sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Comprar ou alugar imóvel?

Comprar ou alugar imóvel? Ideal é evitar armadilhas financeiras O que é mais vantajoso: comprar ou alugar um imóvel? Para os especialistas ouvidos pela InfoMoney, mais do que responder a esta questão, o mais importante é livrar-se das armadilhas financeiras que as duas ações podem ter. Por isso, é importante ficar atento à leitura dos contratos, de compra ou de aluguel, e às condições dos imóveis. E ainda adequar as suas necessidades à sua renda. Perigos na hora da compra Comprar um imóvel significa, para muitos brasileiros, comprometer a renda por um período muito longo. “Essa é a principal armadilha quando se pensa em comprar um imóvel: dar um passo maior do que as pernas”, afirma o educador financeiro Álvaro Modernell. Ele reforça que o comprometimento da renda da família com o financiamento da casa não deve ultrapassar os 30%. Para o educador financeiro Mauro Calil, o importante é ficar atento aos juros desses financiamentos. “O preço pago pelo imóvel é aquele que sai do seu bolso”, afirma. Para Calil, um imóvel anunciado por R$ 200 mil acaba saindo por R$ 400 mil com o financiamento. E quando o mutuário revende a unidade por R$ 400 mil, acredita que ganhou 200 mil. “No final das contas ele não ganhou nada”, conclui. Esse aumento no valor não deve-se, contudo, apenas aos juros, embora eles representem boa parte do preço que o consumidor paga. O educador reforça que existem outros elementos que elevam a conta final. “Você vai pagar cartório, despesas ligadas à transação, taxas”, diz. “E antes de fechar o negócio, você já teve despesas com pessoal para analisar o contrato”. Entram na conta despesas com certidões, ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), registros e até taxa de avaliação. A questão da valorização foi lembrada pelos especialistas. “A questão da localização do imóvel é importante, porque o bairro pode valorizar, mas também desvalorizar o imóvel”, afirma Modernell. “Essa é uma armadilha psicológica. As pessoas sempre pensam que o imóvel valoriza”, afirma Calil. “O que valoriza um imóvel é o desenvolvimento do bairro ao seu redor. Se este bairro já estiver formado, provavelmente seus preços já estão próximos do pico com baixo potencial de elevação”, explica o educador. “Como todo contrato de longo prazo, existem riscos macros e familiares”, ressalta Modernell. Na esfera macro, a economia local pode não crescer como o esperado, impactando no mercado de trabalho e fazendo o mutuário ter menos crédito e, até, perder o emprego. Esses riscos, avalia o educador, devem ser levados em conta. “Se você fica sem pagar o financiamento, além da dívida, pode perder o imóvel”, conclui Calil. Perigos na hora de alugar Na hora de alugar um imóvel, as principais armadilhas financeiras podem estar nas contas feitas pelos inquilinos. “É preciso ponderar os gastos, que não são somente do aluguel”, afirma Modernell. Segundo ele, o mais importante é colocar tudo no papel, lembrando que o comprometimento da renda com a locação não deve ultrapassar os 30%. Nessa conta, avalia o educador, devem entrar o valor do condomínio e o valor do estacionamento, caso o imóvel não tenha garagem. Por isso, alerta Modernell, é importante avaliar o custo-benefício e adequá-lo às necessidades e ao bolso de quem procura um imóvel para alugar. Para ele, no fim das contas, deixar de ler atentamente o contrato pode ser uma das principais armadilhas na transação. Todas as contas feitas pelos educadores não significam que comprar um imóvel seja menos vantajoso que alugar. Cada um deve pensar qual opção pode ser mais vantajosa de acordo com a situação econômica na qual se encontra. “Quem não tem imóvel deve alugar de quem tem para morar. E quem não tem dinheiro deve alugar dinheiro de quem tem para satisfazer seu desejo de comprar”, afirmou Calil. “A cultura do brasileiro diz que aluguel é dinheiro jogado fora. Se você acredita nisso, então escolha o menor desperdício”, reforça. "Você pode ter seu imóvel. Escolha o caminho mais fácil para isso sem cair na armadilha das falsas crenças", ressalta Calil. (Fonte: InfoMoney) E você, acha mais vantajoso alugar ou comprar? Comente. Uma ótima sexta-feira! E um maravilhoso fim de semana! Até breve, boa leitura!

Proteção dentro do prato

Proteção dentro do prato Embora o funcionamento do sistema imunológico seja determinado geneticamente, existe um cuidado que os pais podem tomar para que ele funcione melhor: a alimentação. Alguns alimentos fornecem nutrientes que vão atuar nas células sanguíneas de defesa e assim torná-las mais eficientes. O chefe da unidade de Nutrologia do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Ary Lopes Cardoso, explica que o metabolismo humano fabrica resíduos que precisam ser combatidos – os radicais livres – para que não interfiram na imunidade. “Alguns combatentes são produzidos pelo próprio corpo, outros precisam ser ingeridos.” Além da proteção imunológica que o sangue distribui para todo o corpo, existe outra no intestino, formada pela flora intestinal, que protege contra infecções no local. São bactérias benéficas que atuam contra organismos causadores de doenças. Cardoso recomenda que as crianças tomem iogurte que contém essas bactérias (probióticos), mas de preferência do tipo natural porque não tem conservantes e corantes como os industrializados. O imunologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Nelson Augusto Rosário Filho diz que o ideal seria que as crianças comessem coalhada. “Os alimentos fermentados são bons para a defesa intestinal. Por isso que as crianças de antigamente, cerca de 40, 50 anos atrás, tinham menos infecções, porque o consumo de coalhada era comum, fora outros leites e derivados que fermentavam por falta de geladeira.” (Fonte: Saúde-Gazeta do Povo) E você, está com a proteção necessária em seu prato? Comente! Até breve...muito breve!