terça-feira, 20 de setembro de 2011

Diabetes está fora de controle no mundo

A epidemia de diabetes está se alastrando pelo mundo. Pelo menos 366 milhões sofrem da doença e o número de casos vem aumentando, de acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes.

Uma pessoa morre a cada sete segundos devido a complicações da doença, mostram estudos divulgados em Lisboa, durante o encontro da instituição, uma organização que representa associações de mais de 160 países.

No Brasil, estatísticas oficiais mostram que 7% da população têm diabetes, mas médicos acreditam que este percentual é muito maior. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, há 500 casos novos por dia.

O tipo 1 — quando o organismo não produz o hormônio insulina — afeta principalmente as crianças e os adolescentes. Já o tipo 2 é o mais comum e ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, também elevando o nível de açúcar no sangue.

Envelhecimento e excesso de peso são os principais fatores de risco para a doença, que pode ser controlada com dieta, exercício e medicamentos. E quanto mais cedo o diagnóstico, menos problemas. Os médicos lembram que os altos níveis de glicose causam doenças graves nos rins, cegueira e amputações.

Em junho deste ano, estudo publicado na revista científica "Lancet" estimou que o número global de casos de diabetes duplicou nas últimas décadas. A federação pediu medidas concretas para frear a epidemia e que as autoridades de saúde procurem investir mais na prevenção, no diagnóstico e no tratamento das doenças crônicas, tema de uma reunião que será realizada pela Organização das Nações Unidas nos próximos dias. Para especialistas, o cuidado com o diabetes deveria ser realizado em clínicas de saúde locais.

"O relógio não para", disse Jean Claude Mbanya, o presidente do grupo. "Esperamos resultados em nosso encontro na ONU, e medidas para deter a marcha ascendente do diabetes".

Não para mesmo. Só nos Estados Unidos, em 2000, mais de 11 milhões de americanos foram diagnosticados com diabetes. Até 2050, estima-se que esse número alcançará 29 milhões, ou 7% da população americana, segundo estudo na revista "Archives of Interna Medicine". A despesa com remédios saltou de US$ 6,7 bilhões em 2001 para US$ 12,5 bilhões em 2007, segundo levantamento das universidades de Stanford e Chicago, nos Estados Unidos.

Suspeitar da doença é fácil e ela é confirmada em exames laboratoriais. Médicos explicam que o diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, isto é, o próprio organismo ataca e destrói as células beta responsáveis pela produção do hormônio insulina. Como não há produção de insulina, a glicose não alcança as células e elas ficam sem combustível para produzir energia.

Os diabéticos precisam repor o hormônio para regularizar o metabolismo do açúcar. Os principais são necessidade de urinar diversas vezes ao dia, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, alterações de humor, náusea e vômito. Ocorre em qualquer idade, mas costuma ter maior incidência antes dos 35 anos.

Já o tipo 2 é oito a dez vezes mais comum que o 1. O excesso de peso e o sedentarismo são os principais responsáveis. Mas também o fator hereditário é importante. Ocorre com maior frequência acima de 40 anos.
Neste caso, há produção de insulina pelo pâncreas, mas o hormônio é mal absorvido.

As células não metabolizam glicose suficientemente, processo que os médicos chamam de resistência insulínica. Infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose são principais sintomas.

Muitos desses pacientes precisam de reposição de insulina. Existe também o diabete gestacional, a alteração das taxas de açúcar no sangue, que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir ou desaparecer depois do parto.
(Fonte: Portal G1)

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Imóveis: jovens compram mais, para morar e investir

Os jovens estão comprando cada vez mais imóveis, tanto para morar quanto para investir. De acordo com levantamento da Habitcasa efetuado entre janeiro e março deste ano, 43% dos compradores de imóveis residiam com os pais ou familiares antes de adquirir o bem.

Segundo a pesquisa, este público, que está na intersecção entre duas gerações - os mais antigos da Geração Y e os mais novos da X, entre 27 e 36 anos – está conseguindo adquirir o primeiro imóvel mais cedo, por conta do maior acesso ao crédito.

“Percebemos que, nos anos anteriores, o cliente saía de casa por motivos de casamento, mas agora, com a possibilidade de financiamento, muitos já estão antecipando a saída da casa dos pais”, afirma o diretor da Habitcasa, Maurílio Scachetti.

Além das facilidades de financiamento, o diretor administrativo da Imoplan, Rodrigo Cardozo de Carvalho, aponta outro fator para este aumento das vendas entre as pessoas mais jovens: o aquecimento do mercado imobiliário.

Segundo ele, antigamente, as pessoas costumavam comprar um imóvel para a vida toda, pensando no crescimento da família. “Ou seja, procuravam por um imóvel maior e mais caro”, diz. “Já no cenário atual, percebemos que os jovens estão mais confortáveis em comprar um imóvel de acordo com suas condições e necessidades atuais. Se houver necessidade, a venda deste imóvel e a compra de outro não será um problema”, completa Carvalho.

Segmento econômico

Os jovens costumam comprar mais imóveis do segmento econômico, com valor de até R$ 250 mil. De acordo com dados da Habitcasa, a idade média dos compradores de imóveis deste segmento econômico é de 29 anos, com renda média familiar de R$ 5,2 mil.

Ainda segundo o levantamento, efetuado no ano passado, a maioria dos compradores (76%) de imóveis deste segmento tinha objetivo de morar, enquanto 20% estavam comprando o bem com a finalidade de investir.

“A maioria das transações continua sendo referente à compra do primeiro imóvel”, afirma Carvalho. “Porém, com a grande quantidade de lançamentos, a facilidade para pagamento até a entrega da obra e constante valorização dos imóveis, a quantidade de jovens investidores aumentou significativamente. O retorno é alto e garantido”, continua o diretor da Imoplan.

Mercado imobiliário

De fato, o retorno não tem sido um problema para os compradores de imóveis nos últimos anos. De acordo com o Índice Fipezap, produzido em parceria entre a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e Zap Imóveis, os imóveis ficaram 87,9% mais caros na cidade São Paulo nos últimos 3 anos. Os alugueis, por sua vez, aumentaram 36,4% no mesmo período.

Só este ano, o imóveis tiveram valorização de 16,6% na capital paulista, enquanto no País a valorização foi de 17%. Entretanto, para Carvalho, mesmo com uma alta tão acentuada, ainda há espaço para mais valorização, ainda que menos expressiva.

“O País está em fase de crescimento e os preços continuarão subindo, mas acredito que o ritmo diminuirá nos próximos anos”, acredita.
(Fonte: Diego Lazzaris Borges - InfoMoney)

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