quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pacientes ignoram tratamento para colesterol alto

Pesquisa, em países de rendas média e alta, incluindo EUA e Japão, revela que mesmo com acesso ao tratamento, muitos deixam os cuidados de lado. A maior parte de pessoas com altas taxas de colesterol não está recebendo tratamento. O alerta consta de um estudo da Organização Mundial da Saúde, divulgado em Genebra. Em todo o mundo, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, provocando 17 milhões de óbitos anualmente. Altas taxas de colesterol são um fator de risco para mortes prematuras. Trombose A pesquisa, que contou com 147 milhões de pessoas, foi conduzida em seis países: Inglaterra, Alemanha, Japão, Jordânia, México, Escócia e Estados Unidos. Grande parte dos pacientes ignorava a necessidade de tratamento para prevenir problemas como ataques cardíacos e trombose. Segundo o estudo, o acesso ao remédio não era um problema para os pacientes. O médico do Serviço de Saúde Interno das Nações Unidas, Alexandre Lima, disse à Rádio ONU, de Nova York, como as pessoas em países pobres podem se prevenir do mau colesterol. "Geralmente, a medicação é alguma coisa que custa mais, ou para o bolso do usuário, ou então para o governo que dá um subsídio para isso. Então, as primeiras coisas a estimular ao máximo são: a questão da dieta, que não vai custar tanto, e o exercício, que custa menos. Mas, em termos daqueles que tem necessidade, em termos de custo-benefício é muito melhor dar o medicamento do que deixar a pessoa prosseguir sem medicamento", disse. A pesquisa do Boletim da Organização Mundial da Saúde é a primeira a demonstrar o tamanho das disparidades no tratamento do colesterol. Num dos países pesquisados, o Japão, 53% dos adultos diagnosticados continuam sem tratamento. (Fonte: Correio do Brasil) Ignorar o colesterol alto é abandonar a sua saúde, é preciso um acompanhamento médico sempre, pois com a saúde, todos sabemos...não se brinca! Comente! QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUINTA-FEIRA!

Onde investir na terceira idade?

Engana-se quem imagina que os gastos na terceira idade diminuem. O valor destinado à vida noturna, por exemplo, pode até ser menor, mas muitas outras coisas encarecem. De acordo com o IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade), em 2010, os preços de plano e seguro saúde cresceram 5,88%; do leite tipo longa vida, 23,95%. e da empregada doméstica mensalista, 8,85%. Tanto que a inflação dessa parte da população ficou mais alta do que a inflação geral, ou seja, o custo de vida da terceira idade subiu 6,27%, contra a elevação de 5,91% na inflação oficial do Brasil. Diante desse cenário, não dá para arriscar perder dinheiro nessa fase da vida. E, por isso, os investimentos precisam ser muito bem pensados para, inclusive, trazer um pouco mais de renda ao aposentado. Onde investir? De acordo com o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, o ideal é chegar à terceira idade com um colchão financeiro substancial e, nessa fase da vida, investir mais em seguros, inclusive no plano de saúde. Porém, para quem não chegou à aposentadoria com essa tranquilidade financeira, há boas opções, de risco moderado e rendimento maior. “Os fundos multimercados com capital protegido são uma opção. O problema é que eles exigem um volume em torno de R$ 100 mil para começar”, explica. Quem não possui essa quantia, pode procurar outros investimentos, inclusive ações. Mas é preciso cautela. “Na hora de investir em ações, o cidadão da terceira idade precisa ser mais criterioso e cauteloso. Não dá para ter 100% do patrimônio em ações, há menos que seja uma carteira antiga, com mais de 20 anos, em que é possível viver de dividendo. Para quem tem 65 anos e está entrando agora no mercado, o ideal é ter apenas 10% do patrimônio em bolsa e, preferencialmente, em ações de setores conservadores que são aqueles que são geradores de caixa, como setor elétrico, bancário, concessões, que pagam bons dividendos”. Poupança Considerando que em 2010 a poupança deu aos seus clientes uma rentabilidade de 6,90% - em termos nominais, sem considerar a inflação do período – será que ela é uma boa opção para quem está na terceira idade? “Com certeza não porque, além do baixo rendimento, a poupança nem é um investimento tão seguro. Ela só é segura até R$ 60 mil que é o quanto o fundo garantidor garante”, diz Mauro. Para ele, há outras opções mais vantajosas. “Quem tem mais de 65 anos, deve sair da poupança e migrar para o tesouro direto ou para um fundo de investimento imobiliário, que dará todo mês um aluguel ao investidor, da ordem de 0,7% ou 0,8% do valor investido, já livre de imposto de renda, ou seja, bem mais vantajoso”. Para finalizar, Calil afirma: “a caderneta de poupança não tem um repositor de inflação adequado para a terceira idade, e isso é bastante importante”. (Fonte: Tabata Pitol Peres - InfoMoney) Comente esta matéria logo abaixo! Aguardamos o seu comentário. Até breve...muito breve! /*--*/