terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O que o dinheiro representa para você?

A maioria das informações a seguir foram extraídas e trabalhadas a partir do livro "Psicologia Econômica" (Campus), escrito pela psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira. Uma leitura que recomendo a todos que queiram aprender mais sobre o tema. Vejamos algumas informações colhidas a partir de estudos realizados por vários pesquisadores em diversos campos de conhecimento a respeito do dinheiro. O dinheiro pode ser concebido como uma construção social onde seu valor é vinculado à cultura local, crença coletiva ou como o seu simbolismo é passado para as futuras gerações. Também nessa linha, diria sociológica, inclui-se a forma como as crianças percebem o emprego do dinheiro e como os pais transmitem os ensinamentos econômicos a seus filhos. O pensamento psicanalítico, onde Freud, Forman e mais recentemente os estudos de Stephen Lea abordam as investigações sobre a relação do indivíduo com o dinheiro, sua representação cotidiana e as psicopatologias decorrentes disso. "O dinheiro como tormento interno ou como mentor interno". As metáforas também compõem um campo vasto e interessante. Russel Belk cita três linhas nesse sentido: Dinheiro como líquido: ter ou não liquidez, fluxo de caixa. Algo que se move, que ganhamos e depois usamos, tão bem metaforicamente representado pela expressão "sair pelo ralo"; Dinheiro como alimento: tempo de vacas magras ou engordar a conta. Uma necessidade que precisa ser saciada; Dinheiro e sexo: conotação mais masculina, associada à virilidade, a geração de riqueza ou estar sem dinheiro. Na popular gíria "Tô duro". Na sociedade capitalista, o dinheiro é associado ao poder, talento e benção. A falta dele é tida como fracasso, fardo e incompetência. O dinheiro afeta o nosso sentido de identidade: ir à falência ou ter sucesso financeiro tem impacto significativo na autoimagem do indivíduo. O modo como o dinheiro é originado também é fator de avaliação pessoal. Herança, prêmios, salário ou obtenção através de atos ilícitos atribuem ao dinheiro e ao seu portador conotações positivas ou negativas. Podemos nos lembrar de expressões como "filhinho de papai, tem tudo fácil, não sabe o valor da vida e das coisas" ou "ele nasceu virado para lua, pois ganhou aquele tal prêmio". As letras de músicas também estão carregadas de citações sobre o dinheiro e suas implicações. Quem não se lembra dos versos de Paulinho da Viola "Dinheiro na mão é vendaval" ou "Money for nothing" do Dire Straits? E tantos outros compositores cantando as alegrias e tormentos desse pedaço de papel... Temos também as histórias em quadrinhos, recheadas de aventuras que giram em torno de tesouros e piratas e muito mais, onde seu maior representante é o avarento Tio Patinhas. Os significados são muitos, o dinheiro é elemento de interação social e de discórdias, de alegrias e tragédias, de apego e generosidade, benção ou maldição. Tudo depende do modo como você o concebe e lida com ele em seu cotidiano. A sabedoria está no equilíbrio e na busca pela qualidade de vida através do uso consciente e inteligente desse signo. O tema é um convite à reflexão sobre nossas representações mentais sobre o dinheiro e os muitos equívocos que cometemos em consequência delas. É importante saber que "comportamento econômico reflete comportamento psíquico", como nos lembra Vera Rita em uma das passagens do seu livro. Você já parou para pensar no que o dinheiro representa para você? (Fonte: Dinheirama)
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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA!

Salada em boa companhia?

Indispensável nas dietas saudáveis e para quem quer perder peso, as saladas –sejam elas de folhas verdes ou hortaliças e vegetais cozidos – podem virar opções altamente calóricas e cheias de gordura, dependendo do molho escolhido para acompanhá-las. “As saladas devem ser inseridas nas refeições pelo prazer de se comer os vegetais, não apenas pelo sabor proporcionado pelos molhos, como muita gente faz”, explica a nutricionista Helena Maria Simonard Loureiro, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Segundo ela, é importante ficar atento às quantidades utilizadas na hora de temperar, pois a moderação também garante um prato saudável. Veja os acompanhamentos e seus valores nutricionais: É o acompanhamento que tem mais gorduras chamadas “boas”, como as monoinsaturadas e poli-insaturadas, que diminuem o colesterol e o risco de doenças cardiovasculares. Em comparação com o molho pronto de queijo, uma colher de azeite de oliva tem cerca de 15 vezes mais gorduras monoinsaturadas. “Mesmo assim, deve ser consumido com moderação, pois é altamente calórico, muito mais que a maionese, que também contém azeite, porém diluído em ovos”, explica a nutricionista e professora da UFPR Helena Maria Simonard Loureiro. Por conta disso, como explica a gerente do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná, Andrea Bonilha Bortin, a quantidade máxima deve ser a de “um fio” de azeite por porção. Para Helena, o azeite, assim como o molho vinagrete, é perfeito para saladas de folhas como alface, agrião e rúcula, pois agrega sabor a elas. Molho de iogurte natural Um dos menos calóricos – uma colher de sopa de iogurte tem 75% a 80% menos calorias que a mesma quantidade de azeite de oliva. Além disso, é um dos que mais tem possibilidade de mistura com outros ingredientes, como ervas, suco de limão, mostarda e o próprio azeite de oliva, resultando em molhos saborosos. “Tanto o iogurte quanto os molhos prontos de queijo têm cálcio, pois derivam do leite, o que não acontece com outros tipos. Como não consumimos esses acompanhamentos em uma quantidade significativa, os números também são baixos, mas o cálcio está lá”, explica Helena. Tanto o iogurte quanto o molho de queijo e a maionese combinam mais com saladas de hortaliças cozidas, como couve-flor, chuchu e brócolis, pois são mais cremosos e aderem melhor. “Para quem gosta desse molho, o melhor é escolher o iogurte mais natural possível, evitando, assim, os aditivos que os produtos industrializados têm”, complementa Andrea. Vinagrete O vinagre não tem nutrientes, mas o molho vinagrete caseiro, que leva tomate, cebola e pimentão, é fonte de vitamina C, por conta dos vegetais. Também pode levar um pouco de suco de limão, que reforça a vitamina C, e azeite, o que enriquece o molho com as gorduras que fazem bem à saúde. “O vinagrete é uma opção supersaudável de molho, pois tem poucas calorias. Pode não ser rico em outros nutrientes, mas tem pouca gordura, especialmente o feito em casa”, explica Andrea. Caso o molho seja industrializado, preste atenção nas quantidades de sódio e gorduras, que podem ser altas. Pelo sabor, é indicado para temperar saladas de folhas. Molho de queijo Por ser industrializado, é um dos que têm maior quantidade de sódio, elemento presente no sal e que, se consumido em excesso, pode causar hipertensão. São, em média, quase 150 mg do elemento para cada colher de sopa, contra 0 mg encontradas no azeite de oliva. “Como ponto positivo está o fato de que esse molho costuma ter cálcio na composição. Quanto ao paladar, tem sabor forte e, se consumido em demasia, pode deixar o sabor da salada enjoativo”, diz Helena. Segundo Andrea, é bom conferir os rótulos dos molhos prontos e evitar os que são muito calóricos ou ricos em gorduras. Maionese Como contém azeite na composição, tem alguns dos benefícios da substância. Por outro lado, também tem muita gordura saturada, que é maléfica à saúde. Se industrializada, assim como os molhos de queijo, pode apresentar altas taxas de sódio. “Entre os cinco molhos, esse é o mais rico em colesterol, cujos altos índices no sangue são associados às doenças cardiovasculares”, alerta Helena. Uma colher de sopa do molho tem aproximadamente 2,2 g de colesterol, enquanto todos os outros têm valores próximos de zero. A versão light das maioneses industrializadas, apesar de ter menos calorias, costuma apresentar níveis altos de colesterol. (Fonte: Marina Fabri - Gazeta do Povo) E você, qual o molho que mais utiliza em suas saladas? Comente logo abaixo! Até breve...muito breve!! /*--*/