sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dividindo a cama com o filhote

Dividindo a cama com o filhote

São muitas as razões que levam os pais a dormir junto com seus bebês. Comodidade, praticidade, culpa (por trabalharem fora até tarde), pena, frio e insegurança são algumas das mais recorrentes. E não há como negar o quanto essa atitude é gostosa e cheia de amor, tanto para os pais quanto para os filhos. Mas é preciso tomar cuidado. A morte súbita é uma fatalidade de origem ainda desconhecida. No entanto, já são conhecidas algumas causas mais comuns entre as crianças que perderam a vida dessa forma: prematuridade, mães fumantes, consumo de álcool e drogas durante e após a gestação e posição de bruços na hora de dormir. Pesquisa realizada na Universidade de Warwick e publicada no British Medical Journal, na Inglaterra, comparou um grupo de 80 crianças falecidas por morte súbita com dois outros grupos: um com 87 crianças escolhidas como controle e outro de 82 crianças de grupo de risco para morte súbita (mães jovens, fumantes, multíparas, com baixo nível sócio-econômico). Alguns resultados chamaram bastante atenção: - A média de idade do óbito (66 dias) era cerca de três semanas menor do que estudo anterior realizado na mesma região 10 anos antes.

- 54% das crianças que faleceram estavam dormindo com os pais, em comparação com uma média de 20% nos grupos de controle. Duas explicações ajudam a entender melhor essa situação: uso de drogas ou álcool antes de dormir (31% comparado com 3% dos grupos controles) e dormir juntos em sofá (17% contra 1% nos controles).

- 20% usavam travesseiro (3% no grupo controle) e 25% estavam embrulhados (contra 6% dos controles).

- 60% de fumantes na gestação (14% nos controles), 26% de prematuridade (5%) também foram fatores importantes, assim como posição de barriga para baixo para dormir (29% vs. 10% nos controles). A conclusão desse estudo mostra a importância que o hábito de dormir junto com os filhos, especialmente nos primeiros seis meses de vida, pode ter como causa de síndrome de morte súbita infantil, apontando especialmente o uso de álcool e drogas e o sofá como principais responsáveis neste quadro, sugerindo que se evite essa prática.

(Fonte: Uol – Saúde - www.drmoises.com.br)

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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA!

Até breve,

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Além do mouse

Além do mouse

As vantagens da internet e do computador para quem já passou dos 60

Aprender informática pode representar muito mais que o domínio de uma nova tecnologia. Para os idosos que superam esse desafio, lidar com o computador revela outras potencialidades, eleva a autoestima e os insere na atualidade. Fica mais fácil entender o mundo. Essas e outras descobertas estão no livro Terceira idade e informática – aprender revelando potencialidades, da psicóloga e pedagoga Vitória Kachar. Um desdobramento da tese de doutorado da autora, a obra "resgata o potencial intelectual de pessoas da terceira idade, mostrando como a informática pode criar condições para que elas se desvelem para a vida em vez de ficarem reclusas em seus mundos de memórias e do passado", conforme o orientador do trabalho, José Armando Valente, no prefácio do livro. Vitória explica que a ideia da tese surgiu quando ingressou na Universidade Aberta da Terceira Idade (Uati), da PUC-SP, para lecionar informática. O objetivo, segundo ela, não era fazer apenas com que os alunos dominassem as técnicas, mas mostrar também como a informática pode trazer à tona outros talentos. "Quando as aulas começaram, percebi que eles estavam entusiasmados por aprender algo novo. A expectativa no início é alta e eles querem tornar-se experts. Fui testemunha desses aprendizes, o que me deu embasamento para escrever a tese", diz. De acordo com a autora, são diversos os motivos que levam essas pessoas a superar o medo da máquina para dominar a tecnologia. Entretenimento, o desejo de manter-se atualizado e a maior interação com os "brinquedos eletrônicos" dos netos são alguns deles. "No início, os alunos demonstram o medo da novidade, mas logo é superado pela vontade de aprender", aponta Vitória. Além do temor, os idosos enfrentam ainda algumas dificuldades iniciais, como utilizar o mouse e identificar os ícones. Com o passar do tempo, os obstáculos vão dando lugar aos potenciais descobertos e à felicidade em produzir algo novo. Vitória conta que a alegria é grande quando os alunos escrevem seus próprios textos e conseguem imprimi-los. Tanto que ficam orgulhosos e mostram as conquistas aos familiares. "Quando dominam a informática, os idosos se sentem valorizados, inseridos no mundo contemporâneo, e passam a entender melhor as transformações da atualidade", destaca ela. O jornal Compuctador foi a forma encontrada de expressar o talento revelado pelas aulas. Incentivados por Vitória, os alunos escrevem os textos para o veículo, nas versões impressa e digital. Segundo ela, o jornal é um espaço para a maturidade mostrar a sua cara e romper preconceitos. "O idoso é tido como incapaz, e no curso eles provam que têm sonhos, são ativos e podem produzir", argumenta. Prova disso são os poetas, colunistas e escritores descobertos nas aulas. Não é à toa, portanto, que a demanda pelo curso cresce a cada ano. Um exemplo que deve ser seguido.

(Fonte:Terceira Idade e Informática – aprender revelando potencialidades Vitória Kachar Cortez Editora, 208 páginas)

Realmente, usar o computador vai muito além do mouse!

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Até breve...muito breve!

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