segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tire o pé da lama em 2011

Um planejamento financeiro bem-sucedido é o segredo para não ficar dependendo de dinheiro caído do céu na hora de equilibrar receitas e despesas. Pode não ser uma transformação tão radical, mas, com disciplina e os instrumentos certos, é possível deixar as dívidas para trás e passar a investir. O processo, segundo o planejador financeiro Jurandir Sell Macedo, professor de Finanças Pessoais da UFSC, é similar àquele ao qual se submete uma pessoa que está acima do peso. “Precisa de esforço pessoal como cortar guloseimas e frituras, além de fazer exercícios. E, quando alcançar o peso desejado, precisa ter reeducação alimentar para não retornar ao estágio anterior”, observa. “Para sair do endividamento é a mesma coisa: precisa cortar supérfluos e desperdícios. Depois, o planejamento financeiro se faz necessário. É preciso esforço, pois não existe milagre”, ensina. A explicação é necessária porque, quando se trata de dinheiro, muitos parecem acreditar na multiplicação mágica dos recursos. E isso não ocorre por ingenuidade, mas por uma relação desigual entre consumidor e os muitos fornecedores de crédito – sejam lojas, bancos, financeiras, concessionárias de automóveis ou outros. “A gente não faz nenhum curso para aprender a comprar, mas toda essa indústria estuda profundamente a sociedade e as formas de vender seus produtos e serviços”, observa a economista Ana Paula Mussi Cherobim, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora do Laboratório de Orçamento Familiar criado pela instituição. Inadimplência O resultado dessa assimetria (termo econômico que define situações em que um dos agentes detém maior poder do que o outro) pode ser vista nas estatísticas. Desde 1988, apenas nove vezes o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) teve mais de 500 mil novos registros de devedores inadimplentes no mesmo mês. Destas nove ocasiões, cinco foram em 2010 (março, abril, agosto, outubro e novembro). É verdade que há hoje mais crédito para a pessoa física do que em qualquer outro momento na história do Brasil – desde 2007 o volume mais do que dobrou –, o que serve simultaneamente como atenuante e como alerta para os riscos do crédito fácil. “Hoje você pode pegar dinheiro emprestado no caixa automático do banco, ou então por telefone, ou até no portão de casa. É descomplicado e rápido, e faz a gente gastar o que não tem”, descreve Ana Paula. Ela diz que as pessoas andam eufóricas com essa situação, que lhes permite um patamar de consumo que não era possível até há pouco. “É muito antipático chegarmos nós, os financistas, dizendo: ‘Não, gente, vocês não devem se endividar desse jeito’. Ninguém vai escutar”, lamenta. Por isso ela seguiu outra linha, dedicando-se a estudar o que faz com que as pessoas gastem. Daí surge a sua dica para quem está querendo livrar-se das dívidas: faça perguntas. “Pergunte por que você precisa fazer essa compra. Por que você precisa dessa tevê, desse carro. Isso nos faz ser mais seletivos com os gastos”, aconselha. Desperdício Outros especialistas pensam da mesma forma, e sugerem ao consumidor avaliar seu próprio comportamento para saber se os gastos são com necessidades ou com status. “As pessoas têm de cuidar para não investir em sonhos que não serão úteis. Gasto com status é um grande desperdício”, afirma o analista de investimento Leandro Martins, autor de Aprenda a investir – saiba onde e como aplicar seu dinheiro (editora Atlas, 280 páginas, R$ 39). Um exemplo desse “grande desperdício” é dado pelo professor Macedo, da UFSC. Praticante de mountain bike, ele foi trabalhar tempos atrás de bicicleta – uma bela magrela, com amortecedores, freios especiais e outros atributos especiais para a prática desportiva. Encontrou um colega que ficou impressionado com a bicicleta e perguntou detalhes, observando que precisava de uma para se exercitar. Dias depois, apareceu com sua nova aquisição: uma bicicleta cara, cheia de equipamentos para prática de ciclismo de aventura, caríssima. “Mas ele só ia usar no calçadão! Podia ter comprado uma bicicleta excelente pela metade do preço”, comenta. Mas o que o moveu, provavelmente, foi a vontade de ter uma “máquina” que chamasse atenção e lhe desse mais status. No fundo, a gestão financeira é um assunto quase filosófico. “A base é repensar os valores da vida”, arrisca o consultor Raphael Cordeiro. “É preciso ter em mente que os recursos são limitados e que você nunca vai ter dinheiro para fazer tudo o que quer”, acrescenta. Cordeiro sugere listar prioridades pessoais, e estar sempre pronto para o conflito. “Vai ter uma hora em que a pessoa terá de decidir se dá mais importância à sua aposentadoria, no futuro, ou à sua tevê a cabo, aqui e agora”, diz. (Fonte: Franco Iacomini e Carlos Guimarães – Gazeta do Povo) É preciso se planejar sempre e se perguntar:
"Eu realmente preciso disto que estou comprando?"
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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA
E UMA EXCELENTE SEMANA!
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Dicas para ficar fresquinho nos dias quentes

Estamos entrando no verão, e isso significa enfrentar temperaturas mais elevadas. E nos últimos anos elas estão cada vez maiores por causa do aquecimento global. Como o nosso corpo reage a isso, e o que podemos fazer para ajudá-lo? Somos, assim como outros mamíferos, animais homeotermos. Ou seja, precisamos manter a temperatura sempre em torno de 36º a 37ºC para que o nosso metabolismo seja eficiente. Essa variação de um grau da nossa temperatura é cíclica, ocorre sempre da mesma forma: por volta das 6 horas da manhã temos a menor temperatura (36ºC) e por volta de 18 horas atingimos a maior (37ºC). Costumamos enfrentar dificuldades quando a temperatura do meio ambiente é mais elevada ou mais baixa. Na primeira situação nosso corpo enfrenta problemas para eliminar calor e não ficar muito quente, e na segunda situação acontece o contrário, ou seja, o corpo sente dificuldade para se manter quente. O calor é produzido em nosso corpo pelo fígado e pelos os músculos, e o controle da temperatura é feito no hipotálamo. O suor, a respiração acelerada e o consumo de líquidos frios ou gelados ajudam na eliminação do calor. No calor devemos nos vestir adequadamente, ou seja, roupas leves e folgadas, como bermudas e camisetas. Pois esse tipo de roupa facilita a ventilação e retira o calor próximo da pele. Devemos também tomar cuidado com os exercícios físicos, pois quando há o trabalho muscular o corpo produz mais calor, podendo aumentar temperatura corporal. Para evitar sua ocorrência devemos praticar as atividades com roupas bem leves. Se estiver fazendo exercícios em lugar fechado, certifique-se de que é bem ventilado ou se precisará da ajuda de um ar condicionado ou ventilador para facilitar a dissipação do calor. Outra forma de esfriar o corpo é quando suamos, e no caso a ventilação ajuda a secar o suor e eliminá-lo. Também eliminamos calor pela respiração, através do ar expirado. Em ambientes externos, como parques e praias, deve-se andar ou fazer exercícios em horários de menor calor e quando haja uma boa ventilação. Evitar horários entre 10 e 16 horas, que é quando está mais quente. Atualmente as pessoas se preocupam muito em tomar água em grandes quantidades. Não há necessidade, pois somos dotados do mecanismo da sede, que acaba nos fazendo tomar água quando necessário. Porém, quando for tomar água, prefira fria ou gelada, para diminuir a temperatura do corpo. (Fonte: Minha Vida.UOL) Siga estas dicas e tenha um ótimo verão! Comente esta matéria logo abaixo, aguardamos a sua mensagem! Até breve...muito breve! /*--*/