quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Aposentadoria sem apuros

Veja os 15 erros mais comuns apontados por eles.

1 - Acreditar que todo o dinheiro da aposentadoria tem que estar "seguro".

É arriscado colocar todos os ovos em uma única cesta, ou seja, aplicador tudo na poupança. O ideal é diversificar os investimentos, mesmo que as aplicações sejam conservadoras, como renda fixa e planos de previdência.

2 - Achar que contratar um plano VGBL ou PGBL resolverá tudo.
Há bancos ou seguradoras que cobram taxas abusivas. É preciso verificar se, depois de descontado todas as cobranças sobre o investimento, o retorno será o esperado. É importante lembrar do pagamento do imposto de renda.

3 - Escolher plano de previdência com renda vitalícia ou por prazo determinado.
É aconselhável optar pela modalidade de renda em forma de percentual do saldo poupado. Ou seja, ao atingir a idade da aposentadoria, a renda será proporcional ao saldo que foi acumulado.

4 - Achar que ainda é cedo para pensar em aposentaria ou a enxergar como o fim da linha.
Quanto mais cedo se começa a poupar, menos será preciso desembolsar mensalmente. O pensamento de que aos 65 anos o fim estará próximo é herança de quando a expectativa de vida era baixa.

5 - Comprar um imóvel para receber aluguel na aposentadoria.
O imóvel requer gastos com manutenção, sofre depreciação e o reajuste do aluguel normalmente não acompanha a valorização do mercado. Além disso, não tem liquidez: não se pode vender uma fração frente à uma necessidade.

6 - Não ter fundo de emergência pode antecipar o uso da aposentadoria.
Tenha um orçamento financeiro que contemple as despesas fixas e as variáveis, uma cota para "sonhos" e uma outra para imprevistos. Caso um fato modifique essa estrutura, seja para pior ou melhor, refaça as contas.

7 - Não aceitar queda temporária no padrão de vida.
Ao sair de casa, seja para casar ou morar sozinho, muitos jovens não encaram a queda do padrão de vida que tinham ao viver com os pais. Em resposta às pressões sociais, acabam usando boa parte da renda para manter esse patamar.

8 - Comprar um imóvel de forma precipitada.
Muitos acham que os filhos têm de sair de casa só quando puderem comprar o bem. Se a renda do jovem não for alta, terá de financiar o imóvel por um longo prazo. E, se estiver em ascensão profissional, perderá a mobilidade de mudar de emprego.

9 - Crer que está tarde demais para planejar a aposentadoria.
Quem está na reta final para deixar de trabalhar (menos dez anos) e ainda não tem recursos para o futuro, deve prolongar a carreira ou se profissionalizar como investidor para acelerar a formação de poupança.

10 - Não refazer os cálculos depois de o INSS anunciar mudanças.
No início do planejamento é aconselhável procurar o INSS e se inteirar das atuais regras. E, a partir de então, refazer as contas diante de qualquer alteração. O atual teto para o INSS é de R$3.691,74.

11 - Colocar todas as economias nas ações ou em fundos de pensão da empresa onde trabalha.
Por mais que se goste e acredite na empresa onde se trabalha, nunca deve-se concentrar sua aposta. Se a empresa quebrar, você não terá a quem recorrer para recuperar o dinheiro perdido.

12 - Resgatar os recursos do fundo de pensão quando se desliga da empresa
Ao retirar o dinheiro cedo demais, não se aproveita o benefício tributário, por meio do qual a alíquota do IR cai com o tempo. Pode se optar pela portabilidade para outro fundo de pensão ou para um fundo de previdência aberta.

13 - Calcular que as despesas após a aposentadoria serão menores.
Especialistas se divergem sobre a teoria de que a pessoa deve almejar uma renda de pelo menos 65% a 70% da renda do ápice da carreira. O consumo com lazer e saúde podem requerer uma renda maior do que exigem no presente.

14 - Preferir consumir do que fazer poupança por considerá-la privação de felicidade.
A turbulenta história brasileira criou uma série de "vícios". Entre eles, o imediatismo que mina a capacidade de poupança. Pessoas continuam deixando de poupar, mas tudo é questão de equilíbrio.

15 - Usar o dinheiro da poupança para outros fins.
Não o use mesmo tendo a crença que pegou, temporariamente, o dinheiro "emprestado" de sua própria poupança. Mas, no caso de endividamento, leve em conta os benefícios de não desperdiçar o seu dinheiro com juros

(Fonte: Cristiano Brasil, Gustavo Cerbasi, Lilian Gallagher, Reinaldo Domingos e Paola Carvalho - Folhapress)

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