segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ipea: 48% das famílias estão endividadas

Os brasileiros estão otimistas quanto a sua capacidade de pagar dívidas. Segundo o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgado mensalmente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 47,6% das famílias analisadas admitiram ter dívidas, contudo mais da metade delas (60,7%) disseram que terão condições de pagá-las, seja parcialmente (46,6% do total) seja completamente(14,1%).

Do total de famílias entrevistadas (3.810 domicílios), 52,2% disseram não ter dívidas e 9,7% consideram-se muito endividadas.

Para Marcio Pochmann, presidente do Ipea, este otimismo indica que o brasileiro aprendeu a lidar com os juros. "Houve um aprendizado do conjunto das famílias com relação à trajetória recente de elevação das taxas de juros.

O fato de termos um crédito sendo difundido em maior dimensão no Brasil, vem permitindo que as famílias passem por um processo de aprendizagem em usar o crédito e o utilizam mais à medida que a taxa de juros é menor e o utilizam menos à medida que a taxa de juros é maior", disse.

Apesar desse aprendizado em lidar com a dívida, destacado por Pochmann, quatro em cada dez famílias analisadas pela pesquisa disseram que não terão condições de honrar seus compromissos. Na avaliação do presidente do Ipea, este número não representa um risco para a economia do país.

"Isso não é uma bolha, como ocorreu em outros países, porque o Brasil vem expandindo os empregos, a taxa de desemprego vem caindo e os salários vêm conseguindo subir acima da inflação", declarou o presidente do Ipea.
(Fonte: Monitor Mercantil)

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Casamento feliz aumenta sobrevivência de pacientes cardiácos

Ter um casamento feliz parece ser uma ótima forma de aumentar o tempo de vida, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Rochester, em Nova York.

O estudo mostrou que pessoas que têm um casamento feliz e se submetem a cirurgia de revascularização têm três vezes mais chances de viver 15 anos a mais que outras nas mesmas condições de saúde, mas que não são casadas.

"Há algo num bom relacionamento que ajuda as pessoas a permanecerem vivas", disse Kathleen King, professora emérita da Escola de Enfermagem da Universidade de Rochester e autora que liderou o estudo, publicado online na "Health Psychology", uma publicação da Associação Psicológica Americana.

Na verdade, o efeito da satisfação conjugal é tão importante para a sobrevivência após a cirurgia como fatores de risco mais tradicionais, como o uso do tabaco, a obesidade e a pressão arterial elevada, de acordo com o coautor Harry Reis, professor de psicologia da Universidade de Rochester.

Mas a vantagem do casamento é diferente para homens e mulheres. Para os homens, a união em geral está relacionada a maiores taxas de sobrevivência e, quanto mais satisfatória for a relação, maior a taxa de sobrevivência. Já para as mulheres, a qualidade do relacionamento é ainda mais importante.

Enquanto casamentos infelizes proporcionam virtualmente nenhuma sobrevivência para elas, uniões felizes aumentam em quase quatro vezes essa taxa para uma mulher, descobriram os pesquisadores.

- As esposas precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher dividendos saudáveis - explica Reis. - Mas a recompensa para a felicidade conjugal é ainda maior para elas do que para eles.

Alguns estudos sugeriram que o casamento não é benéfico para as mulheres, explica Reis. Mas por focar no nível de satisfação, essa pesquisa proporciona uma imagem diferenciada.
(Fonte: Agência O Globo)

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