segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As mulheres vivem mais

As mulheres vivem mais Expectativa de vida da mulher sobe para 77 anos e a do homem para 69 no Brasil. Nascem mais homens no país, mas as mulheres vivem mais e têm expectativa de vida ainda maior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 1980 a esperança de vida das mulheres era de 65,75 anos e em 2009 passou para 77,01 anos. Já os homens viram sua expectativa de vida avançar de 59,66 anos para 69,42 anos no mesmo período. A diferença causa atualmente um excedente de 4 milhões de mulheres no país. E as projeções do instituto apontam para 14 milhões de mulheres a mais em 2050. "Nascem mais homens que mulheres, mas, a partir do nascimento, os homens começam a morrer mais rapidamente", frisou o gerente de população e indicadores sociais do IBGE, Juarez Oliveira. Segundo ele, o aumento na esperança de vida é "algo esperado". E lembra que o homem tem maior fragilidade no sistema pulmonar aos nascer. "Pensa-se que a criança do sexo feminino é mais frágil, mas na verdade é o contrário." O avanço da escolaridade, do sistema de saúde e das redes de saneamento básico foram fundamentais para elevar a esperança de vida do brasileiro, que passou de 62,57 anos em 1980 para 73,17 anos em 2009, o equivalente a 73 anos, dois meses e um dia. O técnico do IBGE lembrou que a queda da mortalidade infantil causa, naturalmente, a elevação da expectativa de vida dos brasileiros. Entre 1980 e o ano passado a taxa de mortalidade infantil caiu de 69,12 por mil nascidos vivos para 22,47 por mil nascidos vivos. De acordo com as metas do milênio, essa taxa deveria recuar para 15 por mil nascidos vivos em 2015, mas Oliveira ressaltou que a projeção feita pelo IBGE indica que a mortalidade deverá atingir 18 por mil nascidos vivos nessa ocasião. Ele explicou que avanços na vacinação, amamentação e acompanhamento dos recém-nascidos contribuíram para a queda das mortes de bebês. Ele destacou que diversos esforços são feitos para que se atinja, em 2015, a meta do milênio para a mortalidade infantil, como a universalização do acesso ao pré-natal, as campanhas de aleitamento materno e as constantes demandas para aceleração dos investimentos em saneamento básico e em educação. a violência foi as principais causas de mortes no Brasil entre pessoas de 15 a 29 anos em 2009. Entre os jovens de 15 a 19 anos este tipo de óbito respondeu por 60,29% do total, percentual que salta para 61,29% entre jovens de 20 a 24 anos e fica em 52,71% entre os de 25 a 29 anos. Os dados constam da Tábua de Mortalidade 2009, divulgada ontem pelo IBGE. A partir dos 30 anos a tendência se inverte e as causas naturais passam a ser a principal razão de 60,18% dos óbitos ocorridos entre os brasileiros de 30 a 34 anos. Para aqueles entre 35 e 39 anos, as mortes violentas respondem por apenas 29,38% do total de óbitos. Para Oliveira, um homem de 22 anos tem 4,5 vezes mais chance de morrer que uma mulher da mesma idade. A razão é o alto índice de mortes violentas entre os homens, quando comparado com as mulheres. Entre 15 e 19 anos, os homens respondem por 87,35% do total de mortes violentas no país, percentual que vai a 90,21% entre 20 e 24 anos, 89,36% entre 25 e 29 anos, 89,08% entre 30 e 34 anos e 87,86% entre 35 e 39 anos. "Esperamos que isso se reverta, porque, se continuar como projetado, pode chegar a níveis insustentáveis", disse Oliveira, lembrando o excedente atual de 4 milhões de mulheres na população brasileira e a projeção de 14 milhões a mais de mulheres em 2050. "Computamos apenas os que faleceram, sem entrar em outros aspectos que geram custo para a sociedade, sobretudo para quem vai precisar de cuidados médicos para sempre e que vai, de alguma forma, deixar de exercer atividade produtiva." (Fonte: Rafael Rosas - Valor Online) QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEMANA! Comente logo abaixo, até breve! /*--*/

Hidratação de dentro para fora

Hidratação de dentro para fora Se a intenção é se preparar para o verão investindo em cremes hidratantes, xampus e condicionadores que prometem milagres, é bom saber que não há nada melhor do que vários copos de água ao longo do dia para ficar com a saúde – e o visual – em dia. Ela não tem gosto, cheiro ou cor, mas é um santo remédio para manter o corpo saudável – e bonito – durante o verão. Se basta o calor chegar para você investir em cremes hidratantes que prometem milagres, xampus com fórmulas mirabolantes e condicionadores importados da última moda, é bom saber: não tem receita melhor para manter a pele hidratada, os cabelos brilhantes e sedosos, a digestão funcionando direito, o organismo cheio de energia e evitar aqueles “tratamentos de choque” após o verão que simplesmente beber água na medida certa ao longo do dia. “A hidratação acontece de dentro para fora, com a ingestão de líquidos e alimentação equilibrada; e de fora para dentro, com cremes e produtos cosméticos. As duas se complementam para deixar o corpo trabalhando de forma equilibrada”, explica a nutricionista clínica Marilize Tamanini. O médico fisiologista do Hospital Santa Cruz, Rodrigo Camargo, explica que a hidratação é importante para o organismo porque, ao longo do dia, naturalmente as pessoas perdem líquidos. “Em dias quentes essa perda é maior, então para trabalhar melhor, o corpo precisa liberar calor para regular a temperatura, então a pessoa sua mais, o que a faz eliminar água e sais minerais com maior intensidade pela pele. Em contrapartida, o organismo pede mais água para suprir essa falta e manter o metabolismo dentro da normalidade.” Se essa água não é reposta, a pessoa pode ficar desidratada, o que gera alguns problemas. “Sem a quantidade de água e sais minerais equilibrada, há um prejuízo metabólico, e a pessoa tem tonturas, câibras, diminuição da performance física, menor disposição, dificuldades de concentração e mais chances de sofrer lesões musculares”, explica Camargo. Para quem está pensando em perder aqueles quilinhos extras para o verão, a boa notícia é que beber água, além de facilitar a eliminação de resíduos a partir das fezes e urina, também ajuda a emagrecer. “Uma boa hidratação promove uma remoção mais fácil da gordura, então vale a pena combinar a ingestão de líquido com refeições que incluam alimentos ricos em água, como as verduras, legumes e frutas frescas e in natura, em todas as refeições”, garante Marilize. A médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Marcella Garcez Duarte, explica que, para manter a hidratação do corpo em dia, também é imprescindível evitar o sódio. “Como ele facilita a retenção de líquidos, é bom fugir de refeições muito condimentadas e produtos industrializados que têm entre seus conservantes o sódio.” (Fonte: Gazeta do Povo) O verão está chegando, mas beber ao menos 2 litros
de água durante o dia é necessário sempre para a nossa saúde!
Você já bebeu água hoje?
Comente, até breve...muito breve!
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