quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mastigar mais os alimentos ajuda a emagrecer


“Coma menos, mastigue mais e todas as coisas boas serão suas”. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Medicina de Herbin, na China, colocaram o velho ditado sueco em xeque e mostram que, de fato, mastigar mais o alimento diminui a ingestão de calorias e melhora os níveis de hormônios intestinais no sangue, que causam a sensação de saciedade.

O nutricionista Li Jie e sua equipe convidaram 30 jovens – 16 magros e 14 obesos – a participarem do estudo. Na primeira etapa, eles observaram as diferenças de mastigação entre os dois grupos.
Na segunda etapa, foi oferecido aos participantes o mesmo teste alimentar em duas ocasiões distintas.

Na primeira ocasião, eles deveriam mastigar cerca de 15 vezes a cada mordida. Na segunda, deveriam aumentar para 40 vezes a cada mordida. O alimento era um café da manhã com 525 calorias (68% eram carboidratos, 21%, gordura e 11%, proteína). Os voluntários fizeram exames de sangue após cada refeição para que fossem medidos níveis de açúcar no sangue e hormônios intestinais.

Os resultados mostraram que, tanto obesos como magros, quando mastigaram o alimento por mais tempo (40 vezes por mordida), consumiram 12% menos calorias. O resultado dos exames após este teste indica que os níveis de grelina (hormônio que estimula o apetite) estavam mais baixos e os níveis de colecistoquinina (CCK, hormônio que sinaliza satisfação e diz ao estômago para diminuir a digestão) estavam mais elevados, em comparação a quando mastigaram menos (15 vezes por mordida).

“As intervenções destinadas a melhorar a atividade de mastigação podem ser uma ferramenta útil para combater a obesidade”, diz Li. Em contrapartida, ele lembra que uma das limitações do estudo é que nem todas as pessoas ingerem calorias de alimentos que exigem mastigação, como, por exemplo, sorvetes, bebidas açucaradas e alcoólicas. “Neste caso, mastigar mais não irá levar as pessoas a reduzir a sua ingestão de calorias em 12%, como neste estudo onde os participantes fizeram uma refeição sólida”.

Mesmo assim, o pesquisador acredita que a mudança nos hábitos da mastigação e em outros comportamentos alimentares pode colaborar a resolver o problema crescente da obesidade. “Os resultados merecem uma investigação mais profunda”, finaliza.
(Fonte: Uol - com informações da Harbin Medical University)

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Escola pública terá educação financeira

Os alunos do ensino médio de escolas públicas começarão a ter orientação de educação financeira, informa reportagem de Cirilo Junior para a Folha.

Segundo Jaqueline Moll, da diretoria de currículos e educação integral do MEC (Ministério da Educação), a ideia não é criar uma disciplina específica e sim integrar o assunto ao currículo normal das escolas. Ela calcula, porém, que serão ao menos dez anos para consolidar o tema nas escolas.

Ainda não está definido quando e em quais locais a educação financeira começará a ser implementada.

"Queremos abordar questões como a história do dinheiro e a geografia financeira e orientar o comportamento dos alunos nesse sentido", afirmou a especialista.

O projeto é uma das primeiras iniciativas da Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), criada pelo Conef (Comitê Nacional de Educação Financeira). O comitê reúne instituições como o BC (Banco Central), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o MEC.

A educação financeira nas escolas vai seguir projeto-piloto de 2010, quando foi dada orientação a 26 mil estudantes da rede pública de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Ceará e Distrito Federal.

Apesar de o projeto ser focado em jovens, a orientação sobre como usar e aplicar de maneira mais inteligente o dinheiro não ficará restrita a essa faixa etária.
O BC prepara um plano de educação financeira para aposentados. Existem, ainda, projetos para adultos.

(Fonte: Folha.com)

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