quinta-feira, 31 de março de 2011

Livre-se da ansiedade

Diversas estimulações ambientais levam ao desencadeamento de reações ansiosas, mesmo que não representem perigo, explica Rodrigo Fernando Pereira, pesquisador do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP/USP). “E isso se deve basicamente a crenças pessoais de que determinadas situações são muito mais intensas do que realmente são.” Para o especialista, isso se deve principalmente a uma falta de visão crítica sobre a situação vivenciada. “As pessoas acabam dando uma importância exagerada às suas responsabilidades. Têm um prazo no trabalho e se acham que não conseguirão cumprir, acabam desencadeando um processo de ansiedade. Ninguém precisa ser um superprofissional o tempo todo, mas os indivíduos acabam incutindo essa crença. Isso vale para os pais e mães. Até mesmo a busca pela felicidade constante pode gerar sentimentos ansiosos”, diz Pereira. As reações a todas essas situações precisam ser proporcionais ao que elas realmente podem causar. Não cumprir um prazo não faz da pessoa uma profissional pouco competente, explica o especialista. Convivendo com a ansiedade Pereira e Edwiges Mattos Silvares, também pesquisadora do IP/USP, são responsáveis pela revisão técnica do livro Livre da Ansiedade, escrito por Robert Leahy e publicado pelo Grupo A. Ele explica que é preciso equilíbrio, acima de tudo. “A ansiedade é algo com o qual temos de conviver. É difícil se livrar totalmente dela, e essa é uma das provocações do título do livro. Livrar-se da ansiedade por completo, além de impossível, também pode levar a um desequilíbrio. Da mesma forma que tentar controlar todos os fatores da vida cotidiana é impossível – e essa é uma das maiores fontes de ansiedade nas pessoas ultimamente – o inverso pode levar a uma pessoa sem objetivos ou que nunca vê o perigo do que faz”, explica. E além de assumir que o controle total da vida é algo ilusório, é preciso também saber impor limites a si mesmo – observando a hora de parar de se cobrar para a perfeição – e para as outras pessoas (chefes, maridos, esposas ou amigos), que pressionam para que prazos, metas e situações sejam cumpridos de forma praticamente idealizada. “Aprender a dizer não e impor os limites do que é possível é a principal forma de evitar que a ansiedade tome conta da vida”, afirma Pereira. Não saber impor esses limites pode levar ao desenvolvimento dos chamados transtornos ansiosos, que incluem as fobias e a síndrome do pânico. “As fobias se desenvolvem porque a pessoa se sente muito ansiosa em uma situação específica – nos encontros sociais, em atividades dentro do trabalho, no trânsito, por exemplo – e associam isso àquela situação, evitando repeti-la. Já o pânico é pontual e envolve respostas físicas – como respiração ofegante, suor excessivo, entre outros. Se esse pânico é muito forte, pode chegar ao transtorno do pânico, no qual a pessoa tem medo de sentir medo. Esses transtornos podem fazer que as pessoas se isolem, atrapalhando que a vida normal se desenvolva”, diz. Livre-se das regras Livrar-se da ansiedade é deixar de lado a ideia de que para tudo na vida existem regras rígidas de como as coisas devem acontecer. Essa é a primeira coisa a ser feita para que a ansiedade não extrapole os limites e avance sobre todas as outras áreas da sua vida. Pereira dá mais algumas dicas: • Evite dar importância excessiva aos prazos muito rígidos, perfeição e expectativas das outras pessoas sobre você. E também não perceba uma falha como uma derrota pessoal. • O controle de tudo na vida é ilusório. Aprenda a lidar com o imprevisto e entenda isso como uma forma de aprendizado, não uma sina. • Aprenda a dizer não e a impor limites às pessoas ao seu redor. E não deixe suas responsabilidades virarem uma bola de neve: quando perceber que não vai dar conta de uma responsabilidade, no trabalho ou em casa, sinalize que precisará de ajuda. • Não existem modelos de comportamento. Cada um tem suas potencialidades e limites. Saiba quais são os seus e entenda que todos têm de lidar com isso. (Fonte: Enio Rodrigo) E você, como se livra da ansiedade? Comente. QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUINTA-FEIRA! Ainda estamos com problemas no Blogger, por isso as matérias estão em um texto corrido, sem espaçamentos entre os parágrafos. Estamos em busca de soluções o mais breve possível, porém, não deixaremos de continuar publicando diariamente! Afinal, AS FUNDAÇÕES SANEPAR, ESTÃO SEMPRE PENSANDO EM VOCÊ!

Carreiras: como saber a hora de parar?

No mundo corporativo, profissionais que atingiram o êxito cedo ou executivos que já não se identificam mais com a rotina optam, em determinadas vezes, pelo caminho da aposentadoria. Mas qual a hora certa de parar? “Não existe uma hora certa para parar, já que cada pessoa tem a sua própria escolha. Existem, claro, limites como a saúde ou a idade”, afirma a coordenadora de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Veridiana Germano. Para a analista de Carreira da Veris Faculdades, Paula Souto Sanches, a decisão de parar pode ser influenciada por diversos fatores e depende muito de cada um. "Carreiras administrativas e financeiras costumam ser mais extensas e os profissionais chegam a um estágio em que se perguntam se conseguem outras oportunidades ou crescer mais do que já cresceram. Já carreiras curtas, como a de modelo e jogador de futebol, exigem competências físicas e as pessoas dependem muito da juventude", afirma Paula. Motivos A aposentadoria pode estar atrelada a uma série de fatores, entre eles o fim do ciclo dentro da empresa. Nesses casos, a falta de oportunidades e de desafios corroboram para o processo de "encerramento" da carreira. De maneira gradual, muitos executivos vão se desligando das atividades comumente exercidas na empresa até a hora de parar de vez. "Quando o executivo vai diminuindo o ritmo nos negócios e passa a priorizar a qualidade de vida, as coisas podem caminhar para um recesso na carreira. As pessoas não querem parar de trabalhar, mas precisam de momentos para se cuidar", aponta a especialista da Ricardo Xavier. Segundo ela, os profissionais passam a solicitar trabalhos mais simples, próximos da família, por quererem escapar das viagens, reuniões e grandes desafios. Porém, quando essa vontade de diminuir o ritmo se alia ao fato de o que você faz não motivar mais, está na hora de parar ou procurar novos ares para o desenvolvimento profissional. "Isso não é acomodação, mas uma reflexão de um momento da vida", diz Veridiana. "Cada pessoa determina esse momento certo de parar. E muitas param em uma função, mas seguem em outra, às vezes por hobby mesmo", explica a analista da Veris. Comportamento Aposentado desde 2006, o nadador australiano Ian Thorpe, 28, anunciou que vai voltar a competir nas piscinas mundiais. Nove vezes medalhista olímpico, tendo conquistado cinco vezes o ouro, Thorpe encerrou precocemente a carreira aos 24 anos. O heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher, também aposentado em 2006, resolveu retornar às pistas no ano passado. De acordo com o piloto, mesmo após quebrar recordes e conquistar todos os desafios, a necessidade de voltar ao trabalho falou mais alto. "Cada um tem o seu momento, todas as suas escolhas têm um momento que podem ser finalizadas. Muitos optam por buscar segurança e ficar com a família, mas a vontade de trabalhar pode voltar", explica Veridiana. Segundo ela, como nos casos mencionados, o ideal é não ficar tanto tempo longe do mercado de trabalho, já que a decisão pode ter sido "impensada". Quando a aposentadoria é trabalhada com cautela, por exemplo, o desejo de voltar pode não se manifestar novamente. (Fonte: InfoMoney) O grande segredo está na preparação de um bom planejamento antes de se aposentar! Comente logo abaixo. Até breve...muito breve! /*--*/