Em nossa cultura, e também nos processos da educação formal ou familiar, não é comum o hábito de desenvolver estímulos para que uma pessoa estabeleça propósitos para sua vida.
As poucas perguntas que são feitas às crianças e adolescentes sobre o que desejam ser no futuro tendem a desaparecer tão logo elas cresçam. Possivelmente este seja um dos motivos pelos quais os indivíduos não tenham o hábito de refletir e montar planos de ação. Entretanto, isso não é útil apenas para os inevitáveis momentos de transição ou crises da vida. Uma conduta dessa natureza pode se contrapor ao que é valorizado no samba interpretado pelo Zeca Pagodinho, que enaltece o "jeitinho" do tipo, "deixa a vida me levar".
Para um número significativo de pessoas, apenas a carreira ou as opções profissionais se tornam parte de algo que a própria família vai tentar influir ou até nortear. Essa escolha será seguida por estímulos - ou limitações - que o mundo da educação formal se encarrega de estruturar e oferecer. Podem pesar, adicionalmente, a influência de algum professor ou os estímulos dos meios de comunicação, que a cada dia dão mais destaque para algumas profissões ou carreiras com maiores possibilidades de sucesso financeiro ou com alta visibilidade social.
No que se refere a estabelecer planos, ou propósitos, para os papéis que desempenhamos na vida pessoal, o processo de reflexão é ainda muito mais pobre. Não se criam instrumentos ou provocações para que cada um de nós pense sobre o que deseja ser na qualidade de cidadão. Especialmente ao considerar que é indispensável nos preparar para um mundo a cada dia mais complexo, exigente e desafiador. Essa lacuna ocorre também em outros papéis que cada um de nós irá viver como cônjuges, pais, filhos, avós, amigos etc. Ou ainda nas inúmeras dimensões que a vida nos coloca, tais como a espiritual, física ou material.
E porque não refletir também sobre as diferentes etapas da própria vida? Elas podem ser dividas tanto cronologicamente, considerando as diferentes idades, como pelas transformações que ocorrem com nossa mente e corpo. Nos dias atuais, vale também considerar os desafios provocados pelo aumento da longevidade, bem como a crescente necessidade de nos reinventarmos frente às novas oportunidades e riscos.
O mais grave é que para muitas pessoas este não é considerado um compromisso com o qual devam se preocupar. Estabelecer propósitos para a vida, de maneira geral, ficou muito marcado pelas expectativas que os pais criaram na fase inicial da educação ou do próprio ambiente familiar.
Segundo o psicólogo alemão Günter Reich, "para encontrar uma identidade própria, toda pessoa precisa frustrar certas expectativas da sua família e aprender a distinguir as tarefas que lhe foram impostas daqueles movimentos oriundos de uma vontade própria."
Essas observações se tornam mais atuais quando verificamos a quantidade de filhos que permanecem - ou se acomodam - por longo tempo no conforto da casa dos pais sob a alegação de que estão economizando para ter um início de vida adulta mais seguro. Dessa maneira, asseguram a manutenção das conquistas materiais proporcionadas pela estrutura familiar de origem.
É da maior importância que tanto os pais, como também as instituições de ensino e os meios de comunicação, estimulem as futuras gerações a fixarem propósitos para sua vida, mas não apenas naquilo que desejam conseguir no mundo do consumo e da ostentação. É preciso ampliar o olhar para propósitos de uma qualidade de vida mais ampla e que possam ter sentido em todas as suas etapas.
(Fonte: Renato Bernhoeft - Valor Online)
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Propósitos devem ser estabelecidos e revistos ao longo da vida
Em nossa cultura, e também nos processos da educação formal ou familiar, não é comum o hábito de desenvolver estímulos para que uma pessoa estabeleça propósitos para sua vida.
As poucas perguntas que são feitas às crianças e adolescentes sobre o que desejam ser no futuro tendem a desaparecer tão logo elas cresçam. Possivelmente este seja um dos motivos pelos quais os indivíduos não tenham o hábito de refletir e montar planos de ação. Entretanto, isso não é útil apenas para os inevitáveis momentos de transição ou crises da vida. Uma conduta dessa natureza pode se contrapor ao que é valorizado no samba interpretado pelo Zeca Pagodinho, que enaltece o "jeitinho" do tipo, "deixa a vida me levar".
Para um número significativo de pessoas, apenas a carreira ou as opções profissionais se tornam parte de algo que a própria família vai tentar influir ou até nortear. Essa escolha será seguida por estímulos - ou limitações - que o mundo da educação formal se encarrega de estruturar e oferecer. Podem pesar, adicionalmente, a influência de algum professor ou os estímulos dos meios de comunicação, que a cada dia dão mais destaque para algumas profissões ou carreiras com maiores possibilidades de sucesso financeiro ou com alta visibilidade social.
No que se refere a estabelecer planos, ou propósitos, para os papéis que desempenhamos na vida pessoal, o processo de reflexão é ainda muito mais pobre. Não se criam instrumentos ou provocações para que cada um de nós pense sobre o que deseja ser na qualidade de cidadão. Especialmente ao considerar que é indispensável nos preparar para um mundo a cada dia mais complexo, exigente e desafiador. Essa lacuna ocorre também em outros papéis que cada um de nós irá viver como cônjuges, pais, filhos, avós, amigos etc. Ou ainda nas inúmeras dimensões que a vida nos coloca, tais como a espiritual, física ou material.
E porque não refletir também sobre as diferentes etapas da própria vida? Elas podem ser dividas tanto cronologicamente, considerando as diferentes idades, como pelas transformações que ocorrem com nossa mente e corpo. Nos dias atuais, vale também considerar os desafios provocados pelo aumento da longevidade, bem como a crescente necessidade de nos reinventarmos frente às novas oportunidades e riscos.
O mais grave é que para muitas pessoas este não é considerado um compromisso com o qual devam se preocupar. Estabelecer propósitos para a vida, de maneira geral, ficou muito marcado pelas expectativas que os pais criaram na fase inicial da educação ou do próprio ambiente familiar.
Segundo o psicólogo alemão Günter Reich, "para encontrar uma identidade própria, toda pessoa precisa frustrar certas expectativas da sua família e aprender a distinguir as tarefas que lhe foram impostas daqueles movimentos oriundos de uma vontade própria."
Essas observações se tornam mais atuais quando verificamos a quantidade de filhos que permanecem - ou se acomodam - por longo tempo no conforto da casa dos pais sob a alegação de que estão economizando para ter um início de vida adulta mais seguro. Dessa maneira, asseguram a manutenção das conquistas materiais proporcionadas pela estrutura familiar de origem.
É da maior importância que tanto os pais, como também as instituições de ensino e os meios de comunicação, estimulem as futuras gerações a fixarem propósitos para sua vida, mas não apenas naquilo que desejam conseguir no mundo do consumo e da ostentação. É preciso ampliar o olhar para propósitos de uma qualidade de vida mais ampla e que possam ter sentido em todas as suas etapas.
(Fonte: Renato Bernhoeft - Valor Online)
Comer demais faz mal. Aprenda a evitar os exageros na alimentação
O feijão com arroz é um dos pratos prediletos do brasileiro. Mas nem sempre é a melhor opção, principalmente depois dos 50. Com o passar do tempo, a alimentação deve ser cada vez mais equilibrada, embora muita gente passe da conta na hora de se alimentar. Alimentos que forneçam energia, que ajudem na manutenção e mantenham o funcionamento do corpo devem estar presentes à mesa com regularidade. Vive mais quem se exercita mais, cuida da mente e, claro, se alimenta de forma correta e come apenas o que é necessário.
Segundo a nutricionista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Nara Horst, depois dos 50 anos, quanto mais variada for a alimentação, melhor, mas sem exageros. “Se o indivíduo não apresenta nenhuma comorbidade (hipertensão, diabetes, colesterol alto) recomenda-se uma dieta bem variada. E o mais importante é ressaltar que a alimentação seja bem dividida, em torno de cinco a seis refeições por dia, já que, nessa fase, o processo de digestão se torna mais lento”, explica ela.
O cardápio ideal na maturidade não é muito diferente do de outras faixas etárias. Porém, alguns grupos de alimentos são obrigatórios nessa fase. É o caso das fibras e líquidos, do cálcio, ferro, vitaminas e minerais. “Embora poucos saibam, a anemia é bastante comum entre os idosos devido à diminuição da produção de células vermelhas nesta fase da vida. E a carne vermelha é uma das principais fontes de ferro. Alguns estudos demonstram também a deficiência de vitamina C, zinco e ácido fólico. Por isso, ingerir frutas cítricas, como o limão, a tangerina e a laranja ajuda a repor essas vitaminas e sais minerais”, aconselha a nutricionista.
Montar um prato diversificado e, ao mesmo tempo, saudável, pode parecer simples, mas não é. Segundo a nutricionista Vanderlí Marchiori, a combinação entre alimentos energéticos, construtores e reguladores é sempre a ideal. “Os energéticos são o combustível para o corpo e podem ser encontrado em cereais (arroz, pão, milho), na gordura (azeite, óleo) e no açúcar; já os construtores são responsáveis pela manutenção do corpo, presentes em folhas verde-escuras (rúcula, couve, agrião) e nas carnes vermelhas sem gordura e por fim, os reguladores, que são responsáveis pelo funcionamento do corpo, além de aumentar a resistência às infecções, proteger a pele, a visão e os dentes. E podem ser encontrados nas frutas, verduras, legumes e cereais integrais”, recomenda ela.
Embora uma alimentação saudável seja sempre a melhor alternativa, vale ressaltar que nenhum alimento pode prevenir ou causar doenças. Mas quanto mais rica e variada forem as refeições, menores são os riscos à saúde. “É importante deixar claro também que nunca é tarde pra começar a se alimentar adequadamente. Já ouvi várias vezes idosos falando que agora não é hora de mudanças. Que nada, nunca é tarde pra mudanças. E aliado à boa alimentação deve estar a prática de exercícios físicos. De nada adianta uma pessoa se alimentar bem e não ter o hábito de exercitar-se”, adverte Horst.
(Fonte: Mais de 50)
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Como controlar o orçamento
Veja uma seleção de dicas muito importantes para que você aprenda a controlar o seu orçamento e mantenha a sua vida econômica em dia.
Seguindo à risca as dicas abaixo, você estará dando um grande passo na direção de manter seu orçamento saudável e assim afastando-se do problema do endividamento.
Vamos às dicas:
1. Nunca gaste mais do que você ganha. Embora seja uma dica básica, muita gente esquece!
2. Faça um levantamento de todos os seus ganhos e todos os seus gastos mensais. Faça uma “planilha”. Coloque tudo no papel. Assim você consegue identificar os seus gastos e saber se foram necessários ou não. Desta forma, fica mais fácil reduzir ou cortar gastos desnecessários e o dinheiro começa a sobrar no final do mês;
3. Lembre-se dos imprevistos! Desemprego, doenças, divórcios não têm hora para acontecer e você deve ter uma reserva para estes casos;
4. Pense antes de comprar! Muitas pessoas compram por impulso, ou seja, estão passando na frente de uma loja, olham o produto e compram, sem pensar no final do mês. É importante pensar se o produto é necessário, se o preço é bom, se cabe dentro do orçamento e se aquele dinheiro não vai fazer falta para comprar algo mais importante;
5. Compre à vista! Ao invés de pagar em 24 vezes, se você economizar o valor da prestação por 12 a 15 meses, terá dinheiro para comprar à vista, quando normalmente lhe dão desconto de 10%, e assim estará economizando quase 50%;
6. Procure nunca usar crédito ou dinheiro emprestado. No Brasil, com as maiores taxas de juros reais do mundo, para quem não tem muito controle sobre seu orçamento, isto é um suicídio financeiro;
7. Se o uso de crédito ou empréstimos for inevitável, antes de usa-los, faça uma pesquisa em vários bancos e financeiras, e peça demonstrativos com os valores que serão usados, os juros que serão cobrados e os valores que serão pagos, para ter certeza se é um bom negócio e qual seria a melhor opção. Não use o crédito por impulso. Seja racional antes para não se arrepender depois;
8. Diminua ou elimine os supérfluos – Gastar em bobagens que lhe trarão uma satisfação momentânea pode lhe trazer dores de cabeça duradouras no futuro, pois pode faltar para pagar produtos e serviços importantes para você e sua família;
9. Controle-se no Supermercado - Ao ir ao supermercado leve sempre a lista dos produtos que estão faltando em casa e que devem ser comprados e somente compre produtos fora da lista se você tiver certeza de que o mesmo está bem mais barato que nos outros supermercados (promoção), com bom prazo de validade, que haja local de estocagem em sua casa e que este será consumido dentro do prazo de validade;
10. Economize – Faça uso racional de tudo, desde energia elétrica até a alimentação. O excesso de consumo reflete no excesso de gastos;
11. Poupe – sempre é bom ter uma poupança. Não precisa poupar 30% do salário, mas é sempre bom ter uma reserva para as horas de aperto e necessidade. Portanto, tente poupar 10% ou 5% de seu salário, mas poupe, pois assim, você estará guardando uma reserva, que poderá ser utilizada para diversos fins. Lembre-se que doenças, demissões e apertos financeiros não marcam hora, eles simplesmente aparecem!
12. Evite compras a prazo, faça isso somente se você tem total controle de sua vida financeira, sabendo exatamente o que terá que pagar nos finais de cada mês e que estes valores caberão com folga em seu orçamento;
13. Pesquise preços. Algumas horas de pesquisa podem significar a economia de muitos dias de trabalho. Vale a pena!
14. Cuidado com a conta de telefone! Filhos pequenos e adolescentes adoram ficar pendurados no telefone. Se sua conta não para de crescer, tenha uma séria conversa com eles e desconte de suas mesadas. Se isto não resolver, a solução é mandar desligar a linha, ao menos por um tempo, até que aprendam o valor do dinheiro;
15. Não use o celular. Se precisar, use o telefone público ou mande uma mensagem de texto, é muito mais barata;
16. Evite fazer refeições em restaurantes, ou limite-as a datas importantes. Estes gastos frequentes acabam por comprometer o orçamento familiar;
17. Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Não pague uma conta de loja, que tem juros de 2% ao mês com o cartão de crédito que tem juros de 12% ao mês, somente se você tiver o dinheiro para pagar o total da fatura no final do mês. Assim, mais vale ficar com a dívida da loja em aberto e quitar o cartão, do que usar o cartão e criar uma bola de neve de dívidas;
18. Aproveite os finais de ano para quitar dívidas. Nesta época os credores estão precisando fazer caixa e ficam muito mais abertos a dar descontos para quitação de dívidas, que podem chegar a 90%;
19. Não caia no conto do CRÉDITO FÁCIL! Nada é fácil na vida, e o crédito muito menos. Ninguém sai por aí distribuindo dinheiro sem querer nada em troca. Muito menos no Brasil. O “crédito fácil” vem acompanhado de juros e taxas absurdamente altos e que acabam por torná-lo extremamente caro e inviável ao consumidor brasileiro assalariado. Muitos acabam por ceder a tentação do dinheiro fácil e acabam se super endividando em alguns meses, chegando a ponto de ter que deixar de pagar contas, vender pertences, carros e até casas para pagar os juros destes créditos. Portanto, tenha muito CUIDADO com a palavra “fácil”;
20. Tenha apenas uma conta bancária e não aceite todos os produtos e serviços o que o banco lhe empurrar. Aceitar cheque especial, cartões de crédito, financiamentos, planos de previdência, seguros, títulos de capitalização e outros, somente se você tiver plena certeza que serão úteis, que terá condições de administrá-los e que terá condições de pagá-los;
21. Cuidado com a venda casada! Normalmente os bancos obrigam os clientes que querem um empréstimo, um cheque especial, um cartão de crédito, a assinarem também um contrato de pecúlio, seguro, previdência, título de capitalização e outros. Isto é considerado prática abusiva, pois ninguém é obrigado a adquirir um produto ou serviço para ter acesso a outro. Denuncie e se for preciso, procure a Justiça.
22. Ao pensar em comprar um carro, lembre-se dos gastos! Em média, os custos com combustível, estacionamento, seguro, impostos e manutenção equivalem ao preço de um carro a cada três anos. Portanto, se você vai comprar um carro de R$ 20.000,00, vai gastar cerca de R$ 7.000,00 para mantê-lo;
23. Em caso de carros financiados o custo anual do carro acaba subindo, porque há ainda os juros que são cobrados nestas operações;
24. Tenha apenas um cartão de crédito. Se um cartão de crédito já consegue arruinar a vida de muita gente sem controle, mais de um será a falência total;
25. Use seu cartão de crédito com inteligência:
a) Ao fazer compras no cartão, mantenha controle de todos os gastos para não ter uma infeliz surpresa quando sua fatura chegar. A falta de controle financeiro, acaba por causar grandes prejuízos econômicos;
b) Nunca pague o cartão de crédito com atraso;
c) Nunca pague apenas o “mínimo” da fatura, é a pior coisa que pode acontecer. Nestes casos é melhor até pegar um empréstimo ou usar o cheque especial para pagar a fatura, pois os juros do cartão são de cerca de 12% ao mês e o dos empréstimos e cheque especial, normalmente ficam em torno de 5%.
26. Tenha disciplina e respeite o seu orçamento. Ao conseguir equilibrar as contas, é muito importante manter o equilíbrio. Um deslize e pode ser o fim de meses de esforço;
27. Sempre que tiver dúvidas e antes de fazer qualquer negócio, procure orientação! Entre no Fórum gratuito clicando no link http://www.endividado.com.br/forum/forum.php ou procure as associações de defesa do consumidor, os Procons, a Defensoria Pública, o Ministério Público ou um advogado de sua confiança. Isto pode fazer toda a diferença entre você entrar em numa fria ou não.
(Fonte: Lisandro Moraes)
O bem da felicidade
Sentimentos positivos reduzem risco de doenças do coração, diz estudo
É melhor ser alegre que ser triste. Um novo estudo corrobora a visão apaixonada do poeta e garante que as emoções positivas fazem bem além da alma. Segundo a pesquisa realizada pela Columbia University Medical Center, o coração dos otinmistas é mais resistente a doenças e corre menos riscos de problemas. No Brasil, especialistas reforçam a tese e afirmam que um sorriso pode até, quem sabe, salvar uma vida.
Divulgado nesta quinta-feira no European Heart Journal, o estudo americano avaliou, durante um período de 10 anos, 1.739 adultos com boa saúde (862 homens e 877 mulheres). Ao longo do acompanhamento, sintomas como depressão, hostilidade, ansiedade e o grau de expressões de sentimentos positivos como felicidade, excitação, prazer e contentamento foram avaliados. Ao final da pesquisa, os médicos concluíram que pessoas que tinham sentimentos positivos tinham 22% menos chances de sofrerem de doenças cardíacas.
De acordo com a autora do estudo, Karina Davidson, esse novo estudo pode ajudar a descobrir como as pessoas devem agir em busca da uma boa saúde, principalmente para proteger o coração.
Os especialistas brasileiros concordam. A cardiologista Walkiria Ávila, membro da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), afirma que o lado emocional tem grande influência na saúde do coração. “Essa nova pesquisa ainda precisa ser mais discutida, porém, já existem comprovações científicas que sentimentos ruins como a depressão, a tristeza, a solidão e desolação podem desencadear doenças coronárias”, afirma ela.
A explicação é simples. Indivíduos deprimidos e que passam a maior parte do tempo com pensamentos ruins, consequentemente, estão mais propensos a sofrerem do coração, pois deixam de lado os cuidados básicos com a saúde.
“Aquelas pessoas que sofrem de depressão, em geral, fumam mais, bebem mais, comem em excesso e dormem mal. Todos esses fatores, principalmente se estiverem associados, constituem um grande perigo para o coração. Já aqueles que são felizes e estão de bem com a vida, tendem a cuidar mais da saúde, e por isso, conseguem manter um coração mais saudável”, explica a cardiologista.
A ordem, portanto, é privilegiar os momentos agradáveis e que proporcionem prazer. “Quem tem mais vontade e alegria de viver, se cuida e tem uma auto estima elevada afasta os fatores de risco e, obviamente, tem menos probabilidades de desenvolver doenças cardíacas. Portanto, ser feliz é mais um fator que pode proteger o coração. A partir de estudo inédito, novas descobertas levarão a uma vida mais saudável e com mais longevidade”, finaliza Walkíria.
(Fonte: Mais de 50)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Atenção ao prazo de validade!
Descomplicando a economia
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Brasil 2010 envelhece e se desconcentra
Panetones estão com menos gorduras trans
Panetones estão com menos gorduras trans
Os panetones estão livres de gordura trans em quantidade que seja prejudicial à saúde. É o que mostra um estudo divulgado pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) e pelo Ministério da Saúde.
O levantamento avalia o alcance das metas de redução de gorduras estabelecidas em 2008, em acordo firmado entre a Abia e governo.
Foram avaliados 12 tipos de alimento: snacks, massas instantâneas, sorvetes, caldos, chocolates, sopas, panetones, óleos, pratos prontos, biscoitos, bolos e margarinas e cremes vegetais
Os fabricantes de panetones cumpriram 100% da meta, seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde.
A organização estabeleceu o limite de 5% de gordura trans do total de gorduras nos alimentos industrializados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas.
Além da indústria de panetones, as empresas de snacks e massas instantâneas também bateram 100% da meta, enquanto as que produzem margarinas e cremes vegetais só chegaram a 66%.
SÓDIO
Após apresentar o estudo de gordura trans, o setor industrial e o Ministério da Saúde começaram a definir um novo acordo para a redução do sódio nos alimentos industrializados.
A proposta inicial do Ministério da Saúde é que a diminuição no teor fique entre 15% a 50%, dependendo do tipo de alimento. O acordo só ocorre depois de o governo ter pressionado o setor.
(Fonte: Folha.com)
Esta é uma ótima notícia para os apreciadores de panetones!
HO HO HO...FALTAM APENAS 2 DIAS PARA O NATAL!
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Risco de inadimplência de homens e mulheres é diferente
Alimentos de cor laranja trazem longevidade
Alimentos de cor laranja trazem longevidade
Coma cenoura. E um pouco da abóbora que sobrou de ontem. Pessoas com altos níveis de alfa-caroteno no sangue, o antioxidante encontrado em frutas e vegetais de cor laranja, vivem mais e possuem menor probabilidade de morrer de doença cardíaca e câncer do que pessoas com pouca ou nenhuma quantidade de alfa-caroteno no sangue, de acordo com um novo estudo.
O estudo não prova a relação de causa e efeito, apenas uma associação. Mesmo assim, os resultados são intrigantes. Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças analisaram níveis de alfa-caroteno em amostras de sangue de mais de 15 mil adultos que participaram de um estudo de acompanhamento da terceira Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição, de 1988 a 1994. Até 2006, os pesquisadores observaram que 3.810 participantes tinham morrido. Os que tinham maiores níveis de alfa-caroteno tiveram maior probabilidade de terem sobrevivido, mesmo depois que os cientistas controlaram variáveis como idade e tabagismo.
As pessoas com maior concentração do antioxidante tinham quase 40% menos probabilidade de terem morrido do que as com concentração menor de alfa-caroteno. Os indivíduos com níveis intermediários tinham probabilidade 27% menor de terem morrido do que aqueles com concentração menor de alfa-caroteno.
"É muito impressionante", disse o epidemiologista Chaoyang Li, principal autor do estudo, que foi publicado online no dia 22 de novembro no "Archives of Internal Medicine".
(Fonte: Folha.com)
Além de trazer a longevidade,
são ótimos alimentos para a saúde!
Comente esta matéria logo abaixo,
até breve...muito breve!
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Avós devem participar da educação financeira dos netos
Música pode melhorar equilíbrio de idosos ao caminhar
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
As mulheres vivem mais
As mulheres vivem mais
Expectativa de vida da mulher sobe para 77 anos e a do homem para 69 no Brasil.
Nascem mais homens no país, mas as mulheres vivem mais e têm expectativa de vida ainda maior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 1980 a esperança de vida das mulheres era de 65,75 anos e em 2009 passou para 77,01 anos. Já os homens viram sua expectativa de vida avançar de 59,66 anos para 69,42 anos no mesmo período.
A diferença causa atualmente um excedente de 4 milhões de mulheres no país. E as projeções do instituto apontam para 14 milhões de mulheres a mais em 2050. "Nascem mais homens que mulheres, mas, a partir do nascimento, os homens começam a morrer mais rapidamente", frisou o gerente de população e indicadores sociais do IBGE, Juarez Oliveira.
Segundo ele, o aumento na esperança de vida é "algo esperado". E lembra que o homem tem maior fragilidade no sistema pulmonar aos nascer. "Pensa-se que a criança do sexo feminino é mais frágil, mas na verdade é o contrário." O avanço da escolaridade, do sistema de saúde e das redes de saneamento básico foram fundamentais para elevar a esperança de vida do brasileiro, que passou de 62,57 anos em 1980 para 73,17 anos em 2009, o equivalente a 73 anos, dois meses e um dia.
O técnico do IBGE lembrou que a queda da mortalidade infantil causa, naturalmente, a elevação da expectativa de vida dos brasileiros. Entre 1980 e o ano passado a taxa de mortalidade infantil caiu de 69,12 por mil nascidos vivos para 22,47 por mil nascidos vivos.
De acordo com as metas do milênio, essa taxa deveria recuar para 15 por mil nascidos vivos em 2015, mas Oliveira ressaltou que a projeção feita pelo IBGE indica que a mortalidade deverá atingir 18 por mil nascidos vivos nessa ocasião.
Ele explicou que avanços na vacinação, amamentação e acompanhamento dos recém-nascidos contribuíram para a queda das mortes de bebês. Ele destacou que diversos esforços são feitos para que se atinja, em 2015, a meta do milênio para a mortalidade infantil, como a universalização do acesso ao pré-natal, as campanhas de aleitamento materno e as constantes demandas para aceleração dos investimentos em saneamento básico e em educação.
Já a violência foi as principais causas de mortes no Brasil entre pessoas de 15 a 29 anos em 2009. Entre os jovens de 15 a 19 anos este tipo de óbito respondeu por 60,29% do total, percentual que salta para 61,29% entre jovens de 20 a 24 anos e fica em 52,71% entre os de 25 a 29 anos. Os dados constam da Tábua de Mortalidade 2009, divulgada ontem pelo IBGE.
A partir dos 30 anos a tendência se inverte e as causas naturais passam a ser a principal razão de 60,18% dos óbitos ocorridos entre os brasileiros de 30 a 34 anos. Para aqueles entre 35 e 39 anos, as mortes violentas respondem por apenas 29,38% do total de óbitos.
Para Oliveira, um homem de 22 anos tem 4,5 vezes mais chance de morrer que uma mulher da mesma idade. A razão é o alto índice de mortes violentas entre os homens, quando comparado com as mulheres. Entre 15 e 19 anos, os homens respondem por 87,35% do total de mortes violentas no país, percentual que vai a 90,21% entre 20 e 24 anos, 89,36% entre 25 e 29 anos, 89,08% entre 30 e 34 anos e 87,86% entre 35 e 39 anos.
"Esperamos que isso se reverta, porque, se continuar como projetado, pode chegar a níveis insustentáveis", disse Oliveira, lembrando o excedente atual de 4 milhões de mulheres na população brasileira e a projeção de 14 milhões a mais de mulheres em 2050. "Computamos apenas os que faleceram, sem entrar em outros aspectos que geram custo para a sociedade, sobretudo para quem vai precisar de cuidados médicos para sempre e que vai, de alguma forma, deixar de exercer atividade produtiva." (Fonte: Rafael Rosas - Valor Online)
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!
Comente logo abaixo, até breve!
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Hidratação de dentro para fora
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Familiares gastadores: como lidar e fazê-los economizar mais?
Familiares gastadores: como lidar e fazê-los economizar mais?
A situação é comum para muitas famílias brasileiras: com o orçamento apertado, é necessário diminuir os gastos, mas alcançar o equilíbrio financeiro é muito mais difícil do que se esperava. Isso porque, embora alguns membros se esforcem para diminuir os gastos, outros não conseguem ter a mesma iniciativa, prejudicando as contas da casa.
Para a consultora em saúde financeira Suyen Miranda, é possível adotar algumas medidas para lidar com essas pessoas e fazer com que contribuam mais na economia de dinheiro.
Filhos consumistas
Se falta ajuda dos filhos adolescentes para gastar menos e reduzir as despesas, a dica de Suyen é conversar com eles de forma amigável, sem o tom de dono da verdade, para explicar que as contas de consumo são maiores do que a entrada de dinheiro.
"Noto que é raro o adolescente que tem uma visão clara de quanto as coisas da casa custam, pois os pais raramente compartilham dados sobre o preço da escola, da luz, etc e isso faz com que os filhos acreditem que há um depositário sem fim de dinheiro para bancar tudo isso. E eles não pensam assim por mal, simplesmente porque não foram estabelecidos limites claros no tocante a dinheiro", explica.
Já se os filhos, ou até mesmo o cônjuge, só pensam em comprar coisas de marcas, caras e modernas, é necessário explicar que, antes de gastar, é preciso planejar a compra. "Ninguém pode comprar tudo o que quer na hora que quer, mesmo quando tem recursos para isso, pois, antes de tudo, quem lida bem com o dinheiro tem controle e planejamento para a realização de seus objetivos", diz a consultora.
Ela também lembra que isso vale para o jovem que recebe mesada, pois quanto mais cedo for modificado esse comportamento, mais aumentam as chances de ter uma vida financeiramente saudável.
Já se o descontrole vem do cônjuge, a conversa franca e direta é a dica de Suyen. "Vale o parceiro tomar a iniciativa de mostrar que as contas da casa estão num patamar, e que o consumo desenfreado ou mesmo não planejado tem afetado não só as contas, mas principalmente o emocional de quem está bancando tudo isso", explica.
(Fonte: Roberta de Matos Vilas Boas)
Acredito que a principal lição é:
Explicar aos filhos que as contas de consumo
são maiores do que a entrada de dinheiro!
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QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEXTA-FEIRA
E UM MA-RA-VI-LHO-SO FIM DE SEMANA!/*--*/
Doces também têm sódio
Doces também têm sódio
Mineral, que está presente no sal grosso e no de cozinha, também é encontrado em alimentos que contêm adoçantes e conservantes.
Há quem evite alimentos muitos salgados por medo dos efeitos negativos do sódio, elemento presente no sal e que, se consumido em excesso, pode causar hipertensão. Só que o componente faz parte de uma gama de alimentos muito maior – e que inclui bolos, cereais, biscoitos, panetones, refrigerantes e o tão tradicional pão francês.
Isso ocorre, como explica a nutricionista e professora da Faculdade Evangélica, Kettelin Argo, porque o sódio faz parte de ingredientes comuns na culinária, como conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico). Ou seja, para fazer uma massa de pão, bolo ou biscoito de qualidade, também é preciso de sódio.
O assunto preocupa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No último dia 18 de novembro, a entidade divulgou uma pesquisa que aponta que a quantidade do componente nos alimentos industrializados é grande. O sódio nos doces, às vezes, não tem níveis significativos – o problema é que os porcentuais somam-se a todos os outros alimentos que a pessoa ingere durante o dia, e muitas vezes ela se esquece deles. Tudo entra na conta total do sódio. Um adulto pode ingerir, no máximo, 2.400 mg de sódio por dia.
Um bom exemplo são os refrigerantes, que, mesmo sem ter quantidade significativa do mineral, apresentam bastante diferença entre as versões light e normal. De acordo com a pesquisa da Anvisa, os refrigerantes à base de cola têm uma média de 54 mg de sódio por litro, enquanto suas versões de baixa caloria tem 97 mg por litro. O mesmo acontece com os refrigerantes de guaraná – são 81 mg de sódio por litro da versão normal contra 147 mg por litro na variação light. “Isso acontece por conta do ciclamato de sódio presente nas versões de baixa caloria dos refrigerantes”, explica a engenheira de alimentos e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Cinthia Bittencourt Spricigo.
A Anvisa determinou a redução da concentração de dois adoçantes nas bebidas light: a sacarina e o ciclamato, principalmente pelo teor de sódio que estas substâncias agregam ao produto. “As empresas têm três anos para se adequarem à nova legislação. O prazo final para implementação das modificações termina em março de 2011”, diz Kettelin Argo.
Alimentação infantil
A cena é tão comum nos filmes quanto na vida real: os cereais matinais figuram na lista dos preferidos das crianças e adolescentes. Mas é preciso estar atento aos níveis de sódio que o produto pode ter. A portaria 36/1998 da Anvisa regulamenta que, nos alimentos para crianças de até três anos, o mineral não exceda a quantia de 100 mg por 100 gramas do produto. Por isso, uma porção de 30 gramas de cereal de chocolate (uma tigelinha), que tem 192 mg de sódio, não é recomendada para esta faixa etária. “Uma criança de um a três anos deve consumir, por dia, no máximo 225 mg desse mineral – ou seja, uma única porção de cereal equivale a quase 90% das suas necessidades diárias”, explica a nutricionista Kettelin Argo. Para crianças um pouco mais velhas, que podem ingerir até 400 mg de sódio, a mesma porção representa mais de 50% das necessidades diárias.
Outro problema com relação às crianças é a quantidade ingerida de determinados produtos. Cada três biscoitos recheados de chocolate têm, em média, 89 mg de sódio. Se ela ingerir o pacote todo, ou seja, aproximadamente 165 g, estará ingerindo 490 mg do mineral.
(Fonte: Gazeta do Povo)
Quem não ficou com água na boca de ver esta imagem?
Bomba de chocolate! Literalmente uma bomba, mas difícil de resistir!
Confesso que até demorei para encontrar esta imagem, A imagem!
Mas é preciso ir com calma, nada de sair devorando...
O consumo do sal em excesso, pode causar a hipertensão.
Até breve...muito breve!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Estratégias para educar financeiramente os filhos
Preços de genéricos: 52,41% mais baratos
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Famílias têm 30% da renda comprometida até o Natal
Famílias têm 30% da renda comprometida até o Natal
O Banco Central do Brasil já alertou para o excessivo endividamento das famílias brasileiras em 2010. Dados divulgados pela autoridade monetária mostram que, nos últimos cinco anos, o número de brasileiros com dívidas superiores a R$ 5.000,00 saiu de 10 para 25,7 milhões.
Na média, cada tomador teria uma dívida de R$ 20.185, o equivalente a quase 40 salários mínimos. A maior parte das dívidas se concentra no chamado empréstimo pessoal e se refere ao crédito consignado e às operações tradicionais, com débito em conta-corrente ou mesmo em carnês, seguida dos veículos e, por fim, os financiamentos para casa própria.
O Bacen deixou o alerta de que o número de endividados pode ser maior, já que o estudo só avaliou a população bancarizada. Seus analistas temem que um percentual não desprezível desses endividados possam ter contraído dívidas superiores às suas capacidades de pagamento, favorecendo a inadimplência nos próximos períodos. O crescimento da economia, o aumento do emprego, da renda e a farta oferta de crédito são as principais razões para o aumento do endividamento.
Agora é a vez do IPEA, com seu Índice de Expectativa das Famílias. A instituição mostrou que, em outubro, 51,4% das famílias brasileiras estavam endividadas. Revela ainda que as famílias que ganham entre cinco e dez salários mínimos e as que recebem de dois a quatro estão mais endividadas: 57,7% e 57,6%, nesta ordem. Essas famílias declaram ter dívidas, contra 43,6% dos brasileiros que ganham até um salário mínimo.
O estudo revela outro aspecto curioso. Mostra que o percentual daqueles que se dizem muito endividados é maior entre os que afirmam não ter renda (16,7%). Entre os mais endividados estão famílias com renda maior do que dez salários mínimos: 11,9% afirmam estar muito endividados. Entre os que recebem de um a dois salários mínimos, o grau de endividamento alcançou 49,9%. Entre os que ganham de quatro a cinco salários, o percentual atingiu 54,7% e, dos que ganham acima de dez, 48,8% têm dívidas. Em relação aos que declaram não ter renda, 45,8% estão endividados.
A pesquisa constatou que as mulheres contraem mais dívidas que os homens, 53% delas têm dívidas e 8,3% estão muito endividadas. Já entre o público masculino, os percentuais são 48,5% e 7,6%, respectivamente.
Essa situação é agravada com a aproximação das festas de final de ano. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Fractal aponta que mais de 30% da renda dos entrevistados estão comprometidas com pagamentos de empréstimos até o Natal. Além disso, 11% dos endividados declararam que não será possível pagar suas dívidas.
Os resultados apontam para um consumo movido a crédito e para uma inflação de demanda sustentada pelo estímulo ao endividamento excessivo. Poupança e investimentos individuais foram ao longo dos últimos anos desestimulados. As famílias consumiram muito. Entretanto, os números apontam para sua fragilidade financeira. A elevação das taxas de juros pode agravar ainda mais o quadro dessas famílias e tornar a inadimplência um fenômeno expressivo no quadro do crédito brasileiro no 1º trimestre de 2011.
A investigação da Fractal revelou ainda um aumento nos gastos em alimentação. Em média, a população entrevistada na cidade de São Paulo, dedica cerca de 26% de seus ganhos com esses itens de consumo. Em camadas ainda mais pobres, o percentual chegou a até 32,5%. Esse comportamento explica o uso intensivo de cartões de crédito nos supermercados, em todas as classes. Com a alta dos preços e dos juros, o poder aquisitivo se contrai e será necessário reduzir os gastos para equilibrar os orçamentos familiares.
Mas o Ministério da Fazenda insiste em afirmar que o endividamento das famílias brasileiras é um dos menores do mundo. Compara nosso grau de endividamento ao dos países desenvolvidos e conclui que a proporção do endividamento das famílias no país em relação ao Produto Interno Bruto é baixo, embora, tomado os últimos anos, o mercado de crédito brasileiro tenha crescido a uma taxa de 15% ao ano.
No esforço de mostrar crescimento, o governo voltou-se à expansão do crédito. O país manteve seus investimentos calcados na poupança externa. Incentivou todas as formas de gastar e estimulou o endividamento individual. As iniciativas de solução ao problema do crédito ficaram cingidas aos agentes privados, que têm empreendido esforços para ensinar as famílias, principalmente as de menor poder aquisitivo, como estruturar sua saúde financeira e abrir possibilidades para a formação de suas poupanças, evitando o endividamento excessivo.
(Fonte:Celso Grisi - Executivos Financeiros)
É preciso estar de olho no orçamento familiar,
para então ter ótimas festas de final de ano,
sem preocupações com as dívidas que deixamos pelo ano...
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA!
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Analgésico é ligado a alergias em crianças
Analgésico é ligado a alergias em crianças
O uso do paracetamol em crianças pode estar ligado ao desenvolvimento de alergias e asma mais tarde em suas vidas, segundo um estudo.
Mas maiores pesquisas são necessárias para esclarecer essa descoberta, e os benefícios do paracetamol para controlar a febre ainda são maiores do que o potencial para o desenvolvimento posterior de alergias, disse Julian Crane, professor da Universidade de Otago, em Wellington, autor do estudo.
"O problema é que o paracetamol é dado livremente às crianças", afirmou.
O relatório, publicado na revista "Alergia Clínica e Experimental", é baseado no Estudo Cohort em Asma e Alergia, da Nova Zelândia, que investigou o uso de paracetamol em 505 crianças na cidade de Christchurch e 914 crianças entre 5 e 6 anos de idade na mesma cidade para ver se desenvolviam sinais de sensibilidade para asma ou alergias.
"A maior descoberta foi que crianças que usam paracetamol antes dos 15 meses de idade (90 %) tinham mais de três vezes maior probabilidade de se tornarem sensíveis a substâncias alérgicas e duas vezes mais probabilidade de desenvolver asma aos 6 anos em relação às crianças que não usam paracetamol", disse Crane, em comunicado.
"No entanto, ainda não sabemos por que isso ocorre. Precisamos de testes clínicos para ver se essas associações são causais ou não, e esclarecer o uso dessa medicação."
Mas as descobertas mostram um risco maior para aqueles com graves sintomas de asma.
Ele disse que na falta de outras opções e estudos confirmando uma ligação causal, o paracetamol deveria continuar sendo usado por enquanto.
"Se eu tivesse um filho com febre, eu lhe daria paracetamol", acrescentou. (Fonte: Folha.com)
É aquela velha história...'tudo com moderação, sempre!'
ainda mais se tratando de medicamentos!
Comente.
Até breve...muito breve!
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Crise anunciada
Crise anunciada
Especialistas dizem como vencer os dilemas e encarar as transformações que ocorrem a partir da meia idade.
Estabilidade no trabalho, casamento sólido, casa própria quitada. Assim deve estar a vida aos 40 anos. Quem dá conta de tanta exigência? As transformações vão além do espelho. As mudanças que o tempo provoca nos corpos e mentes de homens e mulheres podem desencadear terremotos em todas as áreas, da afetiva ao desempenho profissional. Os dilemas da meia idade, asseguram especialistas, não dependem de gênero.
As pressões vêm de todos os lados. É tempo de emprego estável, de ser dono da própria casa, de ter uma boa conta bancária, de exibir um corpo saudável e em forma, além de uma prole equilibrada. Poucos dão conta. "Essa é uma fase em que os questionamentos tornam-se frequentes e a pessoa apresenta sintomas de ansiedade por se importar muito com o que os amigos observam de suas próprias mudanças físicas", afirma a psicóloga Catharina Arnoldi.
Se a cabeça não está bem o corpo padece. "Os primeiros sintomas de que a crise está se instalando são dores de cabeça, enxaqueca, problemas de pressão. Diante da vulnerabilidade do organismo, é comum surgirem dificuldades respiratórias como bronquite, asma, pneumonia, falta de ar. Além de problemas de pele, acidez estomacal, disenterias, gastrite. Ou seja, cada um expressa de uma forma", aponta Catharina.
Homens e mulheres são afetados com a mesma intensidade, mas em aspectos distintos. Enquanto elas se envolvem mais com as questões familiares e afetivas, o sexo oposto preocupa-se mais com o aspecto profissional e financeiro. "Os homens têm mais dificuldade em admitir o problema e procurar ajuda. Preocupam-se, fundamentalmente em não demonstrar fragilidade", avalia a psicóloga.
Adaptação torna-se, assim, uma palavra-chave. "A palavra crise vem do grego krisis, e significa decisão. Portanto, uma crise se refere a um momento decisivo em algum assunto de importância. Toda crise gera mudanças pois quebra a continuidade, mudanças que obrigam a abandonar algumas coisas e adotar outras", analisa a psicóloga Ana Maria Heinsius.
A fase, portanto, pode significar revisão e, muitas vezes, mudança de rota. "Conviver e aceitar o fato de estar envelhecendo é o primeiro passo para não sofrer tanto com a tal crise. E se você se estuda, faz um acompanhamento do seu corpo, fica mais atento como ele funciona, terá mais facilidade de detectar a crise antes que as doenças se instalem", conclui Catharina.
(Fonte: Mais de 50)
Toda crise gera mudanças, pois quebra a continuidade,
aí então é chegada a hora de abandonar algumas coisas
e adotar outras, sempre colocando na balança o que
será melhor para você!
A idade pouco importa, você deve estar sempre em BUSCA da sua FELICIDADE! Comente,
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA TERÇA-FEIRA!
4 mitos sobre pressão arterial
4 mitos sobre pressão arterial
1. Quando a pressão está baixa, colocar uma pitada de sal embaixo da língua resolve?
MITO: Pode elevar temporariamente o nível da pressão, mas não é a melhor forma de resolver. Para elevar a pressão, o corpo deverá reter líquido e isso não acontece imediatamente com a ingestão de sal. A forma ideal para amenizar os desconfortos da pressão baixa é tomar muito líquido, por exemplo, água e, caso esteja muito sintomático, deitar-se no chão mantendo as pernas levantadas acima da cabeça.
2. Hipertensos não podem fazer atividade física?
MITO: Eles podem fazer, mas após avaliação de um cardiologista, dependendo da idade, com a realização prévia do teste de esforço. Além disso, pode ser muito útil o acompanhamento por parte de um professor de educação física. Os exercícios promovem melhor adaptação do coração e dos vasos às alterações fisiológicas que ocorrem nos momentos de estresse físico e mental, ajudam na perda de peso, melhoram o controle do diabetes e diminuem o estresse, pois propiciam maior socialização do indivíduo.
3. Musculação ajuda a controlar a pressão alta?
MITO: O hipertenso pode fazer musculação apenas após avaliação criteriosa do cardiologista, lembrando que essa prática pode até mesmo piorar a hipertensão.
4. Histórico familiar de pressão alta indica que a pessoa será hipertensa?
MITO: Ela deve ficar atenta, mas não necessariamente terá o problema, embora o fator genético seja fundamental. Fatores como fumo, álcool, sedentarismo, má alimentação e obesidade também são relevantes para determinar quem será ou não hipertenso.
(Fonte: Uol - Redação do Portal “O que eu tenho?”)
Sempre que passamos mal, com pressão baixa, logo corremos
colocar sal embaixo da língua, mas não é o correto, pois precisamos
que o corpo retenha líquido e o melhor a fazer é beber sempre a famosa
e boa ÁGUA!
Comente, até breve...muito breve!
Ah, você já tomou água hoje?
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Bebedeiras nos fins de semana aumentam o risco cardíaco, diz estudo
Bebedeiras nos fins de semana aumentam o risco cardíaco, diz estudo
Homens moradores da cidade de Belfast, Irlanda do Norte, local aonde beber grandes quantidades de bebidas alcoólicas nos fins de semana é um fato comum, são muito mais propensos a sofrer complicações cardiovasculares do que os homens franceses, cujo consumo total de álcool costuma ser maior,no entanto, é distribuído uniformemente ao longo da semana. Esta é a principal constatação de pesquisadores franceses da Universidade de Toulouse (França).
Um estudo que inclui cerca de 10.000 homens de meia-idade descobriu que os homens de Belfast apresentam um risco relativo 76% maior de sofrer uma infarto do miocárdio (ataque cardíaco) ou morte de origem cardíaca, quando comparados com os homens franceses da mesma idade, após o ajuste de outros fatores de risco cardiovascular.
O consumo regular e moderado de álcool ao longo da semana, padrão típico dos homens de meia idade na França, está associado a um baixo risco de doença isquêmica do coração (obstruções das artérias do coração por placas de gordura), enquanto que as grandes ingestões de álcool nos fins de semana (padrão binge drinking), mais prevalente entre os homens de Belfast, confere um maior risco cardiovascular", disseram os autores do estudo.
Os abstêmios franceses eram significativamente mais propensos a sofrer eventos cardiovasculares do que os bebedores regulares, que apresentaram uma taxa de risco um pouco menor. Esta associação não foi observada entre os homens de Belfast.
"Existem fortes evidências que o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas, seja o vinho, cerveja ou destilados, ajuda a prevenir um ataque cardíaco. Embora o presente estudo apresente limitações, os homens de meia idade devem estar cientes de que, se eles são bebedores irregulares e pesados, as possíveis propriedades cardioprotetoras do consumo moderado de álcool se perde, e, ao contrário, eles podem estar sob um risco aumentado de ter um ataque cardíaco. Vale a pena ressaltar que o consumo regular e moderado de álcool não deve ser estimulado com a finalidade de proteger o coração", concluem os autores do estudo.
(Fonte: Uol – Saúde - British Medical Journal)
QUE VOCÊ TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!
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Quantos anos a mais você quer?
Quantos anos a mais você quer?
Descubra os hábitos que prolongam a vida e saiba como ganhar até dez anos extras.
O brasileiro vive mais e, ano a ano, ganha mais tempo, diz o IBGE. Chegamos a uma expectativa média de 73,17 anos, em 2009, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Se a esperança de vida já se alonga, é possível esticar, na prática, esse tempo, apregoam cientistas em todo o mundo. Sabendo escolher a pesquisa a seguir, é possível ganhar até dez anos além.
O casamento, por exemplo, quem diria, pode render pelo menos quatro anos, dependendo do tipo de união e de convivência que se estabeleça. Consumir álcool com moderação, mas diariamente, também rende frutos na tábua da longevidade. Nós reunimos os principais estudos que demonstram a chave para chegar lá.
Confira abaixo.
Comer chocolate: um ano. Um estudo realizado na Universidade de Harvard resultou em uma ótima notícia para os chocólatras. Os participantes da pesquisa que comiam de uma a três barras de chocolate meio amargo por mês viviam cerca de um ano a mais que os abstêmios do doce. O chocolate pode prolongar a vida porque o cacau, sua matéria prima, é riquíssimo em antioxidantes, e isso evita o envelhecimento da pele, ajuda a controlar o colesterol e traz diversos outros benefícios. “Ele ajuda a combater o envelhecimento precoce”, explica a nutricionista Andréia Gomes. Sem exageros, o chocolate pode ser comido sem culpa.
Beber álcool: de dois a cinco anos. Um estudo publicado no The Journal of Epidemiology and Community Health (Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária, em tradução livre) comprovou que além de trazer benefícios à saúde, como o Maisde50 já mostrou, o álcool pode aumentar a expectativa de vida. A pesquisa acompanhou 1.400 homens por 40 anos e observou que aqueles que ingeriam uma média de 20 gramas de álcool por dia viviam cerca de dois anos a mais que os que não bebiam ou exageravam na quantidade. Se também fossem consumidas dois gramas diárias de álcool vindo do vinho, mais três anos eram acrescentados. “Uma taça de vinho tinto ao dia é altamente recomendada”, diz Gomes.
Ser feliz: dez anos. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Kentucky estudou um grupo de freiras e observou que aquelas que eram mais felizes e repletas de emoções positivas viviam cerca de uma década a mais que as outras. Então, nada de estresse e preocupação. Para viver mais, é preciso relaxar, aproveitar as coisas simples e fazer da busca pela felicidade uma prioridade na vida.
Manter o peso ideal: de três a dez anos. Estudiosos da Universidade de Oxford descobriram, com base em pesquisas principalmente européias e norte americanas, que a obesidade moderada pode reduzir a vida em três anos, enquanto que a severa pode roubar uma década inteira da expectativa de vida de uma pessoa. “A gordura em excesso pode promover o aparecimento de doenças degenerativas”, afirma Gomes.
Comer bem: até 6,6 anos. Especialistas da Universidade de Erasmus, na Holanda, desenvolveram uma dieta saudável e saborosa que pode esticar a vida em cerca de 6,6 anos. O cardápio se baseia em frutas, vegetais, peixes, alho, amêndoas, chocolate e vinho. Além de aumentar a longevidade, a dieta ajuda a combater problemas cardíacos. E não pesa no bolso.
Praticar exercícios: 3,7 anos. Também na Universidade de Erasmus, pesquisadores acompanharam mais de cinco mil pessoas de meia idade e idosas e observaram que aqueles que praticavam exercícios moderadamente viviam até 3,7 anos a mais que os outros. O principal fator do aumento do tempo de vida é que exercícios físicos ajudam a impedir doenças cardíacas. Fazer uma caminhada de 30 minutos cinco dias por semana já dá conta do recado.
Ter uma atitude positiva: 7,5 anos. Ver o avançar da idade com bons olhos aumenta a expectativa de vida, é o que descobriram pesquisadores da Universidade de Yale. Acompanhando um grupo de 600 indivíduos com mais de 50 anos e suas percepções de envelhecimento, os cientistas notaram que aqueles que eram otimistas e aceitavam bem as mudanças que o tempo trazia à mente e ao corpo viviam em média 7,5 anos a mais que os que se postavam negativamente com relação ao processo. Sorrir para a segunda metade da vida é uma das chaves para vivê-la por mais tempo.
Se casar: de quatro a dez anos. O casamento pode aumentar a vida em até quatro anos para mulheres e dez para homens, segundo um estudo da Universidade de Chicago. Homens casados vivem mais porque adotam menos riscos e um estilo de vida mais saudável. Já as mulheres casadas estendem a vida graças ao bem estar financeiro proporcionado pelo casamento.
(Fonte: Mais de 50)
Siga estas dicas e tenha muitos anos a mais,
Afinal, nenhuma delas é ruim, não?
Sempre com moderação /*--*/
Até breve...muito breve!