sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dos 17 aos 70

Especialista em moda fala sobre o estilo ideal para as mulheres maduras.

A revista “Vogue” americana, bíblia da moda internacional, tem dedicado os números de agosto às mulheres maduras. A “Age Issue” já fotografou celebridades dos 17 aos 70 anos, mostrando que não existem barreiras da moda contra a idade, especialmente quando existe bom senso.

A sugestão desta abordagem em todas as idades foi da famosa escritora Judith Krantz, 73 anos, que escreveu para a editora da revista, Anna Wintour, para reclamar que não se identificava e nem conseguia vestir nenhuma das roupas que apareciam nos editoriais, mesmo sendo magra e rica.

A própria editora, com mais de cinquenta anos, já andava ouvindo os conselhos da filha adolescente para renovar o guarda roupa, que na opção de não querer “parecer moderna demais” apelava para os clássicos.

Baseada nesta realidade a revista saiu na frente e deu um passo em direção a este segmento importante do mercado consumidor. Afinal, mulheres maduras, especialmente as que trabalham, sustentam boa parte do mercado de moda de alto luxo e as descobertas no campo de estética e medicina permitem saúde, beleza e clientes por mais tempo.

Com manequins e celebridades de mais idade, a Vogue atualiza a mulher madura, sem ninguém parecer vulgar ou “cocota”. Ficar velho é um processo natural, mas aparentar jovialidade só depende de cada pessoa. Já existem muitos recursos e cuidados para controlar o envelhecimento, mas a verdadeira juventude está na cabeça e como reflexo, no estilo que impomos no guarda roupa.

Para sempre parecer jovial, sem importar a idade, é fundamental copiar os jovens. Não nas roupas, mas sim no conceito. A moda atual entre a moçada é completamente desglamourizada e confortável. Mixar estilos de uma maneira surpreendente rejuvenesce mais do que tentar a caretice de combinar “brincos iguais ao colar”.

É impossível reverter os anos biológicos, mas com um figurino esperto, dá para parecer e se sentir mais jovem, em um momento histórico em que o status de permanecer jovem é mais importante que o de ser rico.
(Fonte: Mais de 50 – Xigo Gonçalves)

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