sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dossiê glúten

Proteína encontrada em alimentos como trigo, aveia, centeio, cevada e malte, pode causar problemas à saúde.
O glúten é uma proteína que está naturalmente presente em cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, malte e seus derivados.

Qualquer alimento que leve na composição um destes ingredientes, contém glúten.

Ele tem a propriedade de formar, junto com a água e a energia mecânica, aquela viscosidade que caracteriza principalmente os produtos de padarias – como pãezinhos, bolos, biscoitos – e o macarrão.

“É ele que dá elasticidade e ajuda a massa a crescer”, explica a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde.

“Porém é considerada uma proteína de difícil digestão”, alerta a nutricionista Natália Dourado, coordenadora do 2° Glúten Free São Paulo, evento voltado à alimentação sem glúten, que ocorreu em São Paulo em maio.

Há quem defenda que o glúten pode se tornar prejudicial para o organismo de qualquer pessoa e não apenas para quem sofre de doença celíaca – desordem autoimune causada pela intolerância permanente ao glúten.

Recentemente o tenista sérvio Novak Djokovic, invicto após 38 partidas na temporada, revelou mudanças efetuadas em sua preparação dos últimos meses, entre elas uma dieta sem glúten.

No meio da temporada passada, ele passou a contar com o nutricionista Igor Cetojevic, que detectou que o atleta tinha uma reação alérgica ao glúten e sugeriu novos hábitos alimentares. Cerveja, pão, massa e biscoitos são alguns dos alimentos que Djokovic suprimiu da dieta.

"Agora, não posso mais comer pizza, nem massa, nem pão. Perdi um pouco de peso e acho que isso me ajudou, não só fisicamente, mas também mentalmente", explicou o tenista à agência de notícias AFP.
(Fonte: Yara Achôa, iG São Paulo)

E você, consome muito glúten? Comente! 
 
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA! 

Preços dos alimentos continuarão altos até 2012, estima FAO

Os preços dos produtos básicos agrícolas permanecerão altos e voláteis até 2012, segundo a última análise divulgada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

O relatório "Perspectivas Alimentares" cita "a forte queda dos estoques frente a um modesto aumento da produção geral na maioria dos cultivos".

"Os próximos meses serão cruciais para determinar a forma com a qual os principais cultivos se comportarão este ano", afirmam os especialistas consultados pela FAO.

As perspectivas são "promissoras" em alguns países, como na Rússia e na Ucrânia, apesar de as condições meteorológicas em outros países poderem prejudicar os rendimentos do milho e do trigo tanto na Europa como na América do Norte.

"A situação geral dos cultivos agrícolas e dos produtos alimentícios é de tensão, com os preços mundiais em níveis obstinadamente altos, o que supõe uma ameaça para muitos países de baixa renda e com déficit de alimentos", disse David Hallam, diretor da Divisão de Comércio e Mercados da FAO.
Queda nos preços

Os preços internacionais dos alimentos, que no início do ano subiram bruscamente até os níveis alcançados na crise alimentar de 2007 e 2008, caíram 1% em maio, segundo os índices da entidade internacional.

As quedas dos preços dos cereais e do açúcar foram responsáveis pela leve baixa do índice de maio, compensando os aumentos nos preços da carne e dos laticínios, observam os especialistas.

As perspectivas atuais para os cereais em 2011 apontam a uma colheita recorde de 2,315 bilhões de toneladas, com um aumento de 3,5% em relação a 2010.

Para a FAO, espera-se que a produção mundial de trigo fique 3,2% acima da reduzida colheita do ano passado.

As perspectivas preliminares para a produção mundial de arroz apontam também a uma colheita recorde de 463,8 milhões de toneladas, com um aumento de 2% em relação ao ano passado.

As reservas mundiais de cereais ficaram no fim da safra agrícola de 2012 em 494 milhões de toneladas, com uma alta de apenas 2% em relação aos níveis iniciais muito baixos.

Segundo o relatório, o equilíbrio mundial de oferta e demanda de açúcar aponta para algumas melhoras sustentadas pela previsão de uma grande produção em 2010/2011, que possivelmente deverá superar o consumo pela primeira vez desde 2007/2008.

O índice internacional para o preço da carne alcançou um novo recorde com 183 pontos em maio de 2011 e a combinação de uma forte demanda importadora e uma disponibilidade limitada para a exportação apontavam a uma maior firmeza nos preços durante os próximos meses.

O mercado de peixes recuperou-se este ano e a produção em 2011 aproxima-se de um novo recorde, mas os preços se verão impulsionados por uma forte demanda por parte dos países em desenvolvimento.
(Fonte G1)

Comente logo abaixo, 

Até breve..muito breve! /*--*/