sexta-feira, 1 de julho de 2011

Compulsão por doces é tão forte quanto vício em drogas

Quando tentamos nos enganar com a desculpa do "eu mereço" para atacar mais uma fatia de bolo na sobremesa, isso tem uma explicação: vício em açúcar. Como destacou o Fox News, diversos estudos constataram que esta compulsão pode ser considerada tão séria e tão forte quanto o alcoolismo e o tabagismo.

Todo mundo já experimentou a sensação de necessidade de ingerir açúcar em algum momento da vida. Afinal, doces têm a capacidade de nos fazer sentir mais felizes e estudos recentes provaram que os humanos são programados desde a mais tenra idade a desejar o sabor doce. E, uma vez que o corpo experimenta a recompensa açucarada, não leva muito para se viciar. O vício surge já no nascimento, pois o leite materno é extremamente doce, fazendo com que o recém-nascido comece a reconhecer o prazer de ingerir alimentos adocicados.

A compulsão surge porque após ingerir uma guloseima, por exemplo, o cérebro libera opioides, que são substâncias químicas naturais que dão sensação de imenso prazer. Ao reconhecer esta sensação boa, o cérebro começa a pedir mais e mais opióides e, consequentemente, açúcar. Os cientistas já até identificaram as áreas do cérebro que são ativadas pela compulsão açucarada e descobriram que são as mesmas áreas ativadas no vício em drogas, o que prova a real capacidade viciante do açúcar.

O que acontece no corpo

Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como depressão do sistema imunológico, diabetes e alterações de humor.

No cérebro, há a liberação dos opioides e há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no órgão o mesmo efeito químico da heroína e da morfina e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. Para provar esta teoria, os cientistas deram remédios que bloqueavam os receptores de opioides no cérebro e os voluntários que participavam da pesquisa sentiram muito menos vontade e interesse em consumir doces.

Pesquisadores das universidades de Princeton e Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram testes com camundongos mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.

E o açúcar está presente em diversos alimentos do dia a dia, como katchup, sucos, refrigerantes, pães, cereais etc, e não acrescenta nada ao organismo a não ser energia, pois não tem fibras, minerais ou antioxidantes. Além de engordar e aumentar as chances de ter cáries.

Como maneirar

Eliminar o açúcar da dieta é quase impossível, mas há como reduzir sua ingestão ao evitar alimentos industrializados - em especial com farinha branca; beber mais água, porque o cérebro confunde desidratação com fome; ingerir mais proteínas, que garantem saciedade por mais tempo e ajudam a resistir à vontade de comer um docinho; abra mão da sobremesa por três semanas para readaptar o paladar e diminuir a compulsão; e resista ao impulso de "beliscar".

(Fonte: Terra - Saúde)

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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA! /*--*/   

Educação financeira aumenta autonomia dos jovens

Os estudantes que têm aulas de educação financeira nas escolas apresentam uma maior autonomia para lidar com o dinheiro, de acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, efetuada com alunos de escolas públicas participantes da primeira fase do programa piloto de educação financeira da Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), patrocinado pela BM&F Bovespa.


Segundo o levantamento, entre os alunos que não tiveram aulas de educação financeira na escola, o índice de autonomia financeira era de 48,86%, enquanto aqueles que tiveram aulas de educação financeira tiveram um índice de 50,91%.

Maior consciência financeira

Os alunos que assistiram às aulas de educação financeira também adquiriram um costume maior de pesquisar por produtos mais baratos e negociar o pagamento.

De acordo com dados do levantamento, entre os estudantes que tiveram aula de educação financeira, 67% afirmaram que negociam o pagamento, enquanto entre aqueles que não tiveram as aulas, o percentual é de 63%.

Em relação às marcas, 68% dos alunos que participaram do programa afirmaram que pesquisam e comparam produtos similares antes de comprar, enquanto entre os alunos que não tiveram aulas de educação financeira, o número foi menor (66%).

“Os resultados são extremamente positivos. Usualmente, avaliações de educação não apresentam resultados positivos em períodos tão curtos de tempo. É importante reiterar que estamos avaliando apenas os quatro primeiros meses de aplicação do projeto ”, afirmou o especialista sênior do Banco Mundial, Rogelio Marchetti.

Maior alfabetização financeira

Ainda de acordo com o levantamento, estudantes do sexo feminino tiveram maior nível de alfabetização financeira, assim como alunos com melhor condição socioeconômica e com pais que atuam no setor formal da economia.

Já entre os alunos que repetiram, pelo menos, um ano escolar e cujas famílias pertencem a grupos de baixa renda, os níveis de conhecimento nesse tema foram menos assimilados.

Reflexo da educação financeira nos pais

De acordo com o levantamento, os pais de alunos que tiveram aulas de educação financeira ficaram mais propensos a incluir seus filhos na tomada de decisão financeira da família, além de discutirem assuntos relacionados a dinheiro e orçamento doméstico.

Segundo a pesquisa, 52% dos estudantes que frequentaram as aulas de educação financeira ajudam a organizar o orçamento familiar, contra 48% dos que não tiveram estas aulas na escola.

Já aqueles que conversam com os pais sobre a questão atingiu 70% entre os que participaram do Enef, ante 67% dos que não participaram.

Pesquisa

A pesquisa foi realizada em escolas públicas de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Tocantins, Distrito Federal e Minas Gerais e foi dividida em duas fases. Na primeira, os alunos e seus pais responderam a um questionário com cerca de 150 perguntas a fim de medir o nível de conhecimento e atitudes em relação ao dinheiro.

Na segunda etapa, foram introduzidas nas escolas participantes conceitos de educação financeira. Entretanto, apenas metade dos jovens recebeu as atividades para que pudesse ser feita a comparação (Diego Lazzaris Borges - InfoMoney)

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