quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ronco do parceiro faz um terço das pessoas perderem 23 dias de sono

Pesquisadores da British Lung Foundation descobriram que uma a cada três pessoas perde o equivalente a três semanas de sono a cada ano por causa do ronco barulhento do companheiro ou companheira. Isso equivale a 574 horas a cada ano - ou 23 dias.

O ronco é um pesadelo para 39% dos adultos, o que faz um a cada nove casais dormirem separados por causa do problema.

Mas ao contrário do que as mulheres costumam pensar, não é só os homens que são culpados por esse hábito, apesar de ser mais comum eles ter o ronco do tipo “trovão”.

A pesquisa realizada com 2.500 adultos também descobriu que quase um quarto dos homens (24%) afirmam que não conseguem dormir por causa de suas parceiras, enquanto, entre elas 41% se queixaram de não conseguir dormir por causa do parceiro.

Especialistas alertam que o ronco alto pode ser sintoma de apneia do sono, que é a suspensão da respiração durante o sono causada pelo relaxamento extremo dos músculos e tecidos da garganta, que bloqueiam as vias aéreas.

As noites mal dormidas deixam ambos os parceiros cansados e com capacidade de concentração reduzida no dia anterior.
(Fonte: R7)

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Para não envelhecer

Qual o limite da vaidade? Até onde é possível ir para driblar os efeitos do envelhecimento.

“Tenho horror da velhice! Acho que vale tudo para me manter jovem”. O depoimento da professora de inglês Sabrina de Oliveira, de 69 anos, reflete o que muitas mulheres pensam sobre o envelhecimento. O limite entre a vaidade saudável e uma utopia de juventude é tênue. Lifting, Botox, cirurgia plástica, maquiagem, tratamentos, roupa. A indústria da juventude trabalha – e lucra – cada vez mais com o medo que algumas mulheres têm de envelhecer. Até onde você iria para driblar o envelhecimento?

Será que a mulher tem que aparentar ser tão jovem quanto se sente? O lema da auxiliar de educação Graça Resende, de 58 anos, é um só: “Tá incomodando? Corta!”. Ironicamente, Graça tem medo de fazer cirurgia plástica e corre do bisturi, mas isso não quer dizer que não tenha suas vontades. “Quem tem dinheiro e coragem, deve fazer cirurgia plástica. Se a pessoa gosta e pode, vale tudo. Eu faria cirurgia de redução dos seios e queria muito me livrar das bolsas embaixo dos olhos. Acho que a mulher tem que ir até onde ela tiver coragem. Admiro e aplaudo quem vai”, defende ela.

No entanto, vaidade é uma coisa e querer voltar no tempo é outra. Para a gerontóloga e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Célia Caldas, “existe um limite de até onde a mulher pode ir por questões de vaidade. Não há nada de errado em querer cuidar da aparência, é uma questão de autoestima. Acredito que esse limite seja extrapolado quando ela passa do autocuidado para a negação da velhice. E geralmente é difícil ver essa linha”.

O padrão de beleza que aceitamos hoje foi estabelecido há muito tempo, mas a sustentação e busca por esse ideal é estimulada pelo nosso sistema financeiro. “O corpo jovem e atlético, a pele clara, herdamos esses padrões da cultura clássica greco-romana. No entanto, o atual sistema capitalista tem para si que os jovens têm mais vigor físico e, por isso, são mais produtivos que os mais velhos. Jornais, revistas, cinemas, tablóides, tudo usa o padrão de beleza jovem como o ideal e isso fica marcado no inconsciente coletivo”, explica Célia.

Para as mulheres maduras, no entanto, a pressão que a sociedade exerce no culto à beleza jovem pode ser especialmente esmagadora. A gerontóloga diz que “à medida que envelhecem, esse culto as faz sentir-se mais deslocadas. Mas a beleza não é perdida com a idade, apenas transformada. Embora esse não seja o discurso da indústria da beleza, pois para eles a promessa da juventude é um produto a ser vendido. Eles vendem roupas, tratamentos e cirurgias mas as pessoas não percebem que não estão vendendo o produto, mas o conceito. O rejuvenescimento, no entanto, não existe. O que existe é a jovialidade”.

A necessidade de permanecer jovem e driblar o envelhecimento pode ter raízes na qualidade de vida da mulher, embora Célia destaque que nenhuma explicação possa ser aplicado a todas, já que cada caso é um caso. Para ela, “qualidade de vida é a menor distância entre seus desejos e a realização deles. Se você conquista as coisas, está muito bem. Isso traz um sentimento de autorrealização, autoconfiança. No entanto, ainda existem pessoas que necessitam do olhar do outro para se sentirem aprovados e aceitos. Se ela chega à maturidade sem ter conseguido realizar nada, não conquistou sua autonomia, não deixou marcas, ela pode ver no corpo e aparência jovem uma saída para atrair olhares de admiração e aceitação”.

Vinícius de Moraes, jornalista, diplomata, poeta e compositor casou-se nove vezes e deixou marcado na cultura brasileira a frase: As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental. Pode até ser, mas Célia Caldas rebate dizendo que “ele nunca especificou de qual beleza estava falando”.
(Fonte: Mais de 50 Ilana Ramos)

E para você, até onde é possível ir para driblar os efeitos do envelhecimento?

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