárias de álcool vindo do vinho, mais três anos eram acrescentados. “Uma taça de vinho tinto ao dia é altamente recomendada”, diz Gomes. Ser feliz: dez anos. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Kentucky estudou um grupo de freiras e observou que aquelas que eram mais felizes e repletas de emoções positivas viviam cerca de uma década a mais que as outras. Então, nada de estresse e preocupação. Para viver mais, é preciso relaxar, aproveitar as coisas simples e fazer da busca pela felicidade uma prioridade na vida. Manter o peso ideal: de três a dez anos. Estudiosos da Universidade de Oxford descobriram, com base em pesquisas principalmente européias e norte americanas, que a obesidade moderada pode reduzir a vida em três anos, enquanto que a severa pode roubar uma década inteira da expectativa de vida de uma pessoa. “A gordura em excesso pode promover o aparecimento de doenças degenerativas”, afirma Gomes. Comer bem: até 6,6 anos. Especialistas da Universidade de Erasmus, na Holanda, desenvolveram uma dieta saudável e saborosa que pode esticar a vida em cerca de 6,6 anos. O cardápio se baseia em frutas, vegetais, peixes, alho, amêndoas, chocolate e vinho. Além de aumentar a longevidade, a dieta ajuda a combater problemas cardíacos. E não pesa no bolso. Praticar exercícios: 3,7 anos. Também na Universidade de Erasmus, pesquisadores acompanharam mais de cinco mil pessoas de meia idade e idosas e observaram que aqueles que praticavam exercícios moderadamente viviam até 3,7 anos a mais que os outros. O principal fator do aumento do tempo de vida é que exercícios físicos ajudam a impedir doenças cardíacas. Fazer uma caminhada de 30 minutos cinco dias por semana já dá conta do recado. Ter uma atitude positiva: 7,5 anos. Ver o avançar da idade com bons olhos aumenta a expectativa de vida, é o que descobriram pesquisadores da Universidade de Yale. Acompanhando um grupo de 600 indivíduos com mais de 50 anos e suas percepções de envelhecimento, os cientistas notaram que aqueles que eram otimistas e aceitavam bem as mudanças que o tempo trazia à mente e ao corpo viviam em média 7,5 anos a mais que os que se postavam negativamente com relação ao processo. Sorrir para a segunda metade da vida é uma das chaves para vivê-la por mais tempo. Se casar: de quatro a dez anos. O casamento pode aumentar a vida em até quatro anos para mulheres e dez para homens, segundo um estudo da Universidade de Chicago. Homens casados vivem mais porque adotam menos riscos e um estilo de vida mais saudável. Já as mulheres casadas estendem a vida graças ao bem estar financeiro proporcionado pelo casamento. (Fonte: Mais de 50) Siga estas dicas e tenha muitos anos a mais, Afinal, nenhuma delas é ruim, não? Sempre com moderação /*--*/ Até breve...muito breve!