sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Estresse na adolescência pode levar a distúrbios psiquiátricos na idade adulta, diz estudo

Estresse na adolescência pode levar a distúrbios psiquiátricos na idade adulta, diz estudo. O estresse na adolescência pode ser pior para a saúde mental e ter um impacto mais prolongado do que se acreditava. Um recente estudo da Universidade Concórdia, no Canadá, indica que o estresse diário dos jovens pode estar relacionado com a crescente taxa de depressão e de outros distúrbios de humor em todo o mundo. “A depressão maior tem se tornado uma das questões de saúde mais prementes tanto nos países desenvolvidos quanto nas nações em desenvolvimento”, destaca o pesquisador Mark Ellenbogen. “O que é especialmente alarmante é que a depressão em pessoas jovens está aumentando em gerações sucessivas. As pessoas estão sofrendo de depressão mais cedo e mais pessoas estão tendo isso”, completou. Avaliando pessoas com pelo menos um dos pais apresentando transtorno bipolar, os pesquisadores observaram que essas pessoas apresentavam maiores níveis de cortisol - hormônio do estresse - na saliva do que aqueles cujos pais não tinham esses problemas. E os maiores níveis de estresse na adolescência permaneciam no início da idade adulta, deixando esses jovens duas vezes mais propensos a desenvolver algum distúrbio psiquiátrico. “Estudos anteriores mostram que filhos de famílias de alto risco estão sob maior risco de ter distúrbios psiquiátricos no decorrer da vida”, escreveu o pesquisador, neste ano, na revista cientifica Bipolar Disorders. “Sabemos que esses traços não são herdados geneticamente, mas estão crescendo no ambiente que é estressante, caótico e com falta de estrutura. Nosso objetivo é trazer à tona como este tipo de ambiente influencia a saúde mental dessas crianças na adolescência e na idade adulta”, acrescentou o especialista. (Fonte: Concordia University) Comente esta matéria logo abaixo; QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA E UM MARAVILHOSO FIM DE SEMANA! Até breve /*--*/

Educação das crianças: Filhos aprendem comprando

Educação das crianças: Filhos aprendem comprando Idas ao shopping podem ser oportunidade para pais ensinarem às crianças a lidar com dinheiro. Quando Victor Miranda de Fillipo, de 6 anos, chega à loja de brinquedos, seus olhos brilham. Pode parecer loucura levar uma criança às compras de Natal. Mas também pode ser uma ótima oportunidade para os pais ensinarem algumas lições de educação financeira aos filhos. Foi o que fez a decoradora Juliana Zuppo de Miranda. “Ele já sabe o que é barato e o que é caro. Agora, ensino a ter limite. Falo o quanto pode ser gasto e o presente não pode ultrapassar o valor”, explica a mãe. O problema, diz ela, é que, como Victor acredita no Papai Noel, pede o presente mais caro para ele. “Essa é a chance de mostrar aos filhos a diferença de preço e qualidade entre os produtos. Mostrar a razão de determinada escolha. Sempre lembrar que a ênfase deve ser dada a compras racionais, nunca emocionais”, orienta a educadora financeira Lilian Gallagher. Outra possibilidade, segundo a especialista, é dar algum dinheiro para que o filho compre algo que realmente precise. “Nada de gastar com besteiras e supérfluos”, afirma. Victor sabe bem o que é isso e já aprendeu a negociar. “Minha mesada é pouca. Eu tenho que juntar para conseguir comprar alguma coisa”, diz o menino. Ele ganha, na verdade, uma semanada de R$ 5. Para o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, os benefícios da mesada são inegáveis. “Além de desenvolver o senso de responsabilidade, a administração de uma mesada ensina o quanto pode ser difícil fazer o dinheiro render quando não se tem controle sobre os próprios impulsos de consumo”, diz. Muitas crianças e adolescentes, segundo ele, gastam além da conta e passam a recorrer sistematicamente aos pais para conseguir mais dinheiro. E, se os pais cedem a esses pedidos, o filho cria a ilusão de que pode gastar sem limites. Para calcular o valor da semanada, cada ano de vida equivale a R$ 1. O dinheiro da mesada de Célia Moreira Lopez, de 9, vai todo para o banco e os presentes só chegam em datas comemorativas. “Eu tenho poupança e o meu dinheiro rende. Então prefiro colocar lá do que gastar com o que não preciso. Ganho R$ 40 todo mês”, diz a menina. A mãe, Ana Maria Lopez, ensina ainda que todo fim de ano é hora de juntar os brinquedos que não são mais usados para doação. Para ela, o que mais atrapalha a educação financeira dos filhos são as propagandas na televisão. Um ponto muito importante é explicar para o filho, por meio de conversas, jogos ou brincadeiras, que nem tudo que se vê nas lojas ou assiste na TV é para ser comprado, alerta Domingos. “É importante estimular a reflexão sobre o que ele deseja e o que precisa comprar. A diferença é grande. As compras de Natal também podem ser oportunidade para reforçar a ideia de que existem datas especiais (Natal, Dia das Crianças e aniversário) para ganhar presentes, evitando que a criança queira tudo o tempo todo”, detalha. Não é tarefa fácil, na opinião de Fabiana Lopes, de 36, mãe de Paula, de 5, Mateus, de 1 e meio, e Lara, de 8 meses. “Eles querem tudo que veem na televisão”, diz. A autora do livro Nascidos para comprar, Juliet B. Schor, demostrou por meio de pesquisas realizadas nos Estados Unidos que a exposição excessiva a valores materiais está arruinando o bem-estar das crianças norte-americanas. Elas podem reconhecer logomarcas aos 18 meses e, antes do segundo aniversário, estão pedindo coisas pelo nome das marcas. Aos 3 anos, as crianças acreditam que as grifes podem mostrar suas qualidades pessoais, como ser legal, esperta ou forte. Antes mesmo de iniciar a vida escolar, 25% delas já têm televisão no quarto e podem se lembrar de 200 marcas. Os estudos mostram ainda que crianças de 10 anos têm em média 300 a 400 marcas e logomarcas na memória. As crianças assistem a 40 mil comerciais na televisão por ano e pedem 3 mil produtos e serviços nesse mesmo período. Para os especialistas brasileiros, o que ocorre aqui não é tão diferente. A vontade em ter um brinquedo ou qualquer outro produto pode resultar até mesmo em pirraça. Nesse momento, Gallagher adverte: é importante conversar, e não ceder. Se a criança insistir, é hora de acabar o “passeio” e voltar para casa. “Se for a primeira vez, ela entenderá rapidamente que essa técnica de nada servirá. Se isso, entretanto, já for frequente, o problema não se resolverá imediatamente, pois algo no passado já demonstrou que isso dará resultado”, completa Domingos. Fuja dos gastos Para crianças mais conscientes financeiramente, pais devem evitar: Dar mais do que os filhos necessitam. Antes de comprar é preciso deixar o emocional de lado e usar o racional para tomar a decisão do que levar para casa. Compensar a ausência no dia a dia com presentes. Não falar com naturalidade sobre dinheiro na família. Demonstrar que não confia na capacidade do filho de administrar seu próprio dinheiro. Colocar os filhos numa escola muito acima de sua capacidade financeira, o que pode gerar traumas. Conversar com a criança sobre padrões de vida pode ser um caminho para que ela tenha menor impacto junto aos amiguinhos. Dar dinheiro de forma descontrolada para as crianças. É importante que se acompanhe tudo o que os filhos recebem e como eles estão gastando o dinheiro. De nada vai adiantar o pai tentar educar o filho financeiramente se ele mesmo não é educado. Se a criança não tiver o exemplo de como lidar com o dinheiro corretamente, não assimilará a ideia. Não acompanhar os filhos durante o processo educacional. Mostrar que o dinheiro é responsável pela felicidade. Nunca permita que o filho assimile o sentimento de felicidade ao consumo. (Fonte: Educadores financeiros Lilian Gallagher e Reinaldo Domingos(Paola Carvalho)) É preciso passar sempre o bom exemplo de como lidar com o dinheiro e esse exemplo pode ser dado em casa, em supermercados, lojas... O importante é que a criança tenha a noção do valor que pagamos pelos produtos e serviços. Comente, Até breve...muito breve! /*--*/