sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O desafio da educação financeira está em mudar atitudes

O desafio da educação financeira está em mudar atitudes Quem nunca ficou enforcado no cartão de crédito ou no cheque especial? Quem conhece os truques da previdência privada? Quem sabe investir na bolsa de valores? Quem lê regularmente a seção de notícias econômicas nos jornais? Se você respondeu positivamente às quatro perguntas acima, sinta-se incluído entre o seleto grupo de brasileiros que possui um produto escasso e considerado de grande importância: educação financeira. Além de sua óbvia relevância em países de baixa escolaridade como o Brasil, o tema da educação financeira se tornou uma preocupação global. Organizações tão diversas quanto a Financial Consumer Agency, do Canadá, o Banco Central da Áustria, a Comissão de Aposentadoria, da Nova Zelândia, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e a Financial Services Authority , da Inglaterra, estão diligentemente liderando programas de educação financeira. A intenção é mudar o comportamento de consumidores superendividados, a mudança dos hábitos de poupança de longo prazo e o aumento do conhecimento sobre a grande gama de produtos financeiros atualmente existentes. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OECD) lançou recentemente um portal de informações (www.financial-education.org) que visa consolidar a experiência sobre o tema entre os diversos governos filiados. Em tese, educação financeira deveria fazer parte do currículo básico de todo cidadão. Juros compostos, por exemplo, são essenciais para quem tenta construir um raciocínio sobre compras a crédito ou sobre investimentos de longo prazo. No entanto, a maioria dos brasileiros, mesmo os relativamente educados, não entende essa lógica. E, mesmo sem entender, as pessoas tomam decisões sobre esse tema o tempo todo. O que vale mais à pena: financiar três vezes no cartão ou comprar à vista? Como me organizar para quitar a casa própria ou o carro? Qual é a melhor proposta de seguro? Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou que transformará, em parceria com a Caixa Econômica Federal, o cartão do Programa Bolsa Família (com 12 milhões de beneficiários) em uma conta corrente. Pela primeira vez, a população mais carente do Brasil terá acesso aos benefícios do cartão de débito, da poupança e, possivelmente, do crédito. Apesar dos méritos do projeto, como será que funcionarão esses produtos na mão de um usuário frequentemente analfabeto ou com baixíssima escolaridade? Entre os especialistas, persistem muitas dúvidas sobre quais ações funcionam e quais não funcionam no campo da educação financeira. Afinal, uma coisa é dar informação e outra é mudar hábitos e atitudes. Muitos sabem que não devem se endividar excessivamente, mas não resistem quando recebem uma boa proposta de crediário. Quase todos sabem que devem poupar para a velhice, mas são poucos os que se organizam efetivamente para adquirir seguros e planos de previdência privada. Como mudar atitudes? Essa é a principal pergunta do campo de educação financeira. Aliás, como fazer para mudar atitudes quando o varejo e os bancos nos bombardeiam diariamente com ofertas imperdíveis de produtos e serviços com prazos a perder de vista? E se mudar atitudes é difícil na Austrália e no Canadá, no Brasil o desafio da educação financeira é dobrado, pois a população adulta tem apenas sete anos de escolaridade, em média. Por aqui, precisamos dar educação financeira para quem não tem educação formal. E o nosso tardio processo de inclusão bancária tende a complicar ainda mais essa dinâmica. As experiências que vem da área de saúde relacionadas ao combate ao hábito de fumar, à promoção do uso da camisinha e ao emprego do cinto de segurança mostram que as iniciativas mais bem-sucedidas em termos de estímulo a mudanças de hábitos considerados socialmente inadequados possuem uma combinação de elementos tão sofisticados e elaborados quanto os das melhores campanhas de marketing de bens de consumo, levando em conta aspectos educativos, promocionais e repressivos. Mas será que estamos preparados para uma legislação mais dura na área de comunicação de produtos financeiros, a exemplo da verificada com o cigarro e com remédios? Será que deveríamos passar a multar quem deixou o nome sujo pela terceira vez? Independente da resposta a todas essas perguntas, tudo indica que a educação financeira é um tema que veio para ficar. Bancos, varejistas, governo, mídia e autoridades regulatórias terão de se posicionar sobre o assunto. (Fonte: Haroldo Torres) Qual é a sua posição? Comente, QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA E UM MA-RA-VI-LHO-SO FIM DE SEMANA! Até breve!

Hipertensão: Alerta para excesso de sal

Hipertensão: Alerta para excesso de sal A hipertensão, conhecida popularmente como “pressão alta”, atinge cerca de 30 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Segundo a entidade o excesso de sal na alimentação é uma das causas do problema. O conselheiro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Décio Mion afirma que o brasileiro têm consumido mais que o dobro da quantidade de sal recomendada diariamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “O brasileiro consome diariamente uma média de 12 gramas de sal nas refeições, quando o recomendado são apenas 5 gramas. É um alerta importante a esse excesso de consumo. O sal está relacionado ao desenvolvimento da hipertensão, e as pessoas com a doença podem ter complicações e para aqueles que têm histórico na família se tornam mais vulneráveis ”, ressalta. O médico enfatiza que o sal é usado como conservante em boa parte dos alimentos consumidos diariamente e que por isso é necessário verificar o teor de sal no rótulo de cada um desses produtos. De acordo com a SBC, um pacote de 100g de pão de queijo tem 773 mg de sódio, uma porção de 100g de macarrão instantâneo, 1,516 mg, e um pacote de batata chips industrializada (100g), 607 mg. O hipertenso deve ainda evitar alimentos ricos em gordura animal, comidas muito calóricas e bebidas alcoólicas. A SBC recomenda que ele dê preferência a alimentos frescos, verduras, pescados, aves, cereais, frutas, legumes e fibras, além de praticar exercícios físicos. A instituição recomenda ainda que a população procure aferir a pressão arterial pelo menos uma vez por ano, com exceção dos que têm histórico de hipertensão na família ou sedentarismo. (Fonte:Agência Brasil/Pernambuco.com) A imagem já diz tudo! Se você costuma fazer como mostra a imagem, já é mais que um sinal de alerta! Comente; até breve...muito breve! /*--*/