quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Maior motivo de inadimplência no Brasil são carnês atrasados

A inadimplência dos consumidores brasileiros manteve-se ligeiramente estável em julho, com um índice de 9,8%, segundo pesquisa da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Mas o nível ainda continua alto, tendo batido recorde de 10,8% em abril, índice que ficou praticamente estabilizado no dois meses seguintes.

No resultado de julho, os carnês foram os campeões em atrasos e correspondem a 67,6%. Em segundo lugar, estão os cartões de crédito, com 13,7%.

Os entrevistados foram questionados sobre prestações não quitadas, orçamento familiar e intenção de compra de bens duráveis para os próximos meses. Entre eles, 21,5% declararam sobra no orçamento, 26,6% disseram que vão poupar, 18,1% vão usar o dinheiro que sobrou com alimentação e 54,1% disseram que não teriam sobra após pagar todas as despesas.

A estabilização dos índices de inadimplência que se confirmaram desde abril devem-se, segundo o levantamento, ao aquecimento do mercado de trabalho, à redução do ritmo de crescimento da inflação, ao poder aquisitivo em alta, ao consumo acumulado e ao encarecimento do crédito.

Segundo o economista Christian Travassos, da Fecomércio, existem fatores favoráveis e desfavoráveis que contribuíram para estabilizar a inadimplência nesse patamar. “De um lado, temos a favor o mercado de trabalho aquecido e mais ferramentas de crédito à disposição do brasileiro, que contribuem para a organização das contas, e um poder aquisitivo em alta na comparação do ano passado. Na contramão, está o crédito mais acessível, que também contribui para que a pessoa se exponha mais e a inflação sofre uma desaceleração, embora tenha pressionado o orçamento familiar nos últimos 12 meses”, avaliou.

Travassos explicou ainda que os endividados podem adotar medidas simples para quitar as dívidas. Ele ressaltou que uma simples tabela com o valor do orçamento e das despesas é um caminho para solucionar o problema. Assim, se calcula as sobras a serem usadas para sanar as prestações. Outra medida é evitar aderir ao pagamento mínimo do cartão de crédito, em função dos juros altos.

Para a pesquisa, foram entrevistadas mil pessoas de 70 cidades localizadas em nove regiões metropolitanas.
(Fonte: Agência Brasil)

Comente! 

QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA! /*--*/ 

Os brasileiros não abrem mão do arroz com feijão

Essa foi a melhor notícia divulgada pelo IBGE em sua recente pesquisa de orçamentos familiares. Embora o consumo de arroz com feijão esteja em queda, 70 e 80% dos brasileiros ainda prestigiam essa associação culinária. Tão nutritiva quanto saborosa. Uma verdadeira marca do Brasil. Isso deve ser valorizado e incentivado em todas as classes sociais.

Além de ricos em carboidratos (garante energia), proteínas (ajuda na construção dos músculos e gera saciedade), fibras (proteção intestinal) e ferro (sustenta os glóbulos vermelhos), o arroz e o feijão se completam, pois são compostos por aminoácidos que quando consumidos juntos, originam uma proteína de excelente qualidade nutricional.

Há muitos mitos em relação ao arroz com feijão que devem ser combatidos.
O maior é que eles engordam. É muito comum encontrarmos pacientes que querem emagrecer engajados em dietas que eliminam o arroz com feijão e ficam surpresos quando recomendamos o uso desses alimentos rotineiramente em nossas dietas. Acreditam que só conseguem emagrecer comendo grelhados e saladas.

Não imaginam que esse seja um erro muito comum, que pode colocar qualquer regime em risco. A questão é que nenhuma outra combinação alimentar cause tamanha saciedade como o arroz com feijão. Ela, por si só, garante a tolerância ao consumo de uma dieta pouco calórica sem muita fome nos intervalos, evitando os beliscos que jogam por terra os planos mais bem intencionados de fazer dieta.

Para tirar maior proveito do arroz com feijão, é preciso ter cuidado na hora do preparo.
Quanto mais simples, melhor. Portanto, nada de enriquecer o feijão com gordura, acrescentando linguiça ou bacon, ou preparar o arroz como risotos gordurosos. Essas associações são muito calóricas e ricas em gordura saturada, pondo em risco as grandes qualidades nutricionais dessa dupla dinâmica.

(Fonte: Uol - Saúde)

E você, abre mão do delicioso arroz com feijão? Comente! 
 
Até breve...muito breve! /*--*/