Analgésicos comuns: Risco de infartos e derrames

Estudo vê relação entre medicamentos e tipos de arritmia cardíaca.

Analgésicos usados no dia-a-dia para tratar inflamações podem causar dois tipos de arritmia cardíaca, afirma pesquisa publicada em uma revista médica. O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e, consequentemente, à morte.

O estudo dinamarquês, publicado pelo “British Medical Journal”, usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os anti-inflamatórios não esteroides (NSAID, na sigla em inglês) e os anti-inflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.

Ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam essa incidência.

Os pesquisadores acompanharam 32.602 pacientes diagnosticados com essa doença pela primeira vez entre 1999 e 2008. Eles foram selecionados aleatoriamente no Registro Nacional de Pacientes da Dinamarca.

Na comparação entre os usuários de NSAID, de COX-2 e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável. Quem tomou o NSAID apresentou um risco 40% maior do que o do grupo que não usou nenhuma das medicações.

Na comparação com o mesmo grupo, os usuários dos inibidores COX-2 se submeteram a um risco 70% maior. Pela observação dos pesquisadores, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.
(Fonte: Portal G1)

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O que fazer com as dívidas acumuladas

No filme “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, a jornalista Rebecca Bloomwood é uma compradora compulsiva que usa seus 12 cartões de crédito para comprar roupas de marcas famosas... E caras. Quando se vê no fundo do poço, seu pai vira e lhe diz: “Se os Estados Unidos devem bilhões emprestados e ainda assim conseguem prosperar, você também consegue".

Mas de que forma acabar com as dívidas que aumentam a cada dia, como uma bola de neve, e que parecem impagáveis? No filme, a solução da protagonista foi vender tudo o que tinha comprado em um bazar. O problema é que nem sempre o endividamento é resultado de compras compulsivas, então, esta não seria a solução, mas, sim, “colocar ordem na casa”.

A consulta de saúde financeira Suyen Miranda formulou dicas para quem está nesta situação. O motivo: “muita gente se pergunta como proceder para começar a organizar a vida financeira e, por vezes, desanima quando lembra das dívidas que ficaram para trás”.

As dicas

De acordo com Suyen, não importa quanto seja o valor da dívida, o primeiro passo deve ser sempre buscar uma redução com o credor, desde que seja feita uma proposta plausível. Aquela pessoa da qual se quer fugir quando se tem dívidas pode ser a que vai ajudá-lo a sair da situação, se você estabelecer um prazo e a possibilidade mensal de pagamento.

Depois disso, analise formas de conseguir um dinheiro extra para quitar o débito. “Mas deixe de lado a ideia de pegar empréstimo para pagar os volumes atrasados, para que o novo empréstimo não seja mais um a integrar o montante das dívidas. Há uma exceção: quando é possível conseguir uma linha com juros mais baixos”, destacou Suyen.

Lembre-se de que é preciso poupar sempre, mesmo quando há dívidas presentes. Ao receber um dinheiro, guarde sempre 5%. Se deixar para poupar quando “o dinheiro sobrar”, isso pode nunca acontecer. Além disso, siga os seguintes passos:

Faça um orçamento doméstico. Anote todo e qualquer gasto. Saber para onde está indo o seu dinheiro é muito importante para entender o que é supérfluo ou não;

Não compre nada a prazo. Poupe e pague à vista. Os juros das compras parceladas são altos e, na maioria das vezes, o valor total a prazo daria para comprar dois produtos à vista;

Resista às tentações. Compras por impulso são um veneno para o orçamento doméstico. Se der vontade de comprar, pare, respire e só compre depois de três dias.
(Fonte: Flávia Furlan Nunes)

Você resiste às tentações, faz compras por impulso? Comente. /*--*/

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