quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estratégias para educar financeiramente os filhos

Estratégias para educar financeiramente os filhos Engana-se quem pensa que a educação financeira já faz parte da rotina das famílias brasileiras. Não poderia ser diferente, se pensarmos nos anos e anos que o Brasil viveu em meio à hiperinflação. Mas os tempos de estabilização vieram para ficar e, agora, mais do que nunca, é possível planejar o orçamento, bem como ensinar aos filhos como fazer isso. De acordo com o educador financeiro Álvaro Modernell, os pais não conseguem educar os filhos financeiramente porque encontram três problemas: como se aproximar das crianças, como falar do assunto na linguagem delas e como despertar o interesse dos filhos para o assunto. "Cada um tem de encontrar uma maneira, não tem uma receita de bolo", ressaltou. Porém, tratar o tema de maneira muito séria não vai ser interessante para os pequenos. A forma mais adequada, na opinião de Modernell, seria aliar a educação financeira a um assunto de interesse das crianças. Como fazer isso? Ele exemplificou da seguinte maneira: seu filho adora futebol e quer uma bola nova. Antes de comprá-la, pesquise preços, escolha a melhor marca e reflita sobre a necessidade da aquisição. "Não diga o não pelo não nem o sim pelo sim. Neste último caso, você se livra de um problema dizendo sim, mas perde a oportunidade de educar seu filho financeiramente", disse Modernell. De acordo com ele, os filhos devem estar envolvidos no orçamento, mesmo que eles não queiram saber das contas da família. "Mostre com base em um interesse que ele possui". A partir de quando? Uma dúvida que muitos pais têm é em relação a que idade começar a falar de finanças com os filhos. A resposta do educador financeiro é "depende muito da maturidade da criança, mas, a partir dos cinco, seis, sete anos de idade, pode-se usar a estratégia do interesse". Já a planejadora financeira Myrian Lund disse que, a partir do momento em que a criança está alfabetizada e aprende a lidar com os números, o que acontece em torno dos sete anos, ela já pode começar a ser estimulada. "Primeiro ela tem de ter essa noção dos números", destacou. A planejadora ainda disse que, além de dar uma mesada, o que ajuda bastante na educação financeira, os pais devem aprender a premiar os filhos que conseguem guardar dinheiro. "É preciso estimular a juntar dinheiro, que é a grande cultura que falta hoje. Isso ainda é uma dificuldade na população em geral". Um outro passo interessante é, à medida que o filho crescer, fazer uma poupança para ele, com o dinheiro que for guardado ao longo do tempo. "Quando a criança junta, o ideal é que o dinheiro fique na mão dela. Depois, abre-se uma poupança com o nome dela, desvinculada da conta dos pais", acrescentou, para que não haja o risco de os adultos mexerem nesse dinheiro. Deixe as crianças darem sugestões Myrian afirmou que os pais têm de se acostumar a fazer uma "mesa redonda" com os filhos, para que eles os escutem. "Por exemplo: a conta de telefone disparou. Então, você faz uma reunião e diz estamos com problemas, o que faremos para resolver? Normalmente, os pais já chegam com uma solução, mas o que ajuda os filhos é colocar o problema e deixar que eles deem soluções". Para isso, porém, é preciso estar aberto ao diálogo, o que ajudará a criança a ter um relacionamento melhor com o dinheiro no futuro. (Fonte: Flávia Furlan Nunes) E você, como está lidando com seu filho sobre este assunto? Está sendo fácil? Comente logo abaixo, QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUINTA-FEIRA! /*--*/

Preços de genéricos: 52,41% mais baratos

Preços de genéricos: 52,41% mais baratos Pesquisa feita pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) encontrou diferenças de preço de até 1.181,52% entre os medicamentos genéricos e de até 122,23% entre os remédios com marcas comerciais. O levantamento foi feito de 3 a 5 de novembro em 15 drogarias de cinco regiões do município de São Paulo. O Procon-SP constatou também que, em média, os medicamentos genéricos são 52,41% mais baratos que os com marcas comerciais. Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença constatada foi no preço do diclofenaco sódico, com 20 comprimidos de 50 miligramas (mg). O maior preço encontrado foi R$ 11,79 (em um estabelecimento da zona oeste), enquanto o menor preço foi de R$ 0,92 (em um estabelecimento da zona Sul). A diferença em valor absoluto é de R$ 10,87, ou 1.181,52%. Entre os medicamentos com marcas comerciais, a maior diferença encontrada foi no preço do remédio Amoxil (amoxicilina), do fabricante Glaxosmithkline, 21 cápsulas de 500 mg. O maior preço encontrado foi de R$ 49,18 (em um estabelecimento da zona oeste) e o menor, R$ 22,13 (em uma drogaria da região oeste). A diferença é de R$ 27,05 em valor absoluto, ou 122,23%. Um estabelecimento da região sul foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço (43 produtos dos 52 encontrados), do total de itens comparados. O órgão recomenda aos consumidores que, antes comprar medicamentos, façam uma criteriosa pesquisa de preço e consultem a Lista de Preços Máximos (PMC) dos remédios, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - www.anvisa.gov.br - e nas listas de preços que devem estar disponíveis ao consumidor nas farmácias e drogarias. (Fonte: Agência Brasil) É preciso estar atento aos preços de medicamentos, muitas vezes com poucas ligações às farmácias ou até mesmo pouquíssimos passos a mais, encontramos grandes diferenças que certamente o nosso bolso agradecerá. E se o medicamento é o mesmo, porque não economizar? Comente, até breve...muito breve!
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