terça-feira, 6 de setembro de 2011

Andar de bicicleta deixa o coração mais forte e reduz colesterol

Para os especialistas em Educação Física, praticamente não existe qualquer diferença entre pedalar na rua, ou em uma bicicleta ergométrica. O ganho de saúde é o mesmo: pedalar numa ergométrica ajuda a deixar o coração mais forte e contribui para diminuir as taxas de triglicérides e colesterol no sangue, prevenindo assim problemas como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.


Também é um excelente exercício para aumentar a resistência e ampliar o condicionamento físico. Pedalar fortalece e desenvolve os músculos das pernas, coxas e dos glúteos, além de ser uma excelente atividade para emagrecer, devido ao gasto calórico que é alto, variando entre 300 kcal e 600 kcal.

E "passear" de bicicleta ergométrica, tem uma vantagem para muita gente: a comodidade. Você pode pedalar dentro de casa, faça chova ou faça sol, e ainda pode praticar o exercício vendo TV, ouvindo sua música preferida ou até mesmo lendo um jornal ou revista e sem enfrentar a poluição das ruas.

(Fonte: Agência Estado)

Brasileiro não sabe a qual classe social pertence, diz estudo

A maior parte dos brasileiros no topo da pirâmide acredita que faz parte da classe média e mais de um terço se considera baixa renda. Já aqueles que integram a classe C também se enxergam em um patamar inferior ao real.


É o que mostra pesquisa do Data Popular feita no segundo trimestre deste ano com 3.000 entrevistados em 251 cidades de 26 Estados.

"A percepção da população em relação ao seu padrão de vida, em grande parte, não reflete a realidade", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto.

No caso dos integrantes das classes AB (renda média domiciliar de R$ 8.393), 55,2% se consideraram da classe média (R$ 2.295), quando somente 9,6% se classificaram corretamente.

Outros 35,2% avaliaram ser da baixa renda (média de R$ 867). Ao serem questionados, não foram informados sobre o critério de renda da classificação.

Na classe C, 32,5% se posicionaram corretamente, mas 65,7% disseram fazer parte da baixa renda.

PATAMAR

"Grande parte dos integrantes da classe média brasileira está nesse estrato há pouco tempo. Eles vieram da baixa renda e ainda se enxergam nela. Sabem que o padrão de vida está melhorando, mas não consideram a mudança de patamar."

Por outro lado, há ainda outros 16,9% de cidadãos de baixa renda que pensam que são da classe média.

"São os emergentes que se consideram da classe média baixa, mas que ainda não são. Como eles têm perspectiva de crescimento na renda, avaliam erroneamente", diz o diretor do Data Popular.

INFLUÊNCIA DOS EUA

De acordo com Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), essa visão distorcida da população é consequência da forte influência norte-americana no Brasil.

"Pelo padrão dos Estados Unidos, quem é da classe média tem dois carros na garagem, o que não é necessariamente verdade aqui. A renda per capita americana é bem superior à brasileira", afirma.

"Para o brasileiro, ricos são o Eike Batista e outros milionários do patamar dele", afirma Meirelles.

Eike, magnata dos projetos privados da infraestrutura brasileira, foi considerado o oitavo mais rico do mundo em ranking da revista "Forbes".

(Fonte: Folha.com - Mariana Sallowicz)