segunda-feira, 21 de março de 2011

Classe C domina alta em higiene e beleza

O consumo de produtos de higiene pessoal e beleza cresceu entre as classes mais baixas, mostra levantamento feito pelo instituto Data Popular a pedido da Folha. A penetração desses produtos, ou seja, o percentual de pessoas dessas classes que os consome - teve forte alta entre 2003 e 2010. O uso do creme facial, por exemplo, cresceu 160% entre os consumidores da classe C (que ganham entre três e 10 salários mínimos). Hoje, 60% dessa faixa de renda usa o produto --mesmo percentual das classes AB. Os gastos com higiene e beleza nessa faixa de renda cresceram 725% em oito anos, de R$ 2,4 bilhões em 2002 para R$ 19,8 bilhões em 2010. O fortalecimento da classe C beneficiou as empresas que apostaram no segmento. A Hypermarcas, que fez aquisições no setor e detém marcas como Monange e Bozzano, teve alta de 31% nas vendas até setembro de 2010. A Jequiti, braço de cosméticos do grupo Silvio Santos, registrou crescimento de 86% no ano passado. RENDA "Os anseios das classes mais baixas por produtos de higiene e beleza são semelhantes aos das outras classes. É só melhorar o poder aquisitivo da população que eles consomem mais", afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). Além disso, de acordo com Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto Data Popular, a indústria também teve mudanças. Ele cita a queda no preço médio dos produtos, além de uma melhora nos canais de distribuição. "Antes, as pessoas iam a um supermercado na periferia e encontravam uma marca de xampu. Hoje em dia, você encontra três ou quatro para cada tipo de cabelo." (Fonte: Giuliana Vallone – Folha de São Paulo) Comente esta matéria logo abaixo, Até breve...muito breve! /*--*/

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