segunda-feira, 4 de abril de 2011

Papel, caneta e muita disciplina

Faça uma experiência: reserve um lugar na sua agenda, bloco de anotações, celular ou notebook, tire um tempinho e escreva tudo o que você comeu ou bebeu ao longo do dia, desde o café da manhã até aquele chocolate no meio da tarde e as balinhas para “enganar o estômago” no fim do dia.

Se a princípio a ideia de descrever o dia a dia não faz muito a sua cabeça, os especialistas garantem: o diário da dieta é uma ferramenta poderosa na hora de perder peso. “Ao relatar fielmente o que comeu, o impacto psicológico é grande. Relendo no fim do dia e vendo que comeu uma caixa inteira de bombons, almoçou fast food ou não resistiu a uma torta doce no fim do dia, a pessoa fica envergonhada e passa a se policiar para evitar esse deslizes”, explica Cristina Martins, nutricionista clínica e doutora em Ciências Médicas.

Mas o diário não se restringe a quem está insatisfeito com a balança e vale para a pessoa que sente que sua alimentação não está equilibrada e quer mudar seus hábitos também serve para aqueles que têm curiosidade sobre seus hábitos alimentares e mesmo para as mães que passam o dia fora de casa e querem acompanhar a alimentação dos filhos durante sua ausência. Para dar certo, segundo a nutricionista, não basta relacionar o que ingeriu ao longo do dia, mas também anotar o horário em que comeu e seu estado de espírito naquele momento.

“Assim, ela vê possíveis erros, como comer demais depois da 18 horas, quando chega em casa cansada ou nervosa e desconta isso na alimentação, exagerar no almoço porque à noite tem preguiça de cozinhar em casa ou acabar com uma caixa inteira de bombons porque está ansiosa, triste ou se sentindo sozinha”, comenta Christiane Almeida Leite, nutricionista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e conselheira do Conselho Regional de Nutricionistas do Paraná (CRN-PR).

Com isso, fica mais fácil definir estratégias para re-educar o paladar. “Se ela verifica que o período de maior compulsão é das 19 às 22 horas , quando está ociosa e come sem perceber, pode-se definir que esse horário vire o momento de ir à academia, ao parque ou inserir alguma atividade que a afaste desse exagero. Se o problema é comer muitos doces à tarde, ela pode diminuir a quantidade e, aos poucos, substituí-los por porções de frutas”, orienta Cristina. Informações verdadeiras Segundo as especialistas, para que o diário da dieta valha a pena, é essencial que a pessoa seja verdadeira e criteriosa na hora de anotar o que consumiu ao longo do dia.

Para não cair na tentação de mentir ou omitir, a dica é fazer a anotação logo após ingerir o alimento e ter em mente a importância de falar a verdade. “Se ela mente sabota seu próprio rendimento”, explica Cristina. Outro recurso importante é tornar o diário um objeto de uso prático e que esteja sempre à mão. E é bom não se pressionar demais e acabar tornando-o motivo de estresse e ansiedade. “Em alguns casos mais sérios, até orientamos o paciente a fazer um diário rigoroso, incluindo o número de calorias de cada alimento. Mas, no geral, isso não é recomendável.

O diário é uma ferramenta para compreender sua dieta, não um instrumento de tortura”, diz Christiane. Diário Para quem não larga a bolsa, uma agenda ou bloco de anotações resolve. Quem vive correndo pode usar o bloco de notas do celular. Nos aparelhos mais modernos, há aplicativos próprios para descrever o que foi consumido durante o dia.

Se você não desgruda do computador pessoal, uma planilha é ferramenta fácil para organizar os dados. Dá para montar um blog na internet e colocar um post para cada refeição, compartilhando com outras pessoas sua experiência em busca da melhor dieta.
(Fonte: Gazeta do Povo - Rafaela Bortolin)

Você já teve ou pensa em fazer um diário alimentar?

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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA!

Por que as pessoas não gostam de fazer um orçamento doméstico, controlar as receitas e despesas?


Isso é fato: tirando, talvez, os economistas, contabilistas e todos os demais profissionais que, de uma forma ou de outra, lidam no dia-a-dia com a matemática financeira, boa parte das pessoas não gosta de ficar registrando, seja num papel, seja num computador, os seus gastos do dia-a-dia.

Porém, como já escrevi num post para o Dinheirama, essa atitude de registrar seus gastos é fundamental para a sua saúde financeira, uma vez que tudo o que é medido é mais bem controlado. A matemática é uma ferramenta que nos auxilia em diversos aspectos de nossa vida. Quem faz dieta está constantemente de olho na balança, a fim de verificar se o seu peso está dentro dos objetivos pretendidos. Quem faz check-ups médicos precisa fazer uma série de exames laboratoriais, a fim de verificar se a saúde anda bem.
Ora, se é assim para controlar a saúde física, por quê não recorrer aos números também quando se trata de controlar a saúde financeira?

O problema com os atos de consumo, que é um dos alvos do orçamento doméstico, envolve questões psicológicas e emocionais. Muitas vezes, gastamos além da conta, e poupamos quase nada. Ou seja, gastamos mais do que ganhamos. É uma situação similar à da pessoa que está fora do peso recomendado para seu padrão corporal.

Elas se negam intimamente a se defrontar com a realidade, pelo simples fato de que a realidade que vivem não coincide com a realidade que gostariam de viver. O que fazer, então? Superar esses bloqueios mentais. Ter uma atitude positiva e responsável em relação às finanças domésticas. Encarar os problemas de frente, assumir que há uma realidade que precisa ser mudada e, sobretudo, começar a trabalhar para que essa realidade seja transformada.

E um dos primeiros passos para ganhar pontos na saúde financeira passa exatamente pela necessidade de um registro dos gastos domésticos. Precisamos olhar, com os nossos olhos, para onde o dinheiro está indo, a fim de que o cérebro veja, então, quais áreas precisam de um reparo. Sempre há excessos e faltas. Excessos de gastos que podem ser cortados em algumas áreas, e também outras áreas onde é preciso gastar mais. A alimentação fora de casa é um exemplo típico do primeiro grupo.

Os cuidados preventivos com a saúde formam o exemplo clássico do segundo grupo. Não tenha vergonha da situação em que se encontra. Vergonhoso, isso sim, é aceitar passivamente uma realidade que, se prolongada no tempo, pode causar sérios danos à sua auto-imagem.

Eis aqui algumas dicas práticas para melhorar a situação:

- Mantenha um registro diário de seus gastos;

- Estabeleça metas de consumo no mês, tanto total (não gastar mais do que “x” reais no mês, com tudo), e parciais, por exemplo, não gastar mais do que “x” reais com alimentação fora de casa;

- Fixe metas de poupança: economizar “y”% do salário;

- Premie-se com o cumprimento de metas: ei, só sacrifício também não vale, né? Se a meta era gastar não mais que R$ 150 em restaurantes, e você conseguiu gastar só R$ 90, não fique se privando das coisas boas da sua vida: gaste os R$ 60 como quiser, por exemplo, numa ida ao cinema com direito a combo completo;

- Aperfeiçoe seu registro de gastos: à medida que avançar no conhecimento das finanças, vá melhorando também a formatação de sua planilha e seu método de registro de gastos. Boa sorte!
(Fonte: Valores Reais)

Você controla o seu orçamento doméstico?
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