terça-feira, 7 de junho de 2011

Consumo de álcool por adolescentes está associado ao uso do computador

Adolescentes que consomem álcool passam mais tempo a frente do computador acessando redes sociais, baixando ou ouvindo música, em comparação com jovens que não bebem, segundo uma pesquisa publicada na versão online do Journal Addictive Behaviors.

O estudo da pesquisadora Jennifer Epstein, especialista em saúde pública da Weill Cornel Medical College analisou 264 adolescentes norte-americanos, entre 13 e 17 anos.

Os resultados mostraram que os adolescentes que relataram beber no último mês usaram o computador por mais horas por semana, excluindo o tempo gasto com trabalho escolar, do que aquelas que não beberam.

O ato de beber mostrou relação com acesso à rede sociais e baixar e ouvir músicas. No entanto, não foi encontrada relação entre o uso de bebida e videogames ou de compras online.

Para a pesquisadora, a própria publicidade de bebidas alcoólicas presentes na internet pode ter relação com o ato de beber.

- Embora os fatores específicos que ligam beber na adolescência e uso do computador ainda não estejam definidos, parece provável que os adolescentes estão experimentando álcool e atividades na internet. A exposição à publicidade de álcool em redes sociais pode reforçar o ato de beber entre os adolescentes.

Geralmente, os adolescentes experimentam álcool pela primeira vez entre os 12 e 13 anos. Mas há outros fatores que permitem que essa experimentação aconteça até mais cedo, aponta a pesquisadora. Eles vão desde a falta de supervisão dos pais, falta de comunicação familiar, disciplina muito severa ou mesmo um histórico de abuso de álcool e drogas dentro de casa.

Diante disso, Jennifer Epstein afirma que o papel dos pais pode ser decisivo para evitar comportamentos extremos dos filhos.

- Os pais devem também reforçar suas regras sobre o uso de álcool e do computador.
(Fonte: R7)

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Educação financeira melhora conhecimento dos jovens

O ensino de educação financeira nas escolas traz uma influência positiva sobre o conhecimento de economia e o comportamento dos jovens brasileiros. A constatação parte de uma pesquisa divulgada pelo Banco Mundial.

De acordo com o levantamento, efetuado com alunos de escolas públicas participantes da primeira fase do programa piloto de educação financeira da Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), patrocinado pela BM&FBovespa, houve mudanças significativas tanto nos estudantes entrevistados, como em seus familiares.

Primeira etapa

A pesquisa foi realizada em escolas públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Tocantins, Distrito Federal e Minas Gerais e foi dividida em duas fases. Na primeira, os alunos e seus pais responderam a um questionário com cerca de 150 perguntas a fim de medir o nível de conhecimento e atitudes em relação ao dinheiro.

Segundo o levantamento, 63,1% dos entrevistados costumam direcionar seus recursos para a compra de roupas, enquanto 45,7% gastam com lazer, 37,1% com lanches, 23,4% com alimentação e 18,8% com transporte.

A pesquisa também mostrou que apenas 61% negociam a forma de pagamento e 35% dos estudantes não pesquisam modelos ou marcas semelhantes antes de comprar.

Os hábitos de poupança também foram avaliados: somente 15,7% costumam guardar dinheiro para projetos futuros.

Segunda etapa

Na segunda etapa, foram introduzidas nas escolas participantes conceitos de educação financeira. Entretanto, apenas metade dos jovens recebeu as atividades para que pudesse ser feita a comparação.

De acordo com os resultados da pesquisa, os alunos que receberam conceitos financeiros desenvolveram mais habilidades para entender contextos econômicos, como a análise do orçamento familiar.

O entendimento sobre o que era inflação, por exemplo, que antes era compreendido por 33% dos entrevistados, atingiu 36% dos alunos que tiveram as aulas. “Apesar de as diferenças não serem acentuadas, estamos felizes pelos resultados, pois o Brasil foi o País onde mais se constatou o impacto da educação financeira se comparado com os demais países que passaram por esse mesmo teste”, afirmou o especialista sênior do Banco Mundial, Rogelio Marchetti.

Maior alfabetização financeira

Ainda de acordo com o levantamento, estudantes do sexo feminino tiveram maior nível de alfabetização financeira, assim como alunos com melhor condição socioeconômica e com pais que atuam no setor formal da economia.

Já entre os alunos que repetiram, pelo menos, um ano escolar e cujas famílias pertencem a grupos de baixa renda, os níveis de conhecimento nesse tema foram menos assimilados.
(Fonte: Diego Lazzaris Borges - InfoMoney)

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