quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sete medidas para evitar Alzheimer

Pesquisadores afirmam que, entre outros fatores, está o combate à depressão e a melhoria no nível de educação.

Pesquisadores americanos divulgaram a lista de sete medidas que poderiam evitar milhões de casos do mal de Alzheimer em todo o mundo.

Os sete fatores são ligados a estilo de vida: não fumar, ter uma dieta saudável, prevenir o diabetes, controlar a pressão arterial, combater a depressão, fazer mais atividades físicas e aumentar o nível de educação.

De acordo com o estudo dos cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, a metade dos casos da doença no mundo se devem a falta destas medidas de saúde e basta uma redução de 25% nos sete fatores de risco para evitar até 3 milhões de casos.

Os detalhes da investigação foram divulgados na revista científica The Lancet e apresentados na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que ocorre em Paris.

Causas
As causas do mal de Alzheimer, forma mais comum de demência, ainda não são totalmente conhecidas. Mas, os estudos demonstraram que vários fatores estão ligados à doença, incluindo fatores genéticos, idade e estilo de vida.

Pesquisas já realizadas mostraram que vários fatores de risco podem ser modificados para evitar a doença, como por exemplo, doenças cardiovasculares, níveis de atividade física, estímulo mental e dieta.

Mas, até o momento, não estava claro até que ponto uma pessoa poderia evitar o Alzheimer modificando algum destes fatores de risco.

Para conseguir esta resposta, os pesquisadores usaram um modelo matemático sobre os riscos do Alzheimer no mundo todo.

Com este modelo, os cientistas calcularam a porcentagem global de casos de Alzheimer que poderiam ser atribuídos a diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, baixo nível de educação e falta de atividade física.

Os resultados mostraram que a metade dos casos da doença no mundo parecem ser causados por estes fatores, que estão ligados ao estilo de vida e podem ser modificados.

Educação
O fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).

Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.

'Nos surpreendeu descobrir em nosso modelo que os fatores de estilo de vida, como o baixo nível educacional, falta de atividade física e tabagismo parecem contribuir para um número maior de casos de Alzheimer do que as doenças cardiovasculares', disse Deborah Barnes, que liderou o estudo.

'Mas isto sugere que mudanças relativamente simples no estilo de vida podem ter um impacto dramático no número de casos de Alzheimer no decorrer do tempo', acrescentou.

A pesquisadora destacou, no entanto, que estes são apenas cálculos matemáticos e serão necessários estudos mais amplos em várias populações para comprovar estes dados.

Mesmo assim, segundo os pesquisadores, estes cálculos são uma 'suposição importante ' e qualquer coisa que ajude a evitar a grande carga que esta doença significa para os serviços de saúde é positiva.
(Fonte: Portal G1)

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Aposentadoria sem apuros

Veja os 15 erros mais comuns apontados por eles.

1 - Acreditar que todo o dinheiro da aposentadoria tem que estar "seguro".

É arriscado colocar todos os ovos em uma única cesta, ou seja, aplicador tudo na poupança. O ideal é diversificar os investimentos, mesmo que as aplicações sejam conservadoras, como renda fixa e planos de previdência.

2 - Achar que contratar um plano VGBL ou PGBL resolverá tudo.
Há bancos ou seguradoras que cobram taxas abusivas. É preciso verificar se, depois de descontado todas as cobranças sobre o investimento, o retorno será o esperado. É importante lembrar do pagamento do imposto de renda.

3 - Escolher plano de previdência com renda vitalícia ou por prazo determinado.
É aconselhável optar pela modalidade de renda em forma de percentual do saldo poupado. Ou seja, ao atingir a idade da aposentadoria, a renda será proporcional ao saldo que foi acumulado.

4 - Achar que ainda é cedo para pensar em aposentaria ou a enxergar como o fim da linha.
Quanto mais cedo se começa a poupar, menos será preciso desembolsar mensalmente. O pensamento de que aos 65 anos o fim estará próximo é herança de quando a expectativa de vida era baixa.

5 - Comprar um imóvel para receber aluguel na aposentadoria.
O imóvel requer gastos com manutenção, sofre depreciação e o reajuste do aluguel normalmente não acompanha a valorização do mercado. Além disso, não tem liquidez: não se pode vender uma fração frente à uma necessidade.

6 - Não ter fundo de emergência pode antecipar o uso da aposentadoria.
Tenha um orçamento financeiro que contemple as despesas fixas e as variáveis, uma cota para "sonhos" e uma outra para imprevistos. Caso um fato modifique essa estrutura, seja para pior ou melhor, refaça as contas.

7 - Não aceitar queda temporária no padrão de vida.
Ao sair de casa, seja para casar ou morar sozinho, muitos jovens não encaram a queda do padrão de vida que tinham ao viver com os pais. Em resposta às pressões sociais, acabam usando boa parte da renda para manter esse patamar.

8 - Comprar um imóvel de forma precipitada.
Muitos acham que os filhos têm de sair de casa só quando puderem comprar o bem. Se a renda do jovem não for alta, terá de financiar o imóvel por um longo prazo. E, se estiver em ascensão profissional, perderá a mobilidade de mudar de emprego.

9 - Crer que está tarde demais para planejar a aposentadoria.
Quem está na reta final para deixar de trabalhar (menos dez anos) e ainda não tem recursos para o futuro, deve prolongar a carreira ou se profissionalizar como investidor para acelerar a formação de poupança.

10 - Não refazer os cálculos depois de o INSS anunciar mudanças.
No início do planejamento é aconselhável procurar o INSS e se inteirar das atuais regras. E, a partir de então, refazer as contas diante de qualquer alteração. O atual teto para o INSS é de R$3.691,74.

11 - Colocar todas as economias nas ações ou em fundos de pensão da empresa onde trabalha.
Por mais que se goste e acredite na empresa onde se trabalha, nunca deve-se concentrar sua aposta. Se a empresa quebrar, você não terá a quem recorrer para recuperar o dinheiro perdido.

12 - Resgatar os recursos do fundo de pensão quando se desliga da empresa
Ao retirar o dinheiro cedo demais, não se aproveita o benefício tributário, por meio do qual a alíquota do IR cai com o tempo. Pode se optar pela portabilidade para outro fundo de pensão ou para um fundo de previdência aberta.

13 - Calcular que as despesas após a aposentadoria serão menores.
Especialistas se divergem sobre a teoria de que a pessoa deve almejar uma renda de pelo menos 65% a 70% da renda do ápice da carreira. O consumo com lazer e saúde podem requerer uma renda maior do que exigem no presente.

14 - Preferir consumir do que fazer poupança por considerá-la privação de felicidade.
A turbulenta história brasileira criou uma série de "vícios". Entre eles, o imediatismo que mina a capacidade de poupança. Pessoas continuam deixando de poupar, mas tudo é questão de equilíbrio.

15 - Usar o dinheiro da poupança para outros fins.
Não o use mesmo tendo a crença que pegou, temporariamente, o dinheiro "emprestado" de sua própria poupança. Mas, no caso de endividamento, leve em conta os benefícios de não desperdiçar o seu dinheiro com juros

(Fonte: Cristiano Brasil, Gustavo Cerbasi, Lilian Gallagher, Reinaldo Domingos e Paola Carvalho - Folhapress)

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