segunda-feira, 16 de maio de 2011

Educação financeira: mais lazer e felicidade nas viagens e férias

Sempre que analiso com calma o orçamento de algum amigo, percebo que existe uma questão muito importante que fica de lado: quase sempre não há preocupação em reservar espaço no orçamento para planejar algo importante e que considero fundamental, o lazer. Quem não quer viajar mais, melhor e ter férias mais divertidas e menos problemáticas, especialmente na questão financeira?

Contabilizando o lazer

Não que as pessoas não encontrem ou empreguem tempo e dinheiro para essas atividades. O fato que mais chama atenção é que não existe, na maior parte das vezes, o planejamento ativo para que a diversão não represente dor de cabeça na hora de contabilizar os gastos do mês ou da viagem. É aquela história: “depois a gente decide como vai pagar por isso e aquilo”.

Aí entra um detalhe interessante, um erro que relacionado com os gastos de viagem/férias e também em outros pontos do orçamento: considerar as despesas como simples gastos com “Cartão de Crédito”. Fica faltando categorizar melhor os gastos, o que dificulta uma análise mais rica das despesas e suas prioridades.

O cartão de crédito não é uma despesa – é um meio de pagamento – e não deveria ser um item de gasto puro em sua planilha de orçamento. O cartão é uma ferramenta que, quando bem utilizada, pode ser interessante para o controle e segurança das transações. Mas as despesas com ele realizadas precisam ser categorizadas de forma independente, como você faria para os gastos em dinheiro ou cheque.

Como planejar bem as férias?

Outro ponto que considero de lazer e que poucos planejam é o período de férias, uma época que toda família merece curtir com tempo e tranquilidade. Boa parte das pessoas acaba financiando as férias (e os gastos decorrentes da viagem), fazendo com que a volta da diversão seja repleta de incertezas e contas para pagar.

A inteligência financeira deve agir ao lado de quem usa o bom senso e se antecipa aos fatos. É possível conciliar o orçamento financeiro às férias dos sonhos:

• Descubra quando custará suas férias. Esse é o primeiro e fundamental passo, pois só assim o seu planejamento poderá ser feito de forma contundente e correta. Importante falar que em alguns períodos do ano sua viagem pode ser mais barata (tente fugir da chamada alta temporada);

• Defina quanto precisará poupar para realizar sua viagem de férias. Agora que já sabe quanto precisará pagar, é o momento de olhar com calma para seu orçamento e dedicar um pouco de esforço para reduzir os gastos (se for o caso) e destinar um percentual, todo mês, para a nova meta;

• Poupe pelo tempo necessário. Talvez seu orçamento não permita que seu sonho, isto é, sua viagem dos sonhos, seja realizada em pouco tempo. Se este for seu caso, não perca o foco ou a disposição em economizar e garantir as férias sem dívidas. Converse com sua família e mostre a todos os benefícios de planejar um período de diversão, não de preocupações. Vale a pena.

A maior parte das pessoas vive uma rotina acelerada, é verdade. Reuniões e mais reuniões, estresse do trabalho e o pouco tempo que sobra deve ser efetivamente aproveitado para atividades de lazer, que acaba sendo muitas vezes só um sonho. Trabalhe com valores que possibilitem a diversão sincera, sem abusar do endividamento. Agir assim alivia as pressões e colabora para seu desenvolvimento pessoal e familiar.

Boa diversão, mas com planejamento. Combinado?
(Fonte: Dinheirama)

Você planeja seus momentos de lazer e férias? 

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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA! 

Propaganda influencia má alimentação de jovens

Pesquisa realizada com jovens do Amazonas mostrou que as elevadas taxas de obesidade encontradas no estado podem estar relacionadas às propagandas de alimentos veiculadas por emissoras de televisão abertas. Maria Emilia de Oliveira Pereira Abbud, autora da pesquisa, diz que mesmo não sendo um pólo produtor de alimentos industrializados, a região é atingida pelas mensagens televisivas. “Boa parte das propagandas veiculadas se refere a alimentos classificados no grupo dos óleos, gorduras, açucares e doces. Todos alimentos densamente calóricos”, afirma.

A partir de propagandas televisivas gravadas diariamente entre setembro de 2008 e fevereiro de 2009, Abbud analisou a quantidade e a qualidade dos alimentos veiculados nas propagandas exibidas pelas principais redes de canal aberto de Manaus. “Pudemos observar que a maior quantidade dos comerciais é veiculada no período noturno, quando a audiência é elevada”, diz.

Depois, esses mesmos vídeos foram exibidos a 30 alunos de diversos cursos da Universidade Federal do Amazonas, com idade entre 18 e 23 anos, que avaliaram os sentimentos que as propagandas suscitaram. Os mais citados foram satisfação, prazer e alegria. A autora excluiu alunos de comunicação da pesquisa por considerar que esses já possuíam conhecimentos teóricos sobre o assunto.

Após essa fase, a pesquisadora passou a investigar os hábitos de compra de alimentos e hábitos alimentares dos adolescentes, com idade entre 14 e 17 anos, relacionando-os à ocorrência de sobrepeso e obesidade. Participaram desta fase do estudo 94 adolescentes de ambos os sexos. Os resultados mostraram que 11,7% dos adolescentes apresentaram sobrepeso e 7,4% estavam obesos. “Dentre os alimentos consumidos semanalmente por mais de 50% dos adolescentes estão bolachas doces e salgadas, batata frita, bolo, macarrão, pipoca e lasanha”, diz.

Maria Emilia concluiu que a propaganda influencia os hábitos alimentares dos jovens, fazendo com que esses consumam mais alimentos industrializados e menos alimentos saudáveis. Segundo a pesquisadora, é preciso uma maior atenção das autoridades no controle dessas propagandas, pois isso pode ajudar no combate à obesidade.
(Fonte: Agência USP)
Qual a sua opinião em relação à estas propagandas?

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