segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Casamento feliz aumenta sobrevivência de pacientes cardiácos

Ter um casamento feliz parece ser uma ótima forma de aumentar o tempo de vida, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Rochester, em Nova York.

O estudo mostrou que pessoas que têm um casamento feliz e se submetem a cirurgia de revascularização têm três vezes mais chances de viver 15 anos a mais que outras nas mesmas condições de saúde, mas que não são casadas.

"Há algo num bom relacionamento que ajuda as pessoas a permanecerem vivas", disse Kathleen King, professora emérita da Escola de Enfermagem da Universidade de Rochester e autora que liderou o estudo, publicado online na "Health Psychology", uma publicação da Associação Psicológica Americana.

Na verdade, o efeito da satisfação conjugal é tão importante para a sobrevivência após a cirurgia como fatores de risco mais tradicionais, como o uso do tabaco, a obesidade e a pressão arterial elevada, de acordo com o coautor Harry Reis, professor de psicologia da Universidade de Rochester.

Mas a vantagem do casamento é diferente para homens e mulheres. Para os homens, a união em geral está relacionada a maiores taxas de sobrevivência e, quanto mais satisfatória for a relação, maior a taxa de sobrevivência. Já para as mulheres, a qualidade do relacionamento é ainda mais importante.

Enquanto casamentos infelizes proporcionam virtualmente nenhuma sobrevivência para elas, uniões felizes aumentam em quase quatro vezes essa taxa para uma mulher, descobriram os pesquisadores.

- As esposas precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher dividendos saudáveis - explica Reis. - Mas a recompensa para a felicidade conjugal é ainda maior para elas do que para eles.

Alguns estudos sugeriram que o casamento não é benéfico para as mulheres, explica Reis. Mas por focar no nível de satisfação, essa pesquisa proporciona uma imagem diferenciada.
(Fonte: Agência O Globo)

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