terça-feira, 19 de julho de 2011

Por que as pessoas não gostam de fazer um orçamento doméstico, controlar as receitas e despesas?

Isso é fato: tirando, talvez, os economistas, contabilistas e todos os demais profissionais que, de uma forma ou de outra, lidam no dia-a-dia com a matemática financeira, boa parte das pessoas não gosta de ficar registrando, seja num papel, seja num computador, os seus gastos do dia-a-dia.

Porém, como já escrevi num post para o Dinheirama, essa atitude de registrar seus gastos é fundamental para a sua saúde financeira, uma vez que tudo o que é medido é mais bem controlado. A matemática é uma ferramenta que nos auxilia em diversos aspectos de nossa vida.

Quem faz dieta está constantemente de olho na balança, a fim de verificar se o seu peso está dentro dos objetivos pretendidos. Quem faz check-ups médicos precisa fazer uma série de exames laboratoriais, a fim de verificar se a saúde anda bem. Ora, se é assim para controlar a saúde física, por quê não recorrer aos números também quando se trata de controlar a saúde financeira?

O problema com os atos de consumo, que é um dos alvos do orçamento doméstico, envolve questões psicológicas e emocionais. Muitas vezes, gastamos além da conta, e poupamos quase nada. Ou seja, gastamos mais do que ganhamos.

É uma situação similar à da pessoa que está fora do peso recomendado para seu padrão corporal. Elas se negam intimamente a se defrontar com a realidade, pelo simples fato de que a realidade que vivem não coincide com a realidade que gostariam de viver.

O que fazer, então?

Superar esses bloqueios mentais. Ter uma atitude positiva e responsável em relação às finanças domésticas. Encarar os problemas de frente, assumir que há uma realidade que precisa ser mudada e, sobretudo, começar a trabalhar para que essa realidade seja transformada.

E um dos primeiros passos para ganhar pontos na saúde financeira passa exatamente pela necessidade de um registro dos gastos domésticos. Precisamos olhar, com os nossos olhos, para onde o dinheiro está indo, a fim de que o cérebro veja, então, quais áreas precisam de um reparo.

Quase Sempre há excessos e faltas. Excessos de gastos que podem ser cortados em algumas áreas, e também outras áreas onde é preciso gastar mais. A alimentação fora de casa é um exemplo típico do primeiro grupo. Os cuidados preventivos com a saúde formam o exemplo clássico do segundo grupo.

Não tenha vergonha da situação em que se encontra. Vergonhoso, isso sim, é aceitar passivamente uma realidade que, se prolongada no tempo, pode causar sérios danos à sua auto-imagem.

Eis aqui algumas dicas práticas para melhorar a situação:

- Mantenha um registro diário de seus gastos;

- Estabeleça metas de consumo no mês, tanto total (não gastar mais do que “x” reais no mês, com tudo), e parciais, por exemplo, não gastar mais do que “x” reais com alimentação fora de casa;

- Fixe metas de poupança: economizar “y”% do salário;

- Premie-se com o cumprimento de metas: ei, só sacrifício também não vale, né? Se a meta era gastar não mais que R$ 150 em restaurantes, e você conseguiu gastar só R$ 90, não fique se privando das coisas boas da sua vida: gaste os R$ 60 como quiser, por exemplo, numa ida ao cinema com direito a combo completo;

- Aperfeiçoe seu registro de gastos: à medida que avançar no conhecimento das finanças, vá melhorando também a formatação de sua planilha e seu método de registro de gastos.
(Fonte: Valores Reais)

Você tem um orçamento doméstico? Comente, 
 
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA! 

Reduzir o consumo de tabaco é o objetivo prioritário para salvar milhões das doenças mais mortais

Reduzir o consumo de tabaco deve ser prioridade para os líderes mundiais que fazem frente à enorme e crescente quantidade de mortes causadas por doenças não transmissíveis (DNT).

Essa é a conclusão de um relatório, elaborado por cientistas e quatro grandes ONGs internacionais – Federação Internacional de Diabetes, União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares, União Internacional de Controle do Câncer e Federação Mundial do Coração. A análise foi divulgada pelo jornal The Lancet, um dos principais da área médica.

As doenças não transmissíveis, principalmente as cardíacas, o câncer, derrame, diabetes e as respiratórias crônicas, representam dois terços das mortes no mundo e são cada vez mais responsáveis pelo número de mortes em países em desenvolvimento. Em 19 e 20 de setembro, a Organização das Nações Unidas realizará uma reunião de grande porte sobre doenças não transmissíveis.

O relatório divulgado pelo Lancet propõe uma lista restrita de cinco intervenções prioritárias para abordar essa crescente crise mundial. Segundo os autores, a primeira intervenção deve ser a de reduzir o consumo de tabaco: "A prioridade mais urgente e imediato é o controle do tabaco”, assume.

A chave para o sucesso em reduzir o consumo do tabaco será acelerar a implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). Alcançar esse objetivo poderia evitar pelo menos 5,5 milhões de mortes prematuras em até 10 anos, em 23 países, que respondem por 80% da carga de doenças crônicas no mundo em desenvolvimento.

Acelerar a implementação da CQCT é também um dos resultados sugeridos no documento de proposta de resultados da Aliança para Doenças não Transmissíveis, um um grupo de organizações da sociedade civil que trabalha na organização da reunião da ONU, que inclui a Framework Convention Alliance, da qual a Aliança de Controle do Tabagismo faz parte.

"O uso de tabaco, por si só, representa uma em cada seis mortes decorrente das doenças não transmissíveis", acrescenta o relatório. A cada dia, mais de 1 bilhão de pessoas fumam ou mascam tabaco devido à sua dependência à nicotina, sendo que destes cerca de 15.000 morrem por doenças tabaco relacionadas.

Entres as outras intervenções identificadas pelo relatório estão a redução do consumo de sal, aquisição de melhores hábitos alimentares, prática de atividade física, redução do consumo exagerado de álcool, além de oferecer tecnologias e medicamentos essenciais, eficazes e acessíveis.

É importante salientar que os custos destas intervenções serão baixos. Segundo os autores da pesquisa, o custo anual para implementação de políticas de controle do tabaco e redução do consumo de sal será inferior a US$ 0.50 centavos por pessoa, por ano, em países como Índia e China.
(Fonte: ACTBR.ORG)

Comente logo abaixo! 

Até breve...muito breve! /*--*/