quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Planeje a aposentadoria

Planeje a aposentadoria É comum as pessoas afirmarem que não guardam dinheiro suficiente para o futuro porque não ganham o suficiente para poupar e que o salário vai todo para pagar contas e o consumo de bens indispensáveis. Em muitos casos, isso é verdade. Mas, na realidade, o brasileiro não tem o hábito de poupar como em outros países e prioriza o consumo. No Brasil, a maioria não se prepara para a aposentadoria. Na nossa cultura, o profissional aumenta seus gastos, amplia o padrão de consumo e melhora o estilo de vida na mesma proporção em que cresce a remuneração. Ele muda-se para um apartamento mais luxuoso, troca o carro por um modelo mais novo, passa a viajar para o exterior com mais frequência e habitua-se a restaurantes mais caros. Pouco ou nada vai para a poupança. Os executivos das melhores organizações contam com planos de previdência privada, mas a regra geral é que cada profissional cuide de seu futuro. Os profissionais devem levar em conta vários fatores que podem comprometer uma aposentadoria mais tranquila. Nem sempre os planos mantêm a continuidade da cobertura médico-hospitalar e odontológica, cada vez mais necessária à medida que os anos avançam. O conselho é pensar e planejar a própria cobertura médica pelo menos cinco anos antes da aposentadoria, evitando ficar descoberto ou cair em períodos arriscados de carência na mudança para um novo plano - ou mesmo tornar-se inelegível a uma nova cobertura. O segundo conselho - e isso é verdadeiramente importante - é que o profissional planeje uma nova carreira, mesmo que venha a receber remuneração menor em relação ao que ganhava quando na ativa. Um novo emprego ou um novo negócio pode completar a aposentadoria, compensando ou pelo menos atenuando a queda de renda. O dinheiro, porém, não é tudo. O motivo mais essencial para continuar trabalhando tem a ver com felicidade, autoconfiança, autoestima e saúde física, mental e espiritual. Evite a chamada "síndrome do pijama", em que a rotina do aposentado passa a ser o chinelão, o pijama, o sofá e a televisão. E, certamente, a depressão. Você pode se dedicar a uma atividade criativa em um negócio próprio, em uma função interessante em alguma empresa. Pode, também, abraçar uma causa social e trabalhar como voluntário numa ONG. O importante é sentir-se e ser útil e não deixar que sua vida mergulhe no vazio. Tudo isso, porém, deve ser planejado com antecedência. A aposentadoria não pode ser lembrada apenas quando chegar o dia da saída da empresa. O ideal é que seja programada com três ou cinco anos de antecedência. Assim, você não sentirá a angústia, a insegurança e as incertezas do day after. Com planejamento, terá onde ir e o que fazer, poderá ter uma renda complementar e não correrá o risco de contrair despesas médicas sem cobertura. Negar a aposentadoria é simplesmente adiar o inevitável. (Fonte: Marcelo Mariaca) Estamos sempre divulgando a importância de um bom planejamento para a aposentadoria, pois como diz a última linha desta matéria: "Negar a aposentadoria é simplesmente adiar o inevitável". Comente, QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUINTA-FEIRA!

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