sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Casamento: Como dividir as contas depois do "sim"

O namoro vai bem, o casal está apaixonado, ambos formados, com certa estabilidade no emprego... até que vem a ideia: que tal casar? A pergunta que leva os noivos a começarem os preparativos para a cerimônia e a festa, a pensarem quem serão os padrinhos e a levarem a mão no bolso para pagar a conta do evento, esconde também outras questões, mais profundas, que surgirão depois do “enfim, sós”, como as finanças, quem pagará o quê? De acordo com o professor de economia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), José Nicolau Pompeo, cerca de 80% dos términos de relacionamentos tem como principal motivo os problemas financeiros. Para ele, a falta de planejamento e diálogo está entre as grandes dificuldades dos casais quando o assunto é dinheiro. “Ao decidir se casar, o casal precisa sentar e conversar sobre a situação financeira de cada um... O homem precisa saber quanto a mulher ganha e vice-versa”, diz. Contas No geral, existem várias maneiras de organizar a vida financeira de uma família, com muita conversa cada casal deve encontrar a sua. Porém, na opinião de Pompeo, quando as duas partes da relação trabalham, o ideal é fazer um orçamento e cada um pagar proporcionalmente ao que ganha. “Eu não aconselho, por exemplo, ter conta conjunta. Geralmente, isso é motivo para brigas e discussões, especialmente quando os dois lidam de forma diferente com o dinheiro”. Dessa forma, diz ele, a melhor maneira é que o casal faça um orçamento, calculando primeiramente qual a renda total dos dois (a soma dos dois salários) e qual a proporção de cada renda na renda total da casa. Por exemplo, se o homem ganha R$ 4 mil e a mulher R$ 2 mil, a renda total do casal é de R$ 6 mil, sendo cerca de 66,6% do homem e o restante da mulher. Saber qual a proporção que a renda de cada um ocupa na renda total da casa é importante para que o casal divida de forma justa as despesas da casa, diz Pompeo, que, por sua vez, devem ser separadas em despesas necessárias e supérfluas. Necessárias e supérfluas As despesas necessárias, explica o professor, são aquelas relacionadas à casa, como gás, luz, telefone, entre outras. Tais contas devem ser divididas, respeitando a proporcionalidade da renda de cada um na renda total da família. Posição semelhante deve ser tomada quando há despesas com filhos. No que diz respeito às despesas supérfluas, o especialista aconselha que cada membro do casal arque com os seus gastos. ~ Já quando o assunto é poupar ou investir em algum bem que será aproveitado por ambos, Pompeo aconselha que, se possível, o casal arque de maneira semelhante com a dívida. “Se houver renda suficiente para os dois, ao comprar uma casa ou um carro, por exemplo, os dois devem dividir a conta de forma igual, pois, se no futuro houver uma separação, os transtornos serão menores (…) Ao poupar, o melhor é que cada um faça uma poupança e deposite a quantia de acordo com os seus ganhos”. (Fonte:Gladys Ferraz Magalhães - InfoMoney) O casamento vai muito além das trocas de alianças, é preciso muito planejamento antes e após ele, para que o "sim" permaneça para sempre! Comente esta matéria! QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA FEIRA! E um MARAVILHOSO fim de semana!

Picos de felicidade estão na infância e na velhice

Você tem entre 40 e 50 anos e está se sentindo no fundo do poço. Você, a torcida do Flamengo, do Corinthians, do Manchester e do Milan. A crise da meia-idade está nas estatísticas. Isso muita gente já imaginava. Difícil é imaginar que quanto mais os anos forem passando, mais feliz você será. E que isso também está estatisticamente provado. Os números apareceram quando, no final do século 20, um ramo da economia começou a estudar e a medir quantitativamente a felicidade, a partir de pesquisas populacionais. Os principais fatores observados foram gênero (mulheres são, em média, mais felizes), personalidade (neurótica ou extrovertida), circunstâncias (relacionamentos afetivos, educação, renda) e idade. Seria lógico concluir que, no último quesito, a felicidade é uma linha que começa no alto, nos anos dourados da juventude, e entra em queda contínua na medida em que também caem cabelos, vigor físico, estrógeno e testosterona, entres outros. Mas não foi isso o que as pesquisas mostraram. A relação entre felicidade e idade é uma curva em "U": começa alta, atinge o ponto mais baixo na faixa entre 40 e 50 anos e parte para uma linha ascendente na velhice --agora, chamada de terceira idade. A geração que passa a ocupar o lugar de terceira idade tem a expectativa de passar muito anos nessa fase da vida. Quem não acreditava em ninguém com mais de 30 anos chegou à faixa que vai dos 46 aos 65. "Uma característica dessa geração é o caráter de inovação e transgressão. A cada nova etapa da vida (adolescência, vida adulta), essas pessoas mudaram radicalmente o modelo anterior, e isso deve acontecer na fase do envelhecimento", diz a psicóloga Luna Rodrigues Freitas Silva. Silva fez sua tese de mestrado em medicina social, na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), sobre a experiência de envelhecer da geração que nasceu entre 1946 e 1964. "Está sendo criado um novo modelo para a velhice, que tem a ver com a busca de atividades que tragam satisfação", diz ela. Essa busca reflete outra característica geracional: a ideia de deixar uma marca pessoal. "A terceira idade pode se apresentar como o momento certo para aprofundar as características individuais", acredita a psicóloga. Tempo, dinheiro e desobrigação de constituir família seriam condições ideias para buscar alternativas de atividades e criar novos laços afetivos, eróticos ou não. JUVENTUDE Para Silva, querer preservar a juventude para realizar renovações é positivo, mas a obrigação de permanecer jovem e não aceitar a transformação do tempo é complicada e traz sofrimento. Talvez o maior desafio dessa geração, marcada por ideais de liberdade, seja o de manter a autonomia para fazer tudo isso. "O ideal de saúde é mais um entre outros que a gente compartilha. Só que o discurso da prevenção chegou um pouco tarde para quem está beirando os 50. Com a obrigação social de ser saudável, corre-se atrás do prejuízo." (Fonte: Folha.com - IARA BIDERMAN) Comente esta pesquisa logo abaixo, Até breve...muito breve! /*--*/