quarta-feira, 6 de abril de 2011

Comportamento sedentário é difícil de ser modificado

Desde publicações em periódicos científicos passando por revistas, livros, jornais, etc... há uma enormidade de conhecimento acumulado que nos permite dizer que o exercício físico é pré-requisito para se viver bem e com saúde.
Paralelamente, orientações gerais, metodologias de treinamento e os mais diversos métodos para a prática de exercícios físicos são propostos quase que continuamente.

A despeito dessa constatação o sedentarismo é ainda um dos grandes agentes para o aumento do número de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outros males que assolam a população mundial.
Eis o conflito estabelecido: se é senso comum os benefícios dos exercícios físicos por que o sedentarismo ainda é um desafio difícil de ser enfrentado?

Esta é uma pergunta com várias e boas respostas.
Depende da pessoa que a responde. Alguém, por exemplo, poderia falar sobre a evolução do cérebro humano e a adaptação do mesmo frente às novas e sucessivas tecnologias que promovem acima de tudo o conforto humano.

Quanto mais fácil, rápido e confortável, melhor. Em consequência, essa comodidade favorece o sedentarismo, muito embora a tecnologia não seja responsável de fato pelo sedentarismo de ninguém.
Quando me perguntam sobre sedentarismo e qual a melhor maneira de evitá-lo, eu costumo iniciar a resposta com poucas palavras: o hábito do exercício físico.

Os hábitos são a essência do comportamento.
Portanto, desde criança as pessoas deveriam se habituar a praticar exercício físico. Correr, andar de bicicleta, caminhar, andar de skate, praticar outros esportes... Enfim, tudo o que estiver ao alcance da criança favorece a criação de hábitos que naturalmente se solidificarão em comportamentos perenes.
Quanto mais avançar a idade, mais sacrificante será para a pessoa criar novos hábitos e comportamentos. É fácil enquanto criança manter o peso e criar mecanismos contra o sedentarismo.

Habituar a criança a comer alimentos saudáveis e se exercitar constantemente são as diretrizes desse caminho.
A questão é que isso só é possível com o envolvimento dos pais através do exemplo das atitudes. Quem estimula a prática dos exercícios e quem compra os alimentos são os pais.

Pais que praticam exercícios físicos com as crianças e de alguma forma as estimulam, possivelmente estão garantindo um comportamento ativo na adolescência e contribuindo de maneira significante para que esse estilo de vida se estenda pelo resto da vida.
Não há nada de determinismo, mas criação e solidificação de hábitos que se transformarão em comportamentos duradouros. Deixar as crianças crescerem sem exercício físico é abrir a porta para o comportamento sedentário.

O comportamento sedentário é difícil de ser modificado, pois esse promove facilidade e conforto, mesmo que de uma forma superficial, porém muito atraente para nosso cérebro que nos impulsiona sempre para a economia de energia.

Em resumo, criança com peso ideal e fisicamente ativa são os objetivos para se evitar o sedentarismo do futuro e todas as suas consequências. Mas lembre-se, um grande passo para essa verdadeira conquista é seguir o velho ditado popular: o exemplo vem de cima!
(Fonte: Vya Estelar - Renato Miranda)

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Quem dança, seus males espanta

Mulheres com mais de 50 mostram que a dança não é só para jovens.

Quando se fala em balé, logo se imagina uma jovem esbelta, no auge da mocidade, dando saltos e rodopios ao som de música clássica. Mas e se a bailarina não for assim tão nova? Seja fazendo a delicada coreografia de “O Lago dos Cisnes” ou requebrando o esqueleto com uma lambada caliente, há muitas mulheres com mais de 50 que dão um show de disposição e coordenação motora.

Nunca é tarde para aprender a dançar. Pat Sauer, comandante do espaço de arte Sauer Danças, diz que o tratamento é o mesmo para todas as idades. E lá, a maioria das alunas já passou dos 50. Elas chegam tímidas e inseguras, mas não demora para que este quadro se reverta. “Depois do primeiro passo, da primeira aula, tudo se transforma”, diz Sauer.

“Sempre adorei dançar”, diz a dona de casa Nina Rosa Amatto, de 65 anos. Com a dedicação voltada para a casa, a dança acabou ficando de lado. Mas agora, com os filhos criados, ela resolveu se matricular nas aulas, com total apoio de sua família. “Faltava completar este meu sonho”, afirma a dona de casa. E agora ela pode, com um sorriso no rosto, riscar a dança da lista de sonhos pendentes.

Já a professora de educação física Cora Meirelles, de 57 anos, foi bailarina dos seis aos 30 anos, mas precisou abandonar o balé para buscar um trabalho que desse mais segurança, tudo em nome dos filhos. Aos 53, fez uma cirurgia na coluna, e os médicos disseram que as chances de voltar a dançar eram mínimas. “Fiquei muito triste”, lamenta. Mas ela não se deu por vencida. “Resolvi ver o que eu podia fazer, então voltei a ter aulas de dança e surpreendi os médicos, a família, os professores, e a mim mesma”, comemora. A dança voltou a ser seu exercício físico principal, e ainda exerce um papel de atividade social e terapêutica. “Ao voltar a dançar, tive uma melhora na autoestima e quebra de diversos bloqueios psicológicos”, festeja.

A principal regra que vale para aprender novos passos de dança depois que os cabelos começam a branquear é a mesma que se aplica a qualquer outra pessoa: respeito aos limites. Dar o máximo de si sem levar o corpo ao extremo é a dica mais importante para quem quer se inserir no mundo da dança. Os exercícios praticados pelas turmas mais velhas são os mesmos das infantis ou mais jovens.

“A diferença está mesmo na intensidade”, explica Sauer, que defende a dança como um meio de dissolver sentimentos negativos, como a tristeza e a angústia. A professora de jazz Elena Serrador, aponta que a trilha sonora das aulas é outra diferença. “As músicas são escolhidas de acordo com a idade”, diz.

Eventualmente, podem surgir dificuldades, mas elas logo ficam para trás. “Nada que não seja superado com muita determinação”, diz a aposentada Maria Angela Ribeiro, de 56 anos. Meirelles ressalta que se exercitar com a dança é mais fácil do que parece graças à satisfação proporcionada. “É muito mais fácil alcançar os objetivos quando se faz algo com prazer. Difícil mesmo, só ficar sem fazer aula”, brinca.

A professora de jazz Sônia Machado entrega que o segredo para o sucesso com as turmas de mais idade é sempre se renovar em busca de novas informações e técnicas que possam trazer benefícios às alunas. E, principalmente, fazê-las entender que a dança age no corpo como qualquer outra atividade física e pode fazer muito bem à saúde física e mental. “O exercício físico faz bem ao corpo, à mente e à alma, aumentando a autoestima de todos”, afirma a professora. “A flexibilidade e a consciência postural melhoram bastante, assim como a emoção e a sensibilidade se aguçaram de forma muito positiva”, celebra Ribeiro.
(Fonte: Mais de 50)

Sua idade, estilo de vida...pouco importa. Para iniciar algo,

como por exemplo, a dança,

basta apenas dedicação! Com ela se vai longe!

Comente, até breve..muito breve!