terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dívidas no cartão: Acordo pode ser a melhor saída

Ficar endividado é cada vez mais comum entre os brasileiros. Quitar os débitos, porém, não é tão simples assim. Principalmente quando a dívida tem juros em torno dos 10,69% ao mês. Essa é a taxa média de juros do cartão de crédito e, de acordo com o último balanço da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), é a maior desde junho de 2000. Com isso, entrar no crédito rotativo é um perigo para qualquer bolso, principalmente para aqueles com orçamento mais apertado. E, mesmo com taxas elevadas, os consumidores continuam a utilizar a moeda de plástico, tanto pela possibilidade de efetuar compras de maior valor como pela facilidade. “Embora as emissões de cartões tenham diminuído, a concessão de limites maiores e a prática disseminada de promoções do tipo '12 vezes sem juros' levou os consumidores a comprar mais”, afirmou, por meio de nota, o presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), José Geraldo Tardin. “Uma hora a conta não fecha e o consumidor entra na armadilha do crédito rotativo”, reforça Tardin. Para não entrar nessa, evitar compras desnecessárias é o primeiro passo. Tentar pagar a fatura integralmente também ajuda. Mas, se ter dívidas na moeda de plástico for inevitável, o Ibedec dá dicas de como se livrar delas. Negociação é a melhor saída Para quem está sempre no vermelho com o cartão de crédito, o acordo com administradora do cartão é a melhor saída. Com o acordo, cancele ou suspenda o cartão, a fim de reduzir a dívida e parcelar o pagamento do valor total do débito. Outra solução é tomar empréstimo do tipo CDC (Crédito Direto ao Consumidor), oferecido pelos bancos aos correntistas. Essa modalidade costuma ter juros mais baixos. Segundo os últimos dados da Anefac, a taxa média em junho era de 2,48% ao mês. Se você tentar um acordo e não conseguir, Tardin recomenda entrar na Justiça. “Em uma ação judicial, pode-se questionar os juros cobrados, a capitalização de juros e a cobrança de multas indevidas”, afirmou, por meio de nota. O presidente do órgão de defesa do consumidor lembra que os juros não podem ultrapassar a média do mercado estabelecida pelo Banco Central. Com relação a capitalização dos juros, ela é vedada pelo STF (Superior Tribunal Federal) e as multas não podem ultrapassar os 2%, conforme estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor. O instituto lembra que, em casos judiciais, o consumidor deve oferecer um valor para depositar em juízo mensalmente, se quiser tirar seu nome da lista do SPC e da Serasa. Contudo, esse valor deve ser fixado no máximo em 30% da renda do inadimplente. (Fonte: Camila F. de Mendonça) É.. é preciso tomar cuidado antes de ir às compras, pois promoções do tipo '12 vezes sem juros' é o que não falta hoje em dia, já o dinheiro... Comente, QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA!

Efeitos das noites maldormidas

Que uma noite maldormida nos deixa com pouca atenção e cansados no dia seguinte, todo mundo sabe. Imagine então quando a situação se estende por duas, três ou várias noites seguidas. Um mês com dificuldades para pegar no sono e dormir pouco já configura insônia crônica, problema que atinge 30% da população mundial. E, a propósito, o tempo médio de sono vem diminuindo em todo o mundo. No início do século 20, a média era de nove horas. Atualmente, fica em sete horas. Dificuldade para emagrecer, prejuízos para a memória e comprometimento no crescimento são alguns dos efeitos da insônia. Há ações preventivas que podem ser adotadas, mas quando elas não funcionam é necessário buscar ajuda. O primeiro passo para recuperar o sono é fazer uma análise do que pode estar atrapalhando. Alguns inimigos comuns de uma boa noite de sono são conhecidos: assistir à televisão ou ficar no computador até tarde, praticar exercícios físicos durante a noite, deixar o quarto com uma temperatura muito elevada ou muito baixa, ingerir de alimentos e bebidas estimulantes depois das 18 horas (café, chocolate e refrigerantes com cafeína) e dormir em horários muito distintos durante a semana. “O quarto não deve ser vinculado com outras atividades. É para dormir e relaxar”, ressalta a neurologista Patrícia Coral. Compensar noites maldormidas não é indicado, diz a também neurologista Luciana Palombini. “Só vai contribuir para desregular mais o sono.” Depois, é necessário incorporar medidas de “higiene do sono”, evitando todos os maus hábitos citados. Terapia cognitivo-comportamental é um tratamento eficaz, caso o problema seja ansiedade. Outras técnicas de relaxamento, que envolvem respiração, ajudam. Quando a insônia não tem causa aparente, são utilizados medicamentos, desde indutores do sono até antidepressivos. Porém devem ser evitados. Os benzodiazepínicos (ansiolíticos, utilizados como sedativos) têm um risco elevado de dependência. “O acompanhamento médico deve ser minucioso, e o paciente não pode utilizar por tempo prolongado”, orienta a neurologista Márcia Assis. Patrícia Coral lembra que esses remédios geram tolerância e, com o tempo, só um comprimido não traz mais resultado. “Por isso deve se evitar a cultura de que é preciso tomar remédio faixa preta para dormir.” Luciano Ribeiro, da Academia Brasileira de Neurologia, lembra que insônia não significa privação de sono. “Noites de insônia situacionais, por causa de um problema mais sério e que se resolve depois, não devem gerar preocupação. Se persistir por mais de 30 dias, é necessária avaliação médica.” (Fonte: Gazeta do Povo) E você, tem dificuldades para dormir? ou quando vê a cama já está "pescando"? Comente logo abaixo, até breve...muito breve! /*--*/